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“A democracia digital deve ser totalmente reescrita”. Entrevista com Julian Nida-Rümelin

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27 Setembro 2019

Julian Nida-Rümelin é professor de Filosofia e Teoria Política na Ludwig-Maximilian-Universität, em Munique, Alemanha, e professor honorário do Instituto de Filosofia da Humboldt-Universität de Berlim. Foi ministro da Cultura no primeiro governo Schröder e é um dos mais renomados intelectuais da Alemanha.

A reportagem é de Carla Danani em Avvenire, 25-09-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Seu pensamento vai da ética teórica e aplicada às teorias da racionalidade e da decisão, além da filosofia política. Nida-Rümelin se dedicou aos âmbitos da ética do agir técnico, da ética ambiental e da ética médica, publicando, a este respeito, o manual “Angewandte Ethik” [Ética aplicada] e o livro “Ethische Essays” [Ensaios éticos]. Em italiano, foram publicados pela editora Franco Angeli: “Democrazia e verità” [Democracia e verdade] (2015), “Per un’economia umana. La trappola dell’ottimizzazione” [Por uma economia humana. A armadilha da otimização] (2017) e “Pensare oltre i confini. Un’etica della migrazione” [Pensar além das fronteiras. Uma ética da migração] (2018).

Eis a entrevista.

O senhor falará no congresso “Democracia e verdade. Entre degeneração e regeneração”, que será realizado em Roma nos próximos dias [organizado pela Diocese de Roma]. Sobre o assunto, o senhor lançou um livro publicado também em italiano, grego e chinês. Na sua opinião, quais são os problemas mais relevantes que os países democráticos devem enfrentar hoje?

Os problemas dos países democráticos têm a ver com a relação entre democracia e verdade. Se entendermos o jogo político como um jogo de interesses ou de identidade cultural sem pretensões de verdade, então o discurso público se transforma em um grande teatro de ilusão. Por exemplo, enquanto se propõe um argumento em favor de um projeto político, ele é concebido como expressão de interesse ou de identidade cultural. Enquanto isso, o populismo de direita usa a desvalorização da verdade para os seus propósitos. Se tudo é ilusório, então everything goes [vale tudo].

Provocativamente, seria possível observar, porém, que a questão da relação entre democracia e verdade não parece de grande atualidade no debate político: talvez seja assumido como óbvio que a tensão é resolvida pelo próprio mecanismo democrático com base na regra da maioria e na possibilidade de todos expressarem a própria opinião sobre qualquer tema. Em que sentido, na sua opinião, é urgente uma nova reflexão sobre esse tema?

A regra da maioria, por si só, não constitui democracia; caso contrário, o regime nazista na Alemanha de 1933 até o fim da Segunda Guerra Mundial teria sido uma democracia! A democracia é um sistema bastante complexo: sem direitos individuais, não existe democracia; a democracia sem a disponibilidade de participar politicamente dos processos políticos, por exemplo, nos conselhos municipais, não funciona. Sem se esforçar para esclarecer o que é o bem comum, sem um compromisso com um estado social suficientemente justo, não há democracia. A democracia depende, em grande parte, de uma imagem coerente da realidade. Por isso, uma democracia sem a busca de uma verdade empírica e normativa não existe. E, agora, com os populismos de direita e de esquerda, esses perigos são mais atuais do que nunca.

A democracia vive – também – de informação e de comunicação, e o senhor falará sobre isso na sua conferência intitulada “Democracia e verdade na época da comunicação digital”. Como considera que se pode agir com relação às questões da acessibilidade à informação, do monopólio da produção da informação, da construção instrumental das notícias?

A comunicação digital, de fato, é ambivalente. Por um lado, ela ajuda na participação política; por outro lado, leva a uma esfera pública compartimentada. Atualmente, existe um processo de repolitização, especialmente dos jovens, mas não apenas, e isso ocorre nas mídias sociais. Por outro lado, as ditaduras usam meios digitais para controlar a cidadania.

Hoje, um papel importante é desempenhado pelas mídias sociais e, como sabemos, pelos algoritmos que gerenciam, de fato, o acesso às informações, com o risco de que muitos vivem em bolhas que causam empobrecimento em nível cognitivo e também relacional. Que conselhos pode dar aos usuários das mídias sociais e aos educadores que estão lidando com jovens cada vez mais em simbiose com os seus dispositivos inteligentes?

A resposta radical é a que sugere mudar a direção do atual desenvolvimento digital. Não é aceitável que os cinco gigantes da internet estabeleçam a infraestrutura digital. O resultado é que tudo é guiado por interesses comerciais. Esse é um fenômeno novo na história da industrialização, porque, nesses últimos três séculos, a responsabilidade das infraestruturas foi pública, dos Estados. A comunidade europeia tem a força econômica e potencialmente também política para estabelecer uma infraestrutura neutra alternativa aos dois modelos dominantes: o do Vale do Silício e o chinês. O primeiro é guiado por interesses comerciais, o segundo é controlado pelo Estado. Talvez já seja tarde demais para reverter essa tendência. A formação digital deve se orientar pelos valores humanísticos do Urteilskraft (capacidade de juízo) e da autonomia pessoal.

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