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Vacinas: “Não deixemos o cuidado da nossa saúde nas mãos das multinacionais.” Artigo de Fabrizio Barca e Massimo Florio

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14 Julho 2022

 

É preciso criar uma grande infraestrutura pública supranacional e sem fins lucrativos, um “Cern” biomédico que disponibilize vacinas, medicamentos, testes de diagnóstico e outras inovações aos governos.

 

A opinião é de Fabrizio Barca, do Fórum Disuguaglianze e Diversità, e de Massimo Florio, da Universidade de Milão e do Fórum Disuguaglianze e Diversità. O artigo foi publicado por La Stampa, 13-07-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

A pandemia da Covid-19 não está domada. São necessárias novas vacinas e medicamentos para enfrentar as variantes. Quem os produzirá? A que preço? Com que política de distribuição?

 

Os governos apoiaram por décadas a pesquisa pública, desde os National Institutes of Health (Nih) de Fauci nos Estados Unidos até a Universidade de Oxford. Mas depois delegaram a pouquíssimas empresas o desenvolvimento, o patenteamento, a produção e a comercialização.

 

Esse oligopólio obteve enormes subsídios (cerca de 18 bilhões de dólares de Trump) e de-risking com pré-aquisições. Está acumulando receitas financeiras enormes e anuncia preços altíssimos para os próximos reforços e para os medicamentos antivirais, com margens de lucro que nenhuma empresa “normal” em mercados competitivos sequer sonha.

 

Biden assinou um contrato com a Pfizer de 3,2 bilhões de dólares: 105 milhões de doses a 30 dólares, preço aumentado em mais de 50%. Uma opção para outras 195 milhões de doses adicionais elevará as receitas com a Covid-19 da Pfizer para 33,6 bilhões de dólares.

 

Estudos independentes (Imperial College, Londres; Light and Lexchin, Journal of the Royal Society of Medicine) estimam o custo de uma dose de vacina de mRNA entre 1,20 e 3 dólares. A margem de lucro bruto talvez seja de 900%. É realmente assim que vamos garantir a saúde do planeta e a igualdade de acesso aos tratamentos nas próximas décadas?

 

O Fórum Disuguaglianze e Diversità e um relatório de um grupo internacional de especialistas para o Parlamento Europeu formulam uma proposta alternativa. Criar na Europa uma grande infraestrutura pública supranacional e sem fins lucrativos, um “Cern” biomédico que disponibilize vacinas, medicamentos, testes de diagnóstico e outras inovações aos governos.

 

A ideia é confiar à comunidade científica internacional, com um procedimento de consulta pública, a indicação das prioridades para uma estratégia sobre medicamentos, com um horizonte de pelo menos 20 anos, considerando também as recomendações da OMS. Mediante um tratado entre Estados, promovido pela União Europeia, mas aberto ao Reino Unido, Suíça e outros, constitui-se uma infraestrutura pública supranacional, com um hub central e sedes federadas em vários países.

 

Esse já é o modelo do European Molecular Biology Laboratory (EMBL): 27 Estados membros, sede central em Heidelberg (Alemanha) e sedes em Barcelona, Grenoble, Hamburgo, Roma, Hinxton (Reino Unido).

 

Trata-se de dar um salto de escala. O EMBL, com 1.800 funcionários e 110 grupos de pesquisa, faz pesquisa de base, tem um orçamento de 350 milhões de euros. O programa intramural muito diversificado do Nih, com 5.200 pesquisadores, 4.000 jovens pós-doutorandos, alojados em 50 prédios do campus de Bethesda (incluindo um hospital de pesquisa) e filiais, tem um orçamento anual de 4,2 bilhões de dólares (outros 36 bilhões de dólares são aportados por milhares de projetos das universidades). O Nih, com a contribuição de 26 prêmios Nobel, idealizou metade das vacinas aprovadas nos Estados Unidos (incluindo as do vírus do papiloma, hepatite A, rotavírus). Portanto, é possível fazer uma excelente inovação biomédica sem fins lucrativos.

 

Na Europa, existem todas as potencialidades, mas falta a massa crítica. A via mestra é concentrar os recursos em uma missão pública. É o caminho, por exemplo, da Agência Espacial Europeia. Se isso pode ser feito para o espaço, a física de partículas, a biologia molecular, pode ser feito para vacinas e medicamentos.

 

Isso será discutido em 28 de setembro no Parlamento Europeu (Painel STOA), em uma conferência da qual participarão a Comissão Europeia, o EMBL, o Nih, representantes da indústria e especialistas. O estudo “European Pharmaceutical Research and Development: Could Public Infrastructure Overcome Market Failures?” está disponível online.

 

Será lançada nessa quarta-feira, 14, uma carta aberta às instituições e aos governos da União Europeia, promovida pelo Fórum Disuguaglianze e Diversità, em cujo site ela será publicada, assinada entre outros por Silvio Garattini e Giuseppe Remuzzi, do Instituto de Pesquisas Farmacológicas “Mario Negri”, assim como por associações e especialistas.

 

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