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21 Outubro 2020

A Igreja Evangélica da Alemanha (EKD, a sigla em alemão) celebrou, no domingo, 18 de outubro, em Stuttgart, culto em comemoração aos 75 anos da Declaração de Culpa de Stuttgart, no qual confessa omissão, falhas e ausência de oposição ao nacional-socialismo e ao Terceiro Reich.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

O presidente do Conselho da EKD, bispo Heinrich Bedford-Strohm, mencionou palavras que foram usadas logo depois dos tempos terríveis da Igreja Evangélica sob o nacional-socialismo: “Acusamo-nos de não confessar com mais coragem, orar com mais fidelidade, acreditar com mais alegria e amar com mais ardor”.

Trata-se mais do que “um ‘mea culpa’ litúrgico. É uma expressão da escuridão existencial que os autores da Declaração de Culpa de Stuttgart expressaram 75 anos atrás em nome de muitos outros sobre a devastação dos anos do Terceiro Reich”, avaliou.

A declaração de culpa foi redigida em encontro reunido nos dias 18 e 19 de outubro de 1945 em Stuttgart, entre o conselho da EKD e uma delegação internacional de líderes religiosos, lideradas por Willem A. Visser’t Hooft, secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organismo então ainda em formação. Sua fundação oficial data de 1948.

Convidado à celebração em Stuttgart, o secretário-geral do CMI, pastor Dr. Ioan Sauca, não participou presencialmente do culto por causa das restrições resultantes do covid-19, mas remeteu saudação à EKD. Ele lembrou que a Declaração de Stuttgart foi resultado de um processo muito mais longo de discussão entre o organismo ecumênico internacional e representantes da Igreja Confessante na Alemanha, contrária à Igreja do Reich que englobou os luteranos. Pastores como Dietrich Bonhoeffer, Martin Niemöller e Karl Barth de pronto ergueram suas vozes contra o nazismo.

“É importante lembrar que na origem da Igreja Confessante estava a rejeição da discriminação contra os cristãos judeus pela recém formada ‘Igreja do Reich’”. Já em 1940, Bonhoeffer se referia à culpa das igrejas alemãs. “Isso foi obviamente motivado por sua profunda decepção com o silêncio das igrejas quanto à deportação e assassinato de, no final, milhões de judeus nos campos de extermínio dos nazistas”, escreveu Sauca.

Um novo começo, como esperavam os autores da Declaração de Culpa de Stuttgart, é possível unicamente pela graça, pregou o bispo presidente da EKD. Foi o que os luteranos expressaram em 1945: “Esperamos no Deus da graça e da misericórdia, que Ele use nossas igreja como seus instrumentos e dê autoridade, de pregar a sua palavra e criar obediência à Sua vontade conosco e com todo o nosso povo”.

Bedford-Strohm destacou que “a memória de culpa, a percepção da grande responsabilidade, faz parte do DNA da Igreja Evangélica desde 1945. Não pode haver Igreja Evangélica na Alemanha sem Stuttgart 1945”, declarou. No entanto, “não podemos comemorar a Declaração da Culpa de Stuttgart sem nomear suas deficiências, acima de tudo a falta de uma menção explícita da culpa para com os judeus”, disse Bedfort-Strohm. A Declaração de Culpa, também apontou Sauca, “não mencionou explicitamente o contexto do sofrimento e assassinato de judeus, e muitas pessoas viram isso como o ponto mais fraco da declaração”.

Na época, a Declaração de Culpa gerou controvérsias e protestos na Alemanha derrotada, inclusive dentro das igrejas, o que mostra, segundo o bispo líder da EKD, “como foi difícil para os alemães realmente reconhecerem sua culpa”.

Outro pastor da Igreja Confessante, Hans Christian Asmussen, escreveu em 1942 a Visser’t Hooft, frisando que a culpa das igrejas alemãs não se limitava apenas à questão política e culpa pela guerra, mas também à falha das igrejas em serem solidárias com judeus e seus sofrimentos.

A culpa não foi esquecida, pregou Bedfort-Strohm, mas ela se “tornou algo novo, pela graça de Deus, e por meio da vontade humana de se reconciliar”. E emendou: “Queridos irmãos e irmãs, prestemos este testemunho ao mundo e nele sejamos o sal da terra e a luz do mundo! Vamos abrir espaço para o espírito de Deus. Respondamos com gratidão à graça e misericórdia que Deus mostrou a nós e ao nosso povo depois de nossa convivência com a barbárie.”

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