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“Estudando as árvores, podemos salvar o planeta”, afirma Valerie Trouet

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07 Junho 2022

 

A cientista lê o passado e o presente da Terra nas árvores. “Assim, conhecemos a evolução do clima dos últimos 12.560 anos.”

 

A reportagem é de Alessandra Viola, publicada por La Repubblica, 31-05-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Todos tentamos contá-los para descobrir quantos anos uma árvore tinha. Mas hoje sabemos que os anéis inscritos no tronco, além da idade do ser vivo que os desenhou, contam muito mais.

 

Valerie Trouet é uma das mais conhecidas dendrocronologistas do mundo e, por razões de trabalho, vagueia por bosques e florestas armada com uma espécie de saca-rolhas gigante, chamada de “verruma de Pressler”, com a qual extrai uma amostra de matéria do tamanho de um lápis das mais antigas árvores da Terra.

 

Para estudar tal amostra, ela vai para o laboratório, onde a madeira é jateada para tornar as suas estrias mais visíveis e depois observada durante meses no microscópio, medida e comparada com outras amostras, para obter todos os tipos de dados. Passado, presente e futuro do planeta são contados aos seus olhos sob a forma de circunferências que variam de poucos milímetros de diâmetro até vários metros.

 

“A dendrocronologia é uma ciência empolgante, embora relativamente jovem”, conta a pesquisadora, que leciona no Laboratory of Tree-Ring Research da Universidade do Arizona e que, nesta segunda-feira, 6 de junho, participa do Festival de Green & Blue, em Milão.

 

A disciplina “deve seu nome às palavras gregas dendros (árvore) e chronos (tempo), mas hoje não serve apenas para datar as árvores, muito mais do que isso. Com a dendroarqueologia, por exemplo, datou-se o Messias, um lendário violino que pertenceu a Antonio Stradivari. A dendroecologia, por sua vez, estuda a história das florestas e nos ajuda a entender como e onde replantar árvores para mitigar as mudanças climáticas. E eu faço pesquisas no campo da dendroclimatologia, que, por meio dos anéis, estuda o clima do passado e nos permite conhecê-lo com grande precisão.”

 

Fundada em 1906 pelo astrônomo estadunidense Andrew Ellicott Douglass, essa ciência se baseia em uma intuição de Leonardo da Vinci, o primeiro a compreender que as árvores desenham um círculo no tronco todos os anos. Em geral, o princípio é que, naqueles anéis, que se formam pelo crescimento da madeira com a alternância das estações, ficam “escritas” as condições de vida que a árvore encontrou durante aquele período: uma camada mais espessa para temperatura e precipitação ideais, uma camada fina se o ano foi difícil ou estressante (são apenas duas – as mais simples – entre centenas de informações obtidas a partir da observação da madeira e depois cruzadas entre si).

 

“Ao comparar os anéis de árvores que vivem em uma mesma região, extraem-se informações sobre o clima com uma precisão que nem a datação por radiocarbono nem outros métodos de datação climática, como a perfuração no gelo, são capazes de garantir”, diz Trouet, que também é autora de “Gli anelli della vita. La storia del mondo scritta dagli alberi” [Os anéis da vida. A história do mundo escrita pelas árvores], publicado na Itália pela editora Bollati Boringhieri. “Graças à dendrocronologia, hoje conhecemos em detalhes o clima dos últimos 12.560 anos, e isso também nos ajuda a fazer previsões.”

 

O futuro, do ponto de vista das árvores, não é propriamente tranquilizador: na bacia do Mediterrâneo, o clima está se tornando cada vez mais seco, as plantas sofrem de sede e por vezes morrem por causa disso. A seca, depois, chama os incêndios. E, como se não bastasse, os atos de vandalismo estão sempre à espreita, tanto que a localização exata dos mais antigos patriarcas verdes é até mantida em segredo. “Uma precaução necessária”, garante Trouet.

 

“Mas, de qualquer forma, reconhecer uma árvore antiga a olho nu é bastante fácil: uma árvore jovem se assemelha a uma pirâmide; uma antiga, a uma coluna. Isso porque as árvores são como as pessoas: em uma certa idade, elas param de crescer em altura, mas continuam se alargando. Como não crescem mais, muitas vezes também têm o topo morto ou quebrado, assim como os ramos mais baixos.”

 

Estar diante de seres vivos muito mais velhos do que nós, que em alguns casos nasceram há centenas, às vezes milhares de anos, para as almas mais sensíveis é quase uma experiência mística. “Sou uma pessoa pragmática, uma cientista. Não saio por aí abraçando as árvores ou coisas desse tipo”, brinca a pesquisadora.

 

“Mas eu as respeito profundamente. Elas são testemunhas de uma história muito longa, às vezes superior aos cinco mil anos: isso significa que elas já estavam aqui quando nós estávamos construindo as pirâmides. Eu não tenho uma abordagem esotérica às florestas, mas as acho fantásticas e, quando me deparo com uma árvore muito antiga, tenho um sentimento de respeito e admiração”.

 

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