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A dimensão mundial da igreja atual

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29 Abril 2019

"A Igreja quer espaço em uma dimensão mundial, amadurecendo uma liderança de significado; sabe que paga e pagará o preço em relação àqueles que não a querem nesse papel".

A análise é do sociólogo italiano Giuseppe De Rita, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 27-04-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Poderia parecer uma ênfase pessoal, digna do irmão sábio do filho pródigo, mas quanto mais volto à última Via Crucis no Coliseu, mais estou convencido de que a Igreja de Roma se afasta de nós a cada dia: é cada vez menos romana, cada vez menos italiana, cada vez menos europeia. Com uma distância que se torna gradualmente mais evidente, também no plano das opiniões atuais.

Parto de um fato fenomenológico, falo dos rostos, das orações, das reflexões de comunicação da última sexta-feira: foi impressionante ver a tela povoada não dos rostos típicos de nossa vida cotidiana, mas de "outros" rostos, quase todos asiáticos e africanos; os poucos homens brancos casualmente enquadrados eram consumidores de turismo e, de fato, não respondiam às orações coletivas.

Estas eram todas orientadas a lembrar, interpelar, compartilhar os sofrimentos de milhões de pessoas (distantes milhas e milhas daquela praça cenográfica) que padecem fome, marginalização, guerras e genocídios. E, além disso, as reflexões-guias da Via Crucis, embora escritas por uma freira de noventa anos, eram de um poder intencional (nunca ouvido nos costumes eclesiais) em relação a quem, como todos nós, vive no egoísmo e muitas vezes na superficialidade narcisista, sem memória de toda a dor que existe no mundo.

A sexta-feira santa foi reservada para os protagonistas da dor e da cruz cotidiana. E assim os rostos, as orações, as profundas reflexões deram a impressão de que a Igreja esteja se afastando de nós (romanos e italianos), filhos primogênitos. Estes talvez não se apercebam disso, atentos apenas em garantir o serviço pastoral e devocional que consideramos útil para nossa manutenção religiosa cotidiana.

Mas por baixo amadurece uma reação mais forte, talvez uma reprovação à Igreja que se afasta: como é possível que nós, romanos, italianos, europeus, fizemos tanto para acumular seu patrimônio (histórica, teológica, institucional, financeira) e ela só tem olhos para os outros diferentes de nós? No mínimo, é ingrata, mas, além disso, corre o risco de anular seu patrimônio e, consequentemente, é natural uma chamada ao respeito por seu assentamento arraigado na nossa história: vagar alhures poderia torná-la frágil.

E, em vez disso, justamente como um filho primogênito, na última sexta-feira senti claramente que a Igreja está definitivamente se afastando, está indo alhures, quer ser Igreja Universal. Nós, primogênitos, não entendemos essa escolha de um novo destino, talvez porque não tenhamos lido e entendido a decadência da Igreja "romana e docente", que tinha em si a verdade e as certezas de sua identidade autorreferencial.

Por décadas (Levinas já o dizia, Bergoglio o repetiu em seus textos como cardeal) tornou-se uma convicção geral que "a identidade não está no sujeito, mas na relação"; em outras palavras, não deve ser construída internamente, mas na complicada constante relação com os outros. Claro, tudo é mais difícil: trata-se de estabelecer relações e processos sociais, e não reconfortantes documentos teológicos; mas no futuro próximo o destino da Igreja será construído na relação com os outros (povos, nações ou culturas).

É por isso que hoje a Igreja retorna às suas origens, retorna à Galileia, terra de revolta entre a Jerusalém do legalismo judaico e a Decápolis dos duros centuriões romanos; terra, portanto, de marginalizados, de excluídos, de pobres, de ladrões (Zaqueu), de corruptos (Mateus), de prostitutas (Maria de Magdala) e de adúlteras (a mulher samaritana), de surdos-mudos e de cegos. É ali que a Igreja começou, com os primeiros apóstolos e os primeiros grupos de fiéis; e é naquela nova "Galileia dos gentios" que hoje está o mundo moderno, com suas injustiças e suas misérias, que hoje a Igreja escolhe ir, afastando-se do legalismo e da ordem estabelecida em que todos nós vivemos mais ou menos conscientemente.

A plateia e as vozes da Via Crucis recordam a imagem de uma inesperada nova Galileia; e as orações da freira de noventa anos foram a certificação das razões pelas quais a Igreja se afasta de nós, de suas tradicionais sedes de assentamento. A Igreja quer espaço em uma dimensão mundial, amadurecendo uma liderança de significado; sabe que paga e pagará o preço em relação àqueles que não a querem nesse papel (de Trump aos terroristas do Sri Lanka); e também em relação a nós, filhos primogênitos, em relação ao nosso ressentimento ao vê-la, incapaz de uma dimensão mais ampla no tempo em que vivemos; e nos limitamos a afundar em uma pluralidade de ambições sem sentido.

Não é dito que todos deveriam ir à Galileia, mas pelo menos vamos nos despojar das orgulhosas e ostentosas incrustações de quem que se sente primogênito sábio e correto. É uma notação que também se aplica aos nossos governantes, que talvez não tenham percebido a violenta contraposição entre a realidade italiana e a plateia da Via Crucis. Talvez algum gabinete de "comunicação de governo" tenha tido a tentação de expressar, talvez nas mídias sociais, um duro protesto pela "igreja que está indo e nos deixa sozinhos"; mas o silêncio que pesa sobre o assunto mostra que não basta certificar a si mesmos. Se a identidade está na relação, o "my self first" não é um grande consolo.

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