“Da paz de Bento XVI à guerra de Francisco”. O mais recente livro contra o Papa com assinatura de cinco cardeais

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04 Novembro 2021

 

Novo livro reúne críticas de vários purpurados, bispos e leigos ao motu proprio Traditionis Custodes.

 

A reportagem é de Elena Magariños, publicada por Vida Nueva Digital, 02-11-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

O Papa Francisco declarou guerra aos movimentos tradicionalistas com o motu proprio “Traditionis Custodes”? Para a editora Angelico Press (EUA), parece que sim. Ao menos é assim que expressam no título de “Da paz de Bento à guerra de Francisco” (título original: “From Benedict’s Peace to Francis’s War: Catholics Respond to the Motu Proprio ‘Traditionis Custodes’ on the Latin Mass”), um novo livro em que se aglutinam as respostas de mais de 40 autores de 12 países diferentes ao último motu proprio do Papa.

“Este livro não é, e não pretende ser, uma apresentação de ambos lados do argumento”, destaca a editora, mas sim “oferece uma variedade de críticas” a um decreto que tacha de “profundamente imprudente e pouco pastoral, que padece por fundamentos doutrinais incoerentes, graves defeitos morais e jurídicos e impossíveis implicações eclesiológicas”.

Apesar da maioria dos artigos já ter sido publicada online, a editora justifica que “o propósito principal do livro é reuni-los todos convenientemente em um só volume”.

“O período de dois meses após a publicação do motu proprio demonstrou que o movimento tradicionalista não era um fenômeno marginal, mas algo que havia ganhado força e simpatia significativas durante os anos relativamente pacíficos de 2007 a 2021 (A ‘Pax Beneditina’ a qual se refere o título do livro)”, acrescenta a Angelico Press.

Imagem: Capa do livro "From Benedict’s Peace to Francis’s War: Catholics Respond to the Motu Proprio ‘Traditionis Custodes’ on the Latin Mass

 

Velhos críticos de Francisco

 

Entre os autores dos artigos que compõem o livro, destacam-se assinaturas famosas, como é o caso dos cardeais Walter Brandmüller, Raymond L. Burke, Gerhard Müller, Robert Sarah e Joseph Zen. Os dois primeiros fizeram parte dos signatários das dubia apresentadas ao Papa depois da publicação de ‘Amoris laetitia’.

Junto aos cardeais destacam também outros membros da hierarquia católica, como o arcebispo Héctor Aguer, que antes de ser destinado por João Paulo II a La Plata, trabalhou junto com Bergoglio como bispo-auxiliar de Buenos Aires, este que posteriormente virou arcebispo da capital da Argentina e cardeal.

Ademais, entre os signatários encontram-se Carlo Maria Viganò, que encarna uma das maiores oposições a Francisco dentro da Igreja atualmente; e a de Atanasius Schneider, bispo-auxiliar de Astana (Cazaquistão), que mostrou em diversas ocasiões sua proximidade com as posturas de Viganò e quem, certa vez, chegou a afirmou que o coronavírus era um “castigo divino pela idolatria à Pachamama no Vaticano”.

Entre os leigos signatários destaca-se o escritor Juan Manuel de Prada, prêmio Bravo da Conferência Episcopal Espanhola; o reconhecido acadêmico argentino Rubén Peretó Rivas, que não titubeia em tachar Francisco de “peronista”; e José Antonio Ureta, pesquisador da Federação Pró-Europa Cristã e autor do livro ‘A mudança de paradigma do Papa Francisco: ruptura ou continuidade na missão da Igreja’.

 

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