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15 Abril 2020

Vem do papa o pedido de medidas concretas que reconheçam o papel e a dignidade dos trabalhadores menos tutelados. A mensagem aos movimentos e organizações populares: para mim, vocês são autênticos "poetas sociais".

A reportagem é de Lucia Capuzzi, publicada por Avvenire, 14-04-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

"Vocês são para mim verdadeiros ‘poetas sociais’, que das periferias esquecidas criam soluções dignas para os problemas mais graves dos excluídos". No dia de uma Páscoa sem precedentes, na qual os cristãos vivem a alegria da ressurreição em meio a uma terrível pandemia, o Papa Francisco quis dirigir um pensamento "aos irmãos e irmãs dos movimentos e organizações populares", com quem se encontrou nos últimos anos, em três ocasiões: a primeira e a terceira reuniões no Vaticano, a segunda em Santa Cruz de la Sierra, durante a peregrinação boliviana do papa.

Todas as vezes, os encontros lotados pelas miríades de recicladores de lixo, vendedores ambulantes, engraxates e camponeses sem terra despertam dores de estômago em algumas pessoas “de bem”. O papa está plenamente consciente disso. "Vocês são vistos com desconfiança porque estão ultrapassando a mera filantropia através da organização comunitária ou porque reivindicam seus direitos em vez de se resignar a esperar para recolher algumas migalhas caídas da mesa daqueles que detêm o poder econômico", ele escreve com lucidez na carta divulgada domingo.

O Papa Bergoglio constatou pessoalmente, em sua experiência humana e pastoral, que os movimentos e as organizações populares não respondem a uma ideologia, não são movidos por "teorização abstrata ou pela indignação elegante", como ele havia afirmado em Santa Cruz, em 9 de julho de 2015. "Vocês têm os pés na lama e as mãos na carne", lhes havia dito em Roma, em 28 de outubro do ano anterior. Por esse motivo, em meio a uma emergência sanitária global, Francisco escolhe ficar perto a esse "exército invisível que combate nas trincheiras mais perigosas", escreve usando uma metáfora de guerra para descrever Covid, mas subvertendo seu significado em profundidade, pois é "um exército que não tem outras armas além de solidariedade, esperança e um senso de comunidade que reflorescem nestes dias em que ninguém se salva sozinho”.

Se a pandemia atinge toda a família humana, sem distinções de fronteiras, nacionalidades, afiliações religiosas ou sociais, sobre os pobres, os últimos e os descartados ataca com maior ferocidade ainda. “Vocês, trabalhadores precários, independentes, do setor informal ou da economia popular, não têm um salário estável para resistir a este momento ... e a quarentena é insuportável para vocês. Talvez tenha chegado a hora de pensar em uma forma básica de remuneração universal que reconheça e dê dignidade às tarefas nobres e insubstituíveis que vocês realizam; um salário capaz de garantir e implementar esse slogan tão humano e cristão: nenhum trabalhador sem direitos”.

Bergoglio aborda um ponto crucial, mencionado em parte na mensagem Urbi et Orbi de hoje, ao recordar todos aqueles para os quais a quarentena forçada é "um tempo de preocupação para o futuro que parece incerto, para o trabalho que corre o risco de ser perdido". Um drama que une mais uma vez o norte e o sul do mundo. Neste último, porém, é a economia informal que faz a maior parte da população sobreviver. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, dois bilhões de pessoas produzem e, portanto, sobrevivem dia-a-dia, sem garantias em caso de doença, acidente, velhice ou suspensão de atividades por motivos sanitários, como está acontecendo agora. O reconhecimento de um salário mínimo também para todos os setores - público, privado e informal - foi uma das instâncias trazidas pelos movimentos populares ao terceiro encontro com o Pontífice.

Agora, o Papa a relança não como uma contribuição assistencial, mas como um reconhecimento da preciosa contribuição que essa força de trabalho invisível faz para a sociedade. Um terço, quase 800 milhões, são mulheres, as mesmas que - disse Francisco - "multiplicam a comida nos restaurantes populares cozinhando com duas cebolas e um pacote de arroz, um delicioso ensopado para centenas de crianças". Histórias invisíveis de heroísmo com que se cruza todos os dias nos bairros populares ou favelas do planeta.

É em virtude dessa sabedoria concreta - a criatividade corajosa daqueles que transformam crises e privações em promessa de vida para famílias e comunidades - que o Papa pede aos movimentos e organizações populares que pensem no depois. No pós-coronavírus. No momento do renascimento possível após a imobilidade do sepulcro. Francisco propõe imaginar juntos um desenvolvimento humano integral, fundado "no protagonismo dos povos em toda a sua diversidade e no acesso universal aos três T's pelos quais vocês lutam: tierra, techo e trabajo (terra - incluindo seus frutos, isto é, o alimento -, casa e trabalho)”. Nesse sentido, como aponta o historiador Gianni La Bella em Terra, casa e lavoro (Ponte delle Grazie), o Pontífice atualiza e aprofunda a opção preferencial pelos pobres, “afirmando que esta não implica apenas solidarizar-se com eles, mas reconhecê-los como sujeito social e político, promovendo sua participação ativa em todas os âmbitos, sempre acompanhando-as, partindo de sua própria realidade e nunca de esquemas ideológicos abstratos”. Porque, Francisco já havia dito na Bolívia, "o futuro da humanidade não está apenas nas mãos de grandes líderes, das grandes potências e das elites. Está principalmente nas mãos dos povos; em sua capacidade de se organizar e também nas suas mãos que irrigam, com humildade e convicção, esse processo de mudança”.

 

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