• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“É preciso projetar um futuro viável e atrativo para viver”. Entrevista com Emilio Santiago

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

10 Agosto 2019

Emilio Santiago (Ferrol, Espanha, 1984) é doutor em Antropologia e faz parte do Grupo de Pesquisa Transdisciplinar sobre Transições Socioambientais da Universidade Autônoma de Madri. Publicou junto com Héctor Tejero Qué hacer en caso de incendio? Um manifiesto por el Green New Deal (Capitán Swing), que defende a dimensão central que a transição ecológica precisa ter, em nível político e popular. Entre outros títulos, que também publicou, estão: No es una estafa, es una crisis de la civilización (2015) e Rutas sin mapa (2016).

A entrevista é de Pilar Vera, publicada por Diario de Sevilla, 05-08-2019. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

O que é o ‘Green New Deal’, qual é a sua ideia central?

O Green New Deal é um projeto muito amplo: Ocasio-Cortez e Varoufakis não são o mesmo. Não é a solução, mas, sim, um projeto que conjuga romper o nó górdio em que o ecologicamente necessário parece impossível, projetando novas formas de consumo e potencializando o emprego e as indústrias verdes. Um projeto que pode construir maiorias sociais para objetivos ambiciosos, ainda que existam dúvidas sobre se a sociedade está ou não preparada.

Contudo, o simples fato de que Alexandria Ocasio-Cortez possa falar é uma oportunidade histórica que não podemos permitir desperdiçar. Outra coisa é que tenha riscos: por exemplo, não gera uma imagem rupturista, mas é importante para um desbloqueio. O discurso ambientalista sempre pareceu ter um ponto de chegada, mas não com o que seria necessário fazer no meio, antes dessa sociedade pós-capitalista.

Acontece que já assumimos tanto o sistema em que vivemos que é inevitável que o pós-capitalismo soe como pós-apocalíptico. Não seria ruim mudar de vocabulário.

Não acredito que isso deveria ser um problema. A esquerda muitas vezes comete o erro de se deixar guiar quase exclusivamente pelo desespero, para chegar a algo, você precisa se parecer com o seu povo. A disputa política que assumimos é como intervir neste mundo do modo como ele é. Se deixarmos as pessoas de lado, teremos a razão, mas nenhum tipo de capacidade de intervenção. Neste sentido, eu preferiria que nossos conceitos pudessem ser menos contundentes, mas mais ativos.

Nesse sentido, estamos indo bem de imaginário?

Há um déficit de imaginário positivo. Temos diagnósticos muito precisos da realidade catastrófica de nossa situação, mas não projetamos em paralelo como poderia ser uma sociedade viável, mas atrativa para viver. É um grande trabalho cultural a ser feito nos imaginários sociais e políticos. É uma das tarefas mais urgentes, ao longo destes dez anos.

Parece que tudo o que não seja “crescimento” é o caos. Mas, em “Qué hacer en caso de incendio?”, vocês apontam que uma redução pela metade das emissões seria retornar ao nível de vida de 1992. Não é a pré-história.

Temos um nível enorme de infrautilização de riqueza material na sociedade. Um exemplo muito significativo é um estudo sobre o uso de brocas nos Estados Unidos: o uso médio de cada broca é de treze minutos. Por que não ter bibliotecas deste tipo de coisas? Nossa riqueza, muitas vezes, é desperdiçada por atuações ou inércias absurdas.

A mudança de mentalidade que vocês pedem não é pouca.

É muito difícil porque contamos com quarenta anos de implantação neoliberal. Mas, há brechas que podem ir sendo aprofundadas pouco a pouco: esse é o espírito, de fato, por trás de uma série de plataformas que todos conhecemos e que acabaram sendo perversas, mas que transluzem uma realidade. Por exemplo, para as pessoas já não é necessária a propriedade de um carro. É necessário construir outro imaginário do desejo e da concepção da vida pública.

Como sempre, tudo se reduz a custos. Quem paga?

Deveríamos ser capazes de fazer pagar a maior responsável pelos efeitos perversos do desenvolvimento industrial, em todas as escalas: o lobby fóssil. São muito fortes, sim, mas os poderosos sempre foram muito fortes. É necessário fazer valer a inteligência coletiva e o bem comum.

