30 Julho 2019
Nesta segunda-feira foi o sexto aniversário do desaparecimento do jesuíta romano Paolo Dall'Oglio, e como já foi dito muitas vezes, a escuridão continua e é a mesma das primeiras horas do terrível evento. Muitos, ao mesmo tempo, - talvez porque possuam informações seguras e autorizadas, mas não públicas - continuam a reiterar suas suspeitas do primeiro momento: os terroristas islâmicos do ISIS são os responsáveis pelo sequestro e desaparecimento de Padre Dall'Oglio.
A reportagem é de Luis Badilla, publicada no sítio Il Sismografo, 29-07-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.
Parece uma hipótese plausível, mas pouco provável, mesmo se apoiada por comentaristas e analistas respeitados.
Hoje, no encontro com a imprensa, os irmãos de Paolo lembraram - e não é um detalhe - que "em 2013, o ISIS ainda não havia nascido. Talvez fosse possível ir a Raqqa para descobrir alguma coisa."
Somos uma pequena parte daqueles que continuam a pensar que há uma pessoa que pode dar as respostas necessárias: essa pessoa é o atual presidente-ditador da Síria, Bashar Hafiz al-Asad, a quem sobre essa questão - mas também sobre outras - não poucos poderosos do mundo facilitaram a vida política e a duração de sua implacável ditadura.
Bashar Hafiz al-Asad sabe a verdade sobre o padre Dall'Oglio.
Como os irmãos disseram na conferência de imprensa desta segunda-feira convocada para lembrar Paolo Dall'Oglio: "Muito mais poderia ter sido feito. Não se investigou o bastante".
Nós acrescentamos: acima de tudo, não se investigou na direção correta. Não foram feitas as perguntas certas para a única pessoa que conhece as respostas.
Querendo, numerosos países europeus e até a Sé Apostólica poderiam pedir à ONU para instituir uma comissão especial internacional com a autoridade necessária para investigar na Síria o destino do padre Paolo Dall'Oglio.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Para saber a verdade sobre o pe. Paolo Dall'Oglio devem ser feitas as perguntas certas ao ditador sírio Bashar Hafez al-Asad - Instituto Humanitas Unisinos - IHU