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Zelensky errou também com os presentes para o Papa

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17 Mai 2023

"[...] Zelensky preconizou que a Itália terá que enviar seus filhos para combater a sua própria guerra se, não sendo derrotada, a Rússia proceder para a invasão dos Países Bálticos pertencente à OTAN, como explica a "teoria do dominó" usada na época pelos Estados Unidos para motivar a Guerra do Vietnã. Por sua vez, Zelensky, que devia representar o papel do triunfador como defensor da Cristandade e da Europa, pelo que já lhe havia sido conferido o prêmio Carlos Magno, errou completamente o alvo", escreve Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 16-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

No último sábado cruzaram-se duas viagens sobre a Europa. Uma da Inglaterra para a Ucrânia, a outra da Polônia para Roma. A primeira é aquela dos mísseis britânicos de longo alcance (250 km), prova do fato de que o ministro da defesa britânico cumpriu suas promessas, o que é de certa forma preocupante porque ele já havia feito uma promessa semelhante para mísseis de urânio empobrecido.

A segunda é a viagem de Zelensky a Roma. Sobre isso é bom rever o papel desempenhado pelos três protagonistas: a Itália, o presidente ucraniano e o Papa. A Itália montou todo o palco da visita. Mandou buscá-lo com o avião presidencial; preparou uma cidade segura para ele, guarnecida por 1.500 seguranças, franco-atiradores nos telhados, aviões no céu e lanchas no Tibre; não deixou faltar nada no tour institucional, o Quirinale, Palazzo Chigi, o Vaticano, o Altar da Pátria; prometeu-lhe amizade eterna, “além deste conflito, além do inimigo, além da invasão”, como disse Giorgia Meloni no oitavo minuto de seu discurso: ficamos sabendo assim que temos um inimigo (palavra nunca pronunciada na enxurrada de debates desde o início da guerra), que esse inimigo é a Rússia, que existe um eixo Roma-Kiev, que juntos venceremos e que queremos cooptar a Ucrânia para a OTAN, dando assim uma nova isca ao casus belli; tudo isso, ao que parece, não em nome dos tantos que se compadecem e querem apenas ajudar o país agredido a se defender, mas daquela parte menor da direita da nossa “nação” que quer compartilhar as glórias e o destino da Ucrânia armada; isso foi entendido de primeira pelo presidente Zelensky que preconizou que a Itália terá que enviar seus filhos para combater a sua própria guerra se, não sendo derrotada, a Rússia proceder para a invasão dos Países Bálticos pertencente à OTAN, como explica a "teoria do dominó" usada na época pelos Estados Unidos para motivar a Guerra do Vietnã.

Por sua vez, Zelensky, que devia representar o papel do triunfador como defensor da Cristandade e da Europa, pelo que já lhe havia sido conferido o prêmio Carlos Magno, errou completamente o alvo.

Ele não tinha vindo para Mattarella defender a causa de uma paz sem rendição, porque já tinha feito isso na Noruega, nem tinha vindo para se encontrar com Meloni, porque ela mesma já tinha ido a Kiev para dar curso ao idílio. Ele tinha vindo para o Papa, que ama a Ucrânia tanto quanto a Rússia, que não pretende ir a Kiev sem ir também a Moscou, que está procurando caminhos para uma missão de paz e que todos apontam como o único possível artífice de uma mediação para fins de uma trégua e uma negociação responsável e leal. O triunfo teria sido puxar para seu lado o Papa, afastá-lo de sua imparcialidade, desviá-lo da ideia de falar com Putin, pouco confiável e criminoso como é, ensiná-lo a não colocar no mesmo plano vítima e agressor, alinhá-lo entre os apoiadores ocidentais da Ucrânia, vítima mas também redentora das terras perdidas e única juíza das condições de paz a serem alcançadas através da vitória. Para isso, o presidente trouxe consigo uma tabela com a lista dos pontos a serem tratados.

O Papa acolheu-o com um sorriso, esperando-o à porta, junto à sala de audiências já que o carro de Zelensky com a escolta entrou não pelo arco das visitas oficiais, mas pelo portão da Piazza Sant'Uffizio, onde os peregrinos entram para a audiência das quartas-feiras. Nos vinte minutos de conversa (mais os vinte minutos do intérprete), o Papa não falou de política. Ele disse que reza pela Ucrânia (como faz em todas as ocasiões), confirmou sua preocupação humanitária, especialmente pelas pessoas mais frágeis, vítimas inocentes do conflito. Em seguida, ele presenteou Zelensky com um ramo de oliveira de bronze e seus documentos sobre a fraternidade humana e sobre a paz.

Zelensky depois relatou ter falado das crianças "deportadas" e deu ao Papa uma Nossa Senhora pintada em uma chapa à prova de balas e, depois, cometeu um erro não menos grave do que aquele que cometeu com Israel quando comparou a desventurada ucraniana ao Holocausto: acrescentou como presente ao Papa um ícone de Nossa Senhora com o menino, onde, porém, o menino não está, substituído por uma rasura preta. A intenção é simbolizar a "perda" das crianças ucranianas durante a guerra, mas para o Papa e para os cristãos a "perda" do menino Jesus significaria a perda do Messias, da própria razão de ser da Igreja, e significaria anular o ramo de oliveira que no Domingo de Ramos recorda Jesus aclamando por multidão, testemunha do Pai, e apagar o Jesus crucificado e ressuscitado (“O mundo não me verá mais, mas vós me vereis”).

O dia terminou com a triste conclusão tirada por Zelensky no rito oficiado à noite por Bruno Vespa: "Respeito o Papa, mas não precisamos de mediadores".

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