A revolução dos coletes amarelos serviu como chave simbólica ao tema da transição ecológica: os bons desejos são muito bons, e depois segue a vida normal.

Os coletes amarelos exemplificam que não podemos desligar a transição ecológica da justiça social, que caminha de mãos dadas com medidas de distribuição e uma reforma fiscal importante, talvez não verde, mas, sim, redistributiva. Às vezes, parece que a política ecológica servirá para reafirmar a desigualdade. A transição ecológica precisa se fazer responsável pelas camadas da população mais vulneráveis. Neste sentido, o transporte será um fator chave: se demoro três horas para chegar em transporte público no meu trabalho, não me digam que tenho que deixar meu carro.

Leia mais

  • Mudanças Climáticas. Impactos, adaptação e vulnerabilidade. Revista IHU On-Line, Nº 443
  • Energia para quê e para quem? A matriz energética do Brasil em debate. Revista IHU On-Line Nº 236
  • Alternativas energéticas em tempos de crise financeira e ambiental. Revista IHU On-Line Nº 285
  • COP24. Para grupos católicos a regulamentação climática não é suficientemente ambiciosa
  • COP24 termina sem definir como o chamado mercado de carbono será regulado
  • COP 24 elabora regras para Acordo de Paris sob críticas de falta de ambição e impasse sobre recursos
  • COP24 chega a consenso contra mudança climática
  • COP24 entrega regras claras, mas países precisam querer jogar
  • COP24: não se trata mais de recursos e sim de maturidade moral
  • Santa Sé. Apelo urgente antes do final das negociações na COP24
  • COP 24: Fórum Brasileiro de Mudanças do Clima (FBMC) apresenta estratégias para contenção das mudanças climáticas
  • COP-24 na Polônia apresenta dados científicos claros e respostas climáticas incertas
  • COP24. Parolin: a mudança climática não é uma questão meramente técnica, mas moral
  • O alerta de clima na Cop24 em Katowice. Apenas doze anos para reverter a rota
  • A miopia de gestão sobre as mitigações e adaptações às mudanças climáticas
  • Emissões globais de dióxido de carbono (CO2) aumentam mesmo com a diminuição do carvão e o aumento das energias renováveis
  • Emissões globais de dióxido de carbono (CO2) aumentaram novamente após um hiato de três anos
  • Mudanças Climáticas: ‘Tostados, assados e grelhados’
  • Emissões de carbono podem aumentar até 90% na Amazônia em 50 anos
  • Comissão internacional sugere aumento da taxação das emissões de carbono para mitigar efeito estufa
  • Remoção de subsídios para combustíveis fósseis não reduzirá as emissões de CO2 tanto quanto esperado
  • Compensar emissões de usinas de carvão com captura de carbono exigiria uma cobertura de 89% dos EUA com florestas
  • Países ricos emitem mais CO2, mas as emissões crescem mais nos países emergentes
  • Eliminar as emissões das usinas a carvão na Índia e na China pode acrescentar anos à vida das pessoas
  • Emissões globais de CO2 crescem e batem novo recorde
  • A concentração de CO2 atinge o maior nível em 5 milhões de anos
  • ‘Descarbonizar’ a economia será desafio do país nos próximos anos
  • Descarbonização profunda
  • Modo de consumo urbano de alimentos pode ajudar a reduzir as emissões de carbono
  • Relatório da ONU mostra que cumprimento do Acordo de Paris pode salvar cerca de um milhão de vidas por ano até 2050
  • Relatório da comissão da ONU sobre as mudanças climáticas. Quatro caminhos para salvar o planeta
  • Emissões de carbono de incêndios florestais na Amazônia são até 4 vezes piores do que se estimava

Notícias relacionadas

  • O clima bate à porta, já é hora de mudar

    Mudanças climáticas ameaçam a segurança alimentar na América Latina e no Caribe. O artigo é de Washington Novaes, jornalist[...]

    LER MAIS
  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • “PEC 215 não é prioridade na minha agenda”, diz presidente da Câmara

    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou que, por decisão própria, não pretende pautar propostas polêmicas co[...]

    LER MAIS
  • O agricultor que pode salvar as nossas terras. Artigo de Carlo Petrini

    O Manifesto pela Terra e pelo Homem de Pierre Rabhi (foto) é um verdadeiro programa político.A opinião é de Carlo Petrini, che[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados