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Papa Francisco acerta na reforma da Cúria e com as mulheres

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22 Julho 2019

Ao nomear sete mulheres para a congregação do Vaticano que supervisiona as ordens religiosas no início deste mês (9 de julho), o Papa Francisco conseguiu uma dupla vitória. De um só golpe, ele avançou tanto no papel das mulheres na igreja quanto na reforma da Cúria do Vaticano. Isso é significativo porque seus esforços até agora nessas áreas foram medíocres.

O artigo é de Thomas Reese, SJ, publicado por Religion News Service, 18-07-2019. A tradução é de Natália Froner dos Santos.

A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica (CICLSAL), coloquialmente conhecida como a Congregação para os Religiosos, é responsável por estabelecer políticas para irmãs religiosas, irmãos e leigos consagrados. Agindo como uma diretoria, os membros são nomeados pelo Papa por um período de cinco anos para revisar as principais recomendações políticas antes que sejam aprovadas pelo Papa.

Seis das mulheres foram eleitas superiores por suas ordens religiosas, indicando o respeito que elas têm em suas comunidades. Elas são experientes e conhecedoras dos problemas enfrentados pelos religiosos. A sétima é a presidente de um grupo de leigos consagrados.

De todos os escritórios do Vaticano, o CICLSAL é o que impacta mais diretamente as mulheres religiosas. Este é o escritório que instigou uma investigação infame de freiras americanas em 2008. É crucial que a congregação tenha diversidade em seus membros. Por exemplo, com mulheres religiosas à mesa, será impossível ignorar a questão do abuso sexual de irmãs por padres.

No passado, a congregação era composta apenas por cardeais, bispos e alguns padres que eram chefes de ordens religiosas. Já teve mulheres na equipe e como conselheiras, mas essas sete mulheres terão um voto quando as decisões forem tomadas. No entanto, elas serão uma minoria de seus membros com as mulheres sendo apenas sete dos 23 novos membros nomeados por Francisco.

A nomeação de mulheres para a congregação é importante porque, até agora, as mulheres progressistas não ficaram satisfeitas com a forma como o Papa lida com as questões das mulheres. Enquanto a maioria das mulheres admira seu estilo pastoral e sua preocupação com os pobres e marginalizados, muitas se encolhem quando ele fala sobre as mulheres. Ele se referiu ao papel delas na igreja como cerejas em um bolo.

Ele continua a usar a linguagem da complementaridade que as mulheres acharam censurável de João Paulo II. Francisco se opõe à ordenação de mulheres e apoia o ensino tradicional da igreja sobre controle de natalidade.

Para as mulheres progressistas, ele é o avô que elas amam, mas quando ele fala sobre as mulheres elas reviram os olhos.

O Papa Francisco pode não ser capaz de entender a linguagem do feminismo, mas fez mudanças incrementais que promovem o papel das mulheres na igreja. Em 2014, ele nomeou cinco mulheres para a Comissão Teológica Internacional do Vaticano. Agora ele está adicionando mulheres a uma congregação do Vaticano.

O ritmo da mudança ainda é muito lento, mas está se movendo na direção certa.

Francisco não é intimidado por mulheres fortes e brilhantes. Quando, como arcebispo, abriu um escritório para lidar com o tráfico de pessoas, a mulher que ele colocou no comando disse que ele era ótimo: “Ele fez tudo o que eu disse a ele”.

Cada papa desde o fim do Concílio Vaticano II, em 1965, tentou, sem sucesso, reformar a Cúria do Vaticano, os órgãos administrativos que ajudam o papa a governar a Igreja.

Paulo VI (1963-1978) fez as maiores mudanças, criando novos escritórios para lidar com questões como o ecumenismo. Ele também instituiu limites de idade, obrigando chefes de grandes escritórios a apresentarem suas renúncias aos 75 anos e exigindo que membros de congregações e conselhos se aposentassem aos 80 anos. Ele também aumentou o tamanho do Colégio de Cardeais para 120 membros votantes e tirou o direito de votar em um novo papa quando o cardeal completasse 80 anos.

Os papas subsequentes criaram escritórios adicionais e anunciaram outras reformas, mas a organização básica da Cúria ficou inalterada.

Francisco, cuja compreensão de organizações e processos não é sua força, compreende a necessidade de mudar a cultura da Cúria. Ele atacou repetidamente o clericalismo e insistiu que aqueles que trabalham na igreja deveriam agir como servos, não como príncipes. Até que ponto essas chamadas à conversão serão bem-sucedidas ainda precisam ser vistas. Sua relutância em demitir pessoas limita sua capacidade de controlar ou substituir seus subordinados.

Ele começou a reorganizar e consolidar os escritórios da Cúria na esperança de melhorar a coordenação e na redução de tamanho. Mas até que ele substitua a velha guarda por pessoas que simpatizam com seus pontos de vista, