20 Agosto 2021
Sites estadunidenses e italianos circularam boatos de que a “escola de Santo Anselmo” estaria por trás do motu proprio Traditionis custodes, do Papa Francisco.
Menciona-se especificamente o teólogo italiano Andrea Grillo como um dos “professores mais destacados” da instituição, o qual teria “feito campanha em favor de impor um silêncio institucional ao papa emérito”.
Grillo, por sua vez, respondeu a tais rumores, em um comunicado de imprensa publicado em Il Sismografo, 19-08-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Decepcionando talvez mais de um comentarista, que tem uma imaginação fervilhante demais, devo reiterar que:
a) Eu nunca fiz parte de nenhuma comissão ou grupo litúrgico vaticano para a elaboração de documentos; nem mesmo sobre os documentos litúrgicos mais recentes;
b) Nunca me encontrei com o Papa Francisco, nem pessoalmente, nem indiretamente;
c) Limito-me a fazer o meu trabalho: ensino, leio e comento;
d) É inútil procurar fontes secretas: tudo o que escrevi está publicado e acessível a quem quiser ler;
e) É melhor ler diretamente aquilo que eu escrevo, sem confiar em sínteses unilaterais de cinco linhas, que muitas vezes são apenas uma péssima caricatura dos meus textos.
* * *
Além da nota, Grillo também escreveu um artigo em seu blog, no qual explica mais profundamente o significado de seu comunicado de imprensa.
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Andrea Grillo esclarece rumores sobre sua participação na redação de documentos litúrgicos do Vaticano - Instituto Humanitas Unisinos - IHU