ONU (OMM) adverte: ‘O mundo deve se preparar para a chegada de um El Niño com temperaturas recordes’

Foto: user6702303 | Freepik

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

04 Mai 2023

O mundo deve se preparar para a chegada de uma corrente quente do El Niño, que este ano aumentará as temperaturas para níveis recordes: afirmou em Genebra a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

A reportagem é publicada por ONU Itália, 03-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

“O aparecimento do El Niño provavelmente levará a um novo pico no aquecimento global e aumentará a possibilidade de novos recordes de temperatura”, afirmou Peter Taalas, chefe da Organização Meteorológica Mundial das Nações Unidas.

O El Niño é um fenômeno de aquecimento do Pacífico tropical central e oriental, até às costas do Peru e do Equador. Repete-se em intervalos de 2 a 7 anos e dura de 9 a 12 meses. Traz ondas de calor, secas e inundações em várias partes do mundo. Em especial, chuvas em partes da América do Sul, no sul dos Estados Unidos, no Chifre da África e na Ásia Central, e secas na Austrália, Indonésia e partes da Ásia meridional. O El Niño no verão alimenta os furacões no Pacífico centro-oriental e os segura sobre o Atlântico.

O fenômeno oposto, chamado La Niña, consiste no resfriamento da mesma área do Pacífico tropical central e oriental. Nos últimos três anos, o La Niña se repetiu constantemente. Segundo a Organização Meteorológica Mundial, o ano mais quente desde que há registros científicos, o 2016, foi assim devido ao efeito combinado de um El Niño muito forte e do aquecimento global de origem humana.

“O mundo deveria se preparar para o aparecimento do El Niño – alerta Taalas -. Isso poderia trazer alívio para a seca no Chifre da África, mas também poderia desencadear eventos meteorológicos extremos. Isso ressalta a necessidade da iniciativa lançada pela ONU 'Primeiro alarme para todos', para estabelecer sistemas de alerta antecipados para os eventos excepcionais em todos os países do mundo".

Naturalmente, o quadro climático traçado pela ONU tem uma série de repercussões gravíssimas na capacidade de resiliência de muitos países a essas mudanças climáticas tão violentas, atingirá o setor de alimentação e incentivará ainda mais as migrações chamadas climáticas, numa espiral que parece afastar cada vez mais o cumprimento dos objetivos traçados pela Agenda da ONU para 2030

Leia mais