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Encantar a política – Cuidar da casa comum. Artigo de Sandoval Alves Rocha

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18 Outubro 2022

 

"Refletir sobre a Casa Comum promove a ampliação dos horizontes, colocando os interesses coletivos na frente dos interesses pessoais. A perspectiva da Ecologia Integral projeta propósitos de repercussões globais, levando em consideração não somente o bem da sociedade, mas o bem do planeta", escreve Sandoval Alves Rocha, padre jesuíta, doutor em Ciências Sociais pela PUC-Rio, professor da Escola de Humanidades da Unisinos e Assessor do Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental – Sares, sediado em Manaus.

 

Eis o artigo.

 

O 4º Capítulo do Caderno Encantar a Política continua mostrando a beleza da política e a necessidade de que ela seja tomada como instrumento de realização do bem comum. Este bem comum tão valorizado pela Igreja Cristã e pela Sociedade inclui também o planeta, que é a nossa casa comum. Já no início, o texto destaca uma animadora frase retirada do livro do Gênesis, que conta o início de tudo: “Deus viu tudo quanto havia feito, e achou que era muito bom” (Gn 1,3).

 

Esta frase retrata uma visão positiva da natureza e nos convida a lançar um olhar contemplativo e respeitoso sobre o planeta, identificando as forças e as dinâmicas naturais que possibilitam a vida e a sua continuidade. Tal percepção também nos impele a ampliar os horizontes, integrando a natureza à nossa teia de relações conscientes, dotadas de propósitos e sentidos. À medida que atribuímos “bondade” à natureza a enxergamos como algo que deve ser valorizado, cuidado e protegido.

 

Diante disso, nossa responsabilidade não será mais somente para com os nossos semelhantes, os humanos, mas também para com as inúmeras espécies animais e vegetais, assim como os incontáveis eventos naturais que compõem o planeta. Trata-se de um salto de qualidade na nossa visão de mundo e na nossa relação com ele. Ademais, a interdependência entre os diversos seres da natureza também mostra que somos intimamente ligados a ela e ao que acontece com ela.

 

Essa interdependência umbilical indica que a destruição operada contra a natureza também nos afeta e nos destrói. Estamos passando por uma pandemia, que é resultado da forma como tratamos a natureza, desembocando na morte milhões de pessoas. Isso exige uma mudança radical no nosso modo de vida e nos impõe questionarmos os valores que nos orientam na sociedade atual. Ancorarmos o sentido das nossas vidas na obtenção de lucros, na acumulação de propriedades privadas e em um consumismo exacerbado tem produzido uma grave crise socioambiental que coloca todos e todas em perigo.

 

Os efeitos da destruição da natureza podem ser vistos de forma mais evidente na vida dos pobres. As pessoas economicamente mais vulneráveis são as primeiras que sofrem pelos danos causados à natureza e as que mais padecem com a devastação da nossa casa comum. Por isso, é possível perceber que o grito da Terra repercuta no gemido dos pobres. É uma questão de justiça identificar os principais causadores desses desastres (grandes empresas extrativistas, mineradoras, multinacionais, bancos, agropecuária e agronegócio) e exigir deles uma atitude de retratação.

 

Os ricos têm uma imensa dívida para com os pobres assim como os países do Norte do planeta têm uma enorme dívida para com os países do Sul. O aquecimento causado pelo enorme consumo de alguns países ricos tem repercussões nos lugares mais pobres da Terra, onde o aumento da temperatura, juntamente com a seca, tem efeitos desastrosos no rendimento das plantações (Laudato Si', n. 51).

 

É nesse momento que a política pode forjar sociedades justas e sustentáveis. Essa é a ocasião em que as pessoas de boa vontade podem eleger representantes empenhados na preservação da natureza e na realização da justiça social. No Brasil a falta de representantes honestos tem criado um cenário desfavorável para a natureza e para os pobres, mas a possibilidade de mudança nos atuais quadros políticos (Presidente da República, Senadores, Governadores e Deputados) injeta um ar de esperança.

 

Refletir sobre a Casa Comum promove a ampliação dos horizontes, colocando os interesses coletivos na frente dos interesses pessoais. A perspectiva da Ecologia Integral projeta propósitos de repercussões globais, levando em consideração não somente o bem da sociedade, mas o bem do planeta. Precisamos ter essa “visão mais ampla da realidade” se quisermos viver em harmonia com a Terra, sua comunidade de vida e com toda a Humanidade.

 

A mudança de rota estará bem encaminhada com a mudança dos políticos que hoje administram o país. Eles deixam marcas de morte no presente e projetam um futuro inabitável para as próximas gerações. A omissão, o pacto ou a oposição a esses administradores nos renderão maldições ou bendições. Tudo depende de como abraçamos hoje a política, fazendo dela instrumento de mudança ou a utilizando para agravar o cenário que já nos envolve.

 

Leia mais

 

  • Migrações Climáticas e Cuidado da Casa Comum
  • Migração climática e o cuidado da Casa Comum: uma perspectiva global
  • Fazer causa comum com os pobres e a casa comum. Carta do Encontro Comboniano de Ecologia Integral
  • A casa comum como portadora de direitos
  • Uma só família em uma casa comum: o apelo conjunto aprovado pelo encontro “Fé e ciência rumo à COP26”
  • Bem comum e justiça social: agora mais do que nunca. Manifesto de mais 110 bispos, arcebispos e cardeais
  • Teologia como bem comum: é preciso restitui-la ao seu destino popular, à multidão
  • O bem comum e a política. Artigo de Enzo Bianchi
  • Como viver a ecologia integral, por Adrien Louandre
  • Ecologia integral para um planeta feliz

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