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Sobre a “Carta aos Movimentos Populares” - Parte 1

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05 Mai 2020

Infelizmente, a grande maioria dos cristãos e cristãs de hoje - inclusive, padres e bispos - nunca participaram de Encontros com Movimentos e Organizações Populares e - o que é pior - acham que isso não é papel da Igreja. Parece que, para eles e para elas, ser cristãos e cristãs (que deveria nos tornar cidadãos e cidadãs mais conscientes e mais comprometidos) significa deixar de ser cidadãos e cidadãs. Que pena!", escreve Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia da UFG.

Eis o artigo.

"A memória dos nossos Encontros
me faz bem, me aproxima de vocês.
(...) Quero estar perto de vocês"
(Francisco)

No dia de Páscoa deste ano, o papa Francisco enviou uma Carta-Mensagem “aos irmãos e irmãs dos Movimentos e Organizações Populares”, chamando-os de “queridos/as amigos/as”.

Vivenciar a ternura, o carinho, a amizade, a estima e a confiança que Francisco - um verdadeiro irmão - tem para com os participantes dos Movimentos e Organizações Populares é realmente emocionante e - ao mesmo tempo - edificante.

A Carta-Mensagem é de uma profundidade humana e evangélica que impressiona e nos mostra claramente qual é o modelo de Igreja que Jesus de Nazaré quer e o papa sonha, hoje.

Encontros com Movimentos e Organizações Populares (Foto: Movimientos.org)

Em consciência, mas com dor no coração, denuncio o silêncio e a indiferença da maioria de nossas Igrejas em relação a essa Carta-Mensagem. Quais são os bispos e padres que atualmente - seguindo o exemplo do nosso irmão Francisco - se colocam realmente do lado dos Movimentos Populares (dos Trabalhadores/as, sobretudo, dos mais pobres)? Que confiam neles e que lutam com eles por um mundo novo, que é o Reino de Deus na história do ser humano e da Mãe Terra, nossa Casa Comum? Talvez possam ser contados nos dedos de uma mão!

Pessoalmente, enviei - por e-mail - a Carta-Mensagem à Secretaria da Cúria da Arquidiocese de Goiânia, sugerindo que fosse enviada aos Padres e às Paróquias; e que fosse divulgada nas Comunidades, no Jornal “Encontro Semanal” e nas redes sociais. Por incrível que pareça, não recebi nenhum retorno, acusando - ao menos - o recebimento do documento.

Embora a Carta-Mensagem precise ser meditada e vivida integralmente, no meu artigo (dividido em duas partes) destaco dois pontos que - de maneira toda especial - são luz para a nossa missão de seguidores/as de Jesus e para a vivência dos ministérios (serviços), que Deus nos confiou.

Primeiro ponto: Francisco - lembrando com frequência dos Encontros (que carinhosamente chama de “nossos Encontros”) com os Movimentos e Organizações Populares (dois no Vaticano e um em Santa Cruz de la Sierra - Bolívia), afirma: “Confesso que essa ‘memória’ me faz bem, me aproxima de vocês, me faz repensar em tantos diálogos durante esses Encontros e em tantas esperanças que ali nasceram e cresceram e muitas delas se tornaram realidade. Agora, no meio dessa pandemia, eu me lembro de vocês de uma maneira especial e quero estar perto de vocês” (reparem: “quero estar perto de vocês”!).

Servindo-se da metáfora bélica da guerra - usada por muitos para se referir à pandemia do novo coronavírus, que causa tanta angústia e tanto sofrimento - Francisco acrescenta: “Se a luta contra a COVID-19 é uma guerra, vocês são um verdadeiro exército invisível que luta nas trincheiras mais perigosas. Um exército sem outra arma senão a solidariedade, a esperança e o sentido da comunidade que reverdecem (se tornam verdes, se revitalizam) nos dias de hoje, em que ninguém se salva sozinho. Vocês são para mim, como lhes disse em nossas reuniões, verdadeiros poetas sociais, que desde as periferias esquecidas criam soluções dignas para os problemas mais prementes dos excluídos”.

Conhecendo a realidade, o papa continua dizendo: “Eu sei que muitas vezes vocês não são reconhecidos adequadamente porque, para este sistema, são verdadeiramente invisíveis. As soluções do mercado não chegam às periferias e a presença protetora do Estado é escassa. Nem vocês têm os recursos para realizar as funções próprias do Estado”.

E ainda: “Vocês são vistos com suspeita por superarem a mera filantropia por meio da organização comunitária ou por reivindicarem seus direitos, em vez de ficarem resignados à espera de ver se alguma migalha cai daqueles que detêm o poder econômico. Muitas vezes mastigam raiva e impotência quando veem as desigualdades que persistem mesmo quando terminam todas as desculpas para sustentar privilégios. No entanto, vocês não ficam só na denúncia: arregaçam as mangas e continuam a trabalhar para suas famílias, seus bairros, para o bem comum”.

Infelizmente, a grande maioria dos cristãos e cristãs de hoje - inclusive, padres e bispos - nunca participaram de Encontros com Movimentos e Organizações Populares e - o que é pior - acham que isso não é papel da Igreja. Parece que, para eles e para elas, ser cristãos e cristãs (que deveria nos tornar cidadãos e cidadãs mais conscientes e mais comprometidos) significa deixar de ser cidadãos e cidadãs. Que pena!

Esses nossos irmãos e irmãs perdem a oportunidade - que é uma graça de Deus - de crescerem como pessoas humanas e como cristãos e cristãs (crescimento na fé). Por isso, eles e elas não podem dizer (como Francisco): “a memória dos nossos Encontros me faz bem e me aproxima de vocês. (...) Quero estar perto de vocês”.

O amor-serviço aos trabalhadores/as, sobretudo aos mais pobres, é o que dá sentido ao testemunho evangélico tão bonito que o irmão Francisco nos dá. Meditemos!

(Na 2ª parte do artigo, falarei do segundo ponto da Carta-Mensagem que pretendo destacar).

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