• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O caminho da cruz. Artigo de Roberto Mela

Foto: Thuong Do | Unsplash

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

19 Fevereiro 2021

"O mundo está cheio de contradições, mas nem o homem nem Deus se responsabilizam por elas. O primeiro não criou o mundo, e o segundo porque 'não queria este tormento que os homens fizeram da sua bela criação, a sujeira de seus rostos em que a imagem se tornou irreconhecível até desaparecer'. O ponto crucial da confusão, se houver, permanece inacessível. A culpa 'é macroscopicamente evidente e cai na terra de ninguém, entre Deus e o mundo, no desconhecido que ninguém conhece e ninguém quer admitir: tolle, tolle, crucifige! Com ele tudo se acabe, que a cruz o destrua'" escreve Roberto Mela, professor da Faculdade Teológica da Sicília, em artigo publicado por Settimana News, 16-02-2021, comentando um livro de autoria de Hans Urs Von Balthasar (1). A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O grande teólogo suíço (1905-1988) comenta de forma clara e eficaz as quatorze estações da cruz pintadas a preto e branco por Joseph Hegenbarth (1884-1962) no início da década de 1960, quase num único ato, mesmo depois de longas hesitações e reflexões. Von Balthasar não compõe um comentário estético, mas um texto que serve para meditação e oração.

O mundo está cheio de contradições, mas nem o homem nem Deus se responsabilizam por elas. O primeiro não criou o mundo, e o segundo porque “não queria este tormento que os homens fizeram da sua bela criação, a sujeira de seus rostos em que a imagem se tornou irreconhecível até desaparecer”. O ponto crucial da confusão, se houver, permanece inacessível. A culpa “é macroscopicamente evidente e cai na terra de ninguém, entre Deus e o mundo, no desconhecido que ninguém conhece e ninguém quer admitir: tolle, tolle, crucifige! Com ele tudo se acabe, que a cruz o destrua”.

Essas expressões de comentário sobre a primeira estação, a da condenação de Jesus à morte, imediatamente dão uma ideia da profundidade e da genialidade do discurso do estudioso. Quando a cruz, pérfida, bate de repente entre a cabeça e o pescoço, lança ao chão aqueles que não tomaram a cruz sobre si, mas se viram repentinamente golpeados por trás. Jesus é lançado ao chão "aranha grotesca, quase uma granada explodindo". “A madeira desde sempre bate na nuca, a carga cai com quem a carrega no único espaço que é infinito: o espaço da rejeição”.

Os torturadores atiçam. "Como pescadores noturnos com arpões." Alguma coisa sensível e nauseante palpita sob seus pés. "Eu sou um verme, não um homem”. Eles seguem, esta via crucis continua e que se estende, "este meio cadáver, suja a história do mundo". "E milhares de vezes nós passamos por cima dele, o esmagando, e ainda assim ele palpita".

Jesus encontra a mãe. “Apenas através da trave, como atrás de uma grade de prisão, os olhos se lançam por trás dos espinhos: Eu sou inalcançável, para nós dois Deus é inalcançável, esconda-se. "Mulher, o que há entre eu e você?". Apenas a trave que nos une e, ao mesmo tempo, nos separa. Existe um sofrimento comum. Mas a cruz divide, nela todos estão sozinhos ... No entanto, há uma atração por essa solidão e de repente se vê que ela prevalece, a mulher com o rosto escondido é atraída acima de si mesma, por uma força alheia, "onde você não quer”. "Há uma infinidade de mãos unidas e estendidas de forma comovente. Elas recebem sua parte, pois o terrível isolamento entre o abandonado e a abandonada se repete para eles à distância. "Chore por você e seus filhos", "Saiu e chorou amargamente." Em algum canto, poder chorar por si mesmo. Quem nos ajuda a chorar por ele, lágrimas de mãe? Quem pode fazer com que nós, causa da sua dor, acudamos quem sofre?”.

Passam as estações de Jesus ajudado pelo Cireneu, enxugado por Verônica, a segunda queda, o momento em que Jesus consola as mulheres que choram e depois a terceira queda.

Finalmente, Jesus é despido, crucificado e morre na cruz.

Von Balthasar comenta: “Quem abraça a cruz está sempre só ... E quem abraça a cruz dirige o olhar para quem não o vê, para alguém que também olha para cima, para Deus que o abandonou. Mas é precisamente assim que ele assume em si o nosso ser abandonado por Deus ... As belas palavras ditas por ele na cruz ... tiram sentido e força de uma única coisa: ele sabe o que é o abandono ... Se tudo isso é puramente o homem desnudado - ecce homo -, ainda haveria razão para criticar Deus. Ou a realidade última do próprio Deus se manifestou aqui? Mas então certamente não seria uma questão de abandono de Deus (já que neste caso não seria Deus e o homem voltaria a estar sozinho), mas do amor de Deus: ele quer clamar, junto conosco, para aquele que naquele momento estava se escondendo. Mas por quê? Por que você me abandonou? Deixe-se questionar pelo problema de Deus”.

Uma via crucis intensa, imbuída de humanidade e fé, iluminada entre a trave e os espinhos da prisão por um amor paradoxal que se doa e dura para sempre. “Isso suja a história do mundo” (p. 18).

  • Hans Urs von Balthasar, La via della croce (Meditazioni 260), Queriniana, Brescia 2021, pp. 64, € 6,00, ISBN 978-88-339-3260-0.

 

Nota do Instituto Humanitas Unisinos – IHU

 

  • Borges e Von Balthasar. Uma leitura teológica. Entrevista especial com Ignácio J. Navarro. Revista IHU On-Line, no. 193.

 

Leia mais

  • Urs von Balthasar: De teólogo inconveniente a quase ... cardeal
  • A esperança de Jó. Artigo de Roberto Mela
  • Justificados pela graça. Artigo de Roberto Mela
  • A condenação de Jesus, um veredito romano
  • A eternidade do Homem na cruz
  • Via Crucis de Francisco e do mundo
  • As últimas palavras do Crucificado
  • Testemunho incansável da luz. O legado de Hans Urs von Balthasar trinta anos após a sua morte
  • As refeições de Jesus e da Santa Ceia
  • Maria, a glorificada, e a crise pós-moderna
  • A igreja e o inferno eterno
  • Hans Urs Von Balthasar (1905-1988): Somente o amor é digno de crédito
  • O Papa na Via Crucis – “Família ferida pela precariedade”
  • Via Crucis em Roma recordará povos indígenas e mártires
  • O que Hans Urs von Balthasar aprendeu com Santo Inácio. Entrevista com Jacques Servais
  • Francisco anuncia que, pela primeira vez, as meditações da Via Sacra serão escritas por presos

Notícias relacionadas

  • Esta es la emotiva oración que rezó el Papa Francisco al finalizar el Vía Crucis

    LER MAIS
  • Testemunho incansável da luz. O legado de Hans Urs von Balthasar trinta anos após a sua morte

    LER MAIS
  • A dimensão mundial da igreja atual

    LER MAIS
  • Hans Urs von Balthasar e o fim do Vetus Ordo. Artigo de Andrea Grillo

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados