Pessoas em movimento: cresce pressão sobre a Europa

Migrantes tentando chegar à Europa pelo mar. | Foto: Giuseppe Carotenuto/ACNUR

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22 Setembro 2020

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alertou, na semana passada, que os milhões de deslocados no mundo precisam de proteção e que as comunidades anfitriãs ressentem a falta de recursos para apoiar tal contingente de pessoas, à medida que a pandemia do covid-19 aumenta as necessidades humanitárias.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Nesta quarta-feira, a Comissão da Unidade Europeia deverá apresentar um novo Pacto para a Migração. Também organismos ecumênicos preparam declaração em resposta à situação de urgência verificada nos campos de acolhimento de migrantes e deslocados.

A maioria desse povo em movimento procede de países devastados pela guerra, como a Síria e a Líbia. No meio do ano, a ilha italiana de Lampedusa ampliou as instalações que recebem asilados, mas ainda assim além da capacidade necessária, informou no final de agosto a organização The New Humanitarian.

As embarcações de busca e resgate no mar diminuíram, relatou Marta Bernardini, da Federação de Igrejas Protestantes da Itália em Lampedusa. Outras regiões italianas se recusam a receber requerentes de asilo. Assim, “toda a pressão está sobre os ombros de Lampedusa no momento”, afirmou.

A Comunidade de Santo Egídio, a Igreja Valdense e a Federação usam um modelo de “recepção generalizada” para receber pessoas em movimento, informou o serviço de imprensa do Conselho Mundial de Igrejas. Elas constituíram, junto com outras organizações, o projeto Corredores Humanitários do Líbano para a Itália. O primeiro foi assinado em dezembro de 2015, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores italiano.

A iniciativa “World of Neighbours - Mundos Vizinhos”, da Igreja da Suécia, fortalece os atores religiosos que trabalham com migrantes e refugiados na Europa. A Scottish Faiths Action for Refugees recebe em Glasgow migrantes e busca reassentá-las no Reino Unido.

Apesar dessa ajuda humanitária, ela é insuficiente para abrigar o grande número de migrantes, deslocados e refugiados que procuram abrigo em terras europeias.

 

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