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O gabinete católico de Joe Biden

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20 Janeiro 2021

“Personnel is policy” [algo como: “A escolha da equipe é política”] é um velho ditado de Washington e, se ele continuar verdadeiro, os católicos que se preocupam com a forma como o governo Biden pode tratar a Igreja podem estar equivocados. Mais de um terço do novo gabinete de Joe Biden são seus colegas católicos.

A reportagem é de Christopher White, publicada em National Catholic Reporter, 19-01-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Nunca houve um governo mais católico na história dos Estados Unidos”, tuitou Steven Millies, diretor do Centro Bernardin da União Teológica Católica de Chicago, quando Biden começou a anunciar as posições do gabinete em dezembro.

Enquanto Biden está prestes a se tornar o segundo presidente católico da história estadunidense, ele tem a companhia de mais correligionários do que qualquer outro grupo religioso em seu gabinete. Embora Biden tenha afirmado que não faz proselitismo, ele também insistiu que as pessoas de fé serão levadas a sério pelo seu governo.

E, pela aparência da composição do seu gabinete, agora está claro que elas também farão parte desse governo.

Quando o general Lloyd Austin, indicado de Biden para chefiar o Departamento de Defesa, supervisionava as tropas no Iraque, um dos soldados sob seu comando era o filho de Biden, Beau. Austin e Beau Biden iam à missa juntos todos os domingos, muitas vezes sentados lado a lado. Muitas vezes descrito como quieto e modesto, Austin também aproveitou a oportunidade para falar sobre a sua fé a grupos de homens e disse: “Minha fé tem sido uma parte importante do meu desenvolvimento ao longo dos anos”.

Denis McDonough, que atuou como chefe de gabinete da Casa Branca de 2013 a 2017, e foi nomeado para chefiar o Departamento de Assuntos dos Veteranos, tem dois irmãos que são padres católicos. Em uma entrevista ao NCR em julho, ele se lembrou de ter visto Biden rezando seu terço durante a operação especial de 2011 que resultou na morte de Osama bin Laden. McDonough disse que ver Biden com seu terço naquela ocasião não foi um fato isolado.

“O vice-presidente sempre tinha o seu colar de contas ou terço de bolso, e eu me lembro de vê-lo rezando com ele em muitas ocasiões diferentes”, disse ele. “É uma das coisas que me impressionam sobre a natureza arraigada do vice-presidente. Ele nunca está longe da oração, e esse é um sinal de um líder empático.”

Assim como Biden, o prefeito de Boston, Marty Walsh, que foi escolhido para atuar como secretário do Trabalho, tem uma história de proximidade com as freiras. Assim como o seu futuro chefe, ele é um frequentador regular da missa e disse que, apesar das suas divergências com a doutrina católica em uma série de questões, ele ainda se sente em casa na Igreja, e esta é uma parte indelével da sua identidade.

“O prefeito luta há muito tempo pelas famílias operárias, criando empregos e fortalecendo as comunidades locais”, disse o cardeal de Boston, Sean O’Malley, ao NCR por e-mail. Ao longo dos anos, os dois tiveram uma relação de trabalho dinâmica, incluindo o alimentar os sem-teto na véspera de Natal e ao trabalhar juntos para proteger os imigrantes.

“Ele trará um compromisso com o seu novo papel formado pelas suas próprias experiências pessoais e pelo forte interesse em implementar políticas públicas que melhorem a vida das pessoas”, disse O’Malley, acrescentando que Walsh “permanecerá em nossas orações diárias”.

Católico polêmico

Xavier Becerra, procurador-geral da Califórnia e escolhido por Biden para chefiar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, pode ser o católico mais polêmico do gabinete de Biden.

Becerra, que também atuou como copresidente dos Catholics for Biden durante a campanha, foi criticado por grupos pró-vida que acreditam que ele eliminará as proteções de consciência para profissionais de saúde e buscará forçar as instituições católicas a pagarem pela cobertura anticoncepcional para seus empregados.

No entanto, a chefe da Associação Católica de Saúde disse que está ansiosa para trabalhar com Becerra e o vê como um aliado para transformar muitas das prioridades do Papa Francisco em políticas, especialmente quando se trata da expansão da cobertura de saúde, da acolhida aos migrantes e da proteção ao ambiente.

“Todas essas são questões cruciais sobre as quais o Papa Francisco se manifestou muito fortemente, então estou muito satisfeita por ter alguém que é articulado e que tem um histórico de avanços nessas causas”, disse a Ir. Mary Haddad, das Irmãs da Misericórdia, presidente da associação

Junto com Austin, Becerra, McDonough e Walsh, Biden também nomeou outros católicos como Tom Vilsack para chefiar o Departamento de Agricultura (um cargo que Vilsack exerceu anteriormente com o presidente Barack Obama); a governadora de Rhode Island, Gina Raimondo, para liderar o Departamento de Comércio; e a ex-governadora de Michigan, Jennifer Granholm, como chefe do Departamento de Energia.

Além dos cargos oficiais do gabinete, Biden nomeou o ex-secretário de Estado John Kerry para liderar a sua equipe climática e a ex-embaixadora da ONU Samantha Power para chefiar a USAID, que supervisiona a ajuda humanitária. Ambos são católicos e admiradores abertos de Francisco.

Kerry foi fundamental na negociação do Acordo Climático de Paris em 2015 e elogiou especificamente a encíclica ambiental de Francisco de 2015, Laudato si’, “sobre o cuidado da casa comum”, como um instrumento “poderoso” para responder à ameaça das mudanças climáticas.

Em uma recente entrevista com a revista U.S. Catholic, Power refletiu sobre a sua fé, dizendo: “A ideia de que todo indivíduo é igual aos olhos de Deus ou de que toda pessoa é feita à imagem de Deus – isso é poderoso. É uma base para concepções básicas sobre os direitos humanos, sejam eles civis e políticos ou de bem-estar social e econômico”.

Provas de catolicidade

Millies disse ao NCR que um raio-X das escolhas do gabinete católico de Biden não deveria envolver simplesmente o fato de “entregar vitórias políticas e marcar uma lista de quantos católicos temos no gabinete”. Ele está ansioso para ver como a “catolicidade” deles moldará a sua “abordagem a tudo em suas vidas, mais do que apenas aquilo que eles fazem no domingo”.

Historicamente, os católicos chegaram a cargos do gabinete no Departamento de Trabalho e no Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano, refletindo “o tipo de caminho feito pelos imigrantes nas cidades e na política urbana”, que é comum para muitos católicos nos Estados Unidos, observou Milles. “Essas foram formas naturais de os católicos encontrarem seu caminho até os cargos do gabinete.”

Mais recentemente, houve vários procuradores-gerais católicos, fato que Millies disse que pode ser atribuído ao surgimento das guerras culturais que dominaram grande parte dos debates políticos do país. As escolas de Direito e organizações jurídicas católicas ajudaram a “alimentar” os advogados católicos nos escalões mais altos do Judiciário e também produziram vários procuradores-gerais católicos.

Um desafio que Millies previu é de que, em sua maioria, “os republicanos católicos parecem republicanos, e os democratas católicos parecem democratas”. Ele observou que nenhum dos partidos capta a plenitude do ensino social católico e que a maioria dos católicos aborda a vida política “através de uma lente que é, pelo menos parcialmente, influenciada pelo mundo secular e pelas preferências partidárias”.

Isso talvez seja mais evidente na questão do aborto, um ponto de atrito perene para os democratas católicos que frequentemente provoca a ira das lideranças da Igreja e já criou tensões entre alguns bispos dos Estados Unidos e a abordagem deles ao governo Biden.

Só porque há um grande número de católicos no gabinete de Biden, isso não significa que eles vão ou devem “ter o seu peso como um grupo de interesse”, segundo Millies. Em vez disso, ele espera que eles utilizem a sua fé para moldar suas políticas em prol do bem comum.

Católicos e governo na história dos EUA

A historiadora Kathleen Sprows Cummings disse ao NCR que, embora houvesse alguns membros católicos no gabinete durante o século XIX, eles eram forasteiros, e “o catolicismo deles não importava para a sua vida pública de alguma forma discernível”.

O período entre 1919 e o início da Segunda Guerra Mundial, observou ela, marcou “um ponto alto de cooperação entre os católicos e o governo estadunidense, algo que não víamos desde então”.

Enquanto Franklin Delano Roosevelt tentava lançar o New Deal, indivíduos como o Mons. John Ryan, Agnes Regan e Jane Hoey eram figuras proeminentes no governo federal “em uma época em que os católicos em seus círculos estavam pensando muito conscientemente sobre o papel que a sua religião deveria desempenhar na vida pública”, disse Sprows Cummings.

Ryan, um professor de longa data da Universidade Católica da América, escreveu sua dissertação sobre o salário mínimo e foi o arquiteto do Programa dos Bispos de Reconstrução Social, que ofereceu um plano para moldar a vida política e econômica dos Estados Unidos com base nos princípios sociais da encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, de 1891.

“Ele foi apelidado de ‘Right Reverend New Dealer’ ou ‘Monsignor New Deal’, e era um conselheiro de confiança de Roosevelt”, disse Sprows Cummings, diretora do Centro Cushwa para o Estudo do Catolicismo Estadunidense da Universidade de Notre Dame.

Regan foi a fundadora da Escola Católica Nacional de Serviço Social da Universidade Católica da América, e Hoey trabalhou no recém-formado programa de Previdência Social como chefe do Escritório de Assistência Pública.

Ryan, Regan e Hoey entraram em cena em um momento em que, de acordo com Sprows Cummings, “o governo federal estava se moldando para estar muito mais alinhado com a visão católica da sociedade” e, como servidores públicos, estavam “muito mais conscientes dos princípios católicos”.

Durante a era do New Deal, não era incomum ouvir funcionários públicos citarem encíclicas papais e recorrerem aos ensinamentos sociais da Igreja para defenderem sua posição em prol da construção de uma sociedade melhor, disse Sprows Cummings.

Durante a campanha, Biden fez a mesma coisa – invocando regularmente sua fé e citando Francisco. Seu próprio gabinete católico tem um histórico de fazer a mesma coisa.

“Talvez esse seja um dos objetivos da presidência de Biden”, supôs Sprows Cummings, “de que os católicos estarão mais dispostos a pensar sobre o que o papa tem a dizer e como isso pode moldar a vida estadunidense”.

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