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Sequestro do Pe. Dall’Oglio: na próxima segunda, seus irmãos se reunirão com a imprensa estrangeira

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27 Julho 2019

Pela primeira vez desde 29 de julho de 2013, três irmãos do Pe. Paolo Dall’Oglio, Francesca, Giovanni e Immacolata Dall’Oglio, se encontrarão com os jornalistas para “fazer um balanço do seu caso”. A reunião ocorrerá na segunda-feira, 29 de julho, na Sala de Imprensa Estrangeira, em Roma, às 11h.

A reportagem é de Riccardo Cristiano, publicada por Articolo 21, 25-07-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O sequestro de Paolo foi acompanhado por uma enxurrada de rumores sobre a sua morte, verdadeira ou suposta, sobre a sua permanência com vida, verdadeira ou suposta, mas infelizmente também por algumas falsidades, ainda mais dolorosas. A falsidade do arrependimento de alguns clientes (ou amantes cegos) do regime de Damasco que o caluniou, chegando a escrever que sabia que os insurgentes tinham armas químicas, enquanto todas as investigações confirmam que, como ele havia previsto, o massacre químico de setembro de 2013 foi obra do regime.

A falsidade do arrependimento daqueles que até o definiram como “um amigo dos terroristas”. Mas, precisamente essa incrível acusação, hoje é preciosa, porque nos permite perguntar a nós mesmos: “Mas quem são os terroristas?”. Certamente eram e são os fanáticos assassinos do ISIS, os fanáticos bem pagos de tantas outras milícias... E só?

Ao ler a entrevista que o secretário de Estado vaticano, o cardeal Pietro Parolin, concedeu para ilustrar a carta que o Papa Francisco enviou recentemente ao presidente sírio, Assad, perguntamo-nos quem é que bombardeia os hospitais, como ressaltado pelo secretário de Estado vaticano. Perguntamo-nos quem é que viola o direito humanitário internacional dos deslocados, como ressaltado pelo secretário de Estado vaticano.

De fato, o secretário de Estado vaticano afirmou: “Na origem dessa nova iniciativa, está a preocupação do Papa Francisco e da Santa Sé com a situação de emergência humanitária na Síria, particularmente na província de Idlib. Na região, vivem mais de 3 milhões de pessoas, das quais 1,3 milhão são deslocados internos, forçados pelo longo conflito na Síria a encontrar refúgio justamente naquela área que havia sido declarada desmilitarizada no ano passado. A recente ofensiva militar se somou às já extremas condições de vida que eles tiveram que suportar nos campos, forçando muitos deles a fugir. O papa acompanha com apreensão e com grande dor o destino dramático das populações civis, sobretudo das crianças que estão envolvidas nos sangrentos combates. A guerra, infelizmente, continua, não parou, os bombardeios continuam, várias instalações de saúde foram destruídas naquela área, enquanto muitas outras tiveram que suspender total ou parcialmente a sua atividade”.

Também seria interessante saber de onde vêm esses deslocados, esse 1,3 milhão de deslocados internos. Vêm de territórios reconquistados pelo Exército de Assad e dos quais foram expulsos, embora não sejam culpados de crimes de sangue, como os 6 milhões de sírios forçados a deixar o país. E perguntamo-nos quem é que mata ou tortura os detentos, como também foi ressaltado pelo secretário de Estado vaticano.

Eis as suas palavras: “Em março de 2018, a Independent International Commission of Inquiry on the Syrian Arab Republic publicou um relatório sobre isso, falando de dezenas de milhares de pessoas detidas arbitrariamente. Às vezes, em prisões não oficiais e em lugares desconhecidos, eles sofreram diversas formas de tortura, sem ter qualquer assistência legal nem qualquer contato com as suas famílias. O relatório destaca que muitos deles infelizmente morrem na prisão, enquanto outros são executados sumariamente”.

Esses são os traços somáticos de um cenário apocalíptico, contado pelo Pe. Paolo Dall’Oglio em 2011, em 2012, em 2013: até o dia do seu sequestro. A entrevista do secretário de Estado não reabre velhas feridas, detém-se sobre as feridas de hoje. Mas, para entender a Síria de hoje, as feridas de ontem podem não ser citadas, mas não são esquecidas. O papa não as esqueceu. Ele não esqueceu que escreveu para Assad em 2016, antes que ele conquistasse Aleppo expulsando de lá a população civil sunita, deportada, assim como os deslocados de Idlib.

Só Francisco teve a coragem de pedir o respeito dos direitos daqueles seres humanos, deportados da sua cidade depois de sofrerem um cerco infernal. Dall’Oglio não falou a respeito disso, ele já havia sido sequestrado, mas ele havia nos advertido que as armas químicas imprimiriam uma virada devastadora no conflito sírio, na espiral da violência.

E foi exatamente o que aconteceu: o massacre químico de Ghouta ocorreu logo após o seu sequestro e abriu caminho para a entrada do ISIS na Síria. Sangue chama sanguinários, horror invoca horrores. Consciente de que o circuito da violência envolveria todas as comunidades étnicas e religiosas que tentavam colocar umas contra as outras com provocações ferozes, Paolo elaborara a ideia de uma Síria confederada como saída para a guerra: recriar as condições de vida comum, dando a cada um a certeza de uma própria zona protegida, garantida pelo sistema confederado.

Portanto, não havia nele nenhuma hostilidade a qualquer realidade étnica ou confessional, mas apenas a obstinada esperança de deter os arautos do ódio, aqueles que são capazes de cavalgar dois, três, quatro corcéis, a fim de semear ódio e de se afirmar com maior violência.

Ele disse isso, denunciou isso! E não se refletiu o suficiente sobre o sentido dessa preocupação que transparece nas palavras proferidas pelo Papa Francisco quando ocorreu o massacre químico de Ghouta. No Ângelus de 1º de setembro de 2013, de fato, Bergoglio disse: “Com particular firmeza, condeno o uso das armas químicas! Eu lhes digo que ainda guardo fixadas na mente e no coração as terríveis imagens dos últimos dias! Há um juízo de Deus e também um juízo da história sobre as nossas ações dos quais não se pode fugir! Nunca é o uso da violência que leva à paz. Guerra chama guerra, violência chama violência!”.

É como se o papa tivesse dito, já naquela época, que aquela carnificina, realizada com todas as evidências por Assad, abriria caminho para outros horrores, em nome daquele mesmo ódio, mas com um sinal oposto. Provavelmente foi por isso que ele quis favorecer a tentativa de desarmar quimicamente o regime, desarmamento que, infelizmente, os EUA e a Rússia não souberam garantir que fosse pleno, como a história demonstrou.

Antes desse desdobramento trágico, porém, um homem entendeu de onde o tornado viria, o encontro devastador dos ventos da loucura: em Raqqa. Raqqa era o epicentro daquela nova loucura que levaria o mundo, a todos nós, a escolher a violência contra a violência, o ódio contra o ódio, o terrorismo contra o terrorismo. E ele devia ir lá, ao encontro dos habitantes de Raqqa, para estar ao lado deles no momento mais terrível da história recente, para a Síria e para todo o Mediterrâneo.

Foi um ato consciente dele, do qual quero oferecer um pequeníssimo testemunho. Tendo se decidido a voltar para Raqqa, ele escreveu para mim, assim como para seus outros amigos, anunciando-nos aquela decisão à qual acrescentou um pedido nunca formulado antes: “Peço-lhes que rezem por mim”. Paolo sabia que, entre os destinatários, havia ateus, agnósticos, mas tentou nos fazer entender o porte daquela sua decisão, forçando-se a escrever aquelas palavras que nunca havia escrito para nós. Ele precisava da nossa ajuda, da nossa proximidade. Ele sabia tudo e, precisamente por isso, não podia parar, hesitar. Ele tinha que ir ao encontro da humanidade de Raqqa.

Mais do que me perguntar qualquer coisa sobre ele, ainda hoje tenho que me perguntar algo sobre mim: será que eu soube entender aquilo que ele me pedia? Soube estar ao seu lado? Eu acho que não. É assim, mas não só para mim: a enorme força desse seu gesto não foi entendida, avaliada. Não adianta entender o que aconteceu depois de 29 de julho. É urgente entender o que um homem como nós foi capaz de fazer nos dias 27, 28, 29 de julho! Ainda devemos entender isso.

Expulso por Assad, sequestrado pelo ISIS: expulso por Assad como 6 milhões de sírios, sequestrado pelo ISIS como a Síria, ainda hoje sob o regime sanguinário do déspota apenas pelo valor global do fantasma do ISIS, o inimigo perfeito. Tão perfeito a ponto de ter sequestrado o único europeu que entendera aqueles dois atores até as profundezas da sua natureza comum, do seu coração de vampiros.

Com a bomba humana dos 6 milhões de refugiados expulsos por Assad e a dos atentados dos “operários” do ISIS, eles teriam transformado o mundo, destruindo a ordem liberal. Na segunda-feira, 29, falaremos de um sequestro: entender de que sequestro se trata ainda nos permitiria nos salvar, seis anos depois.

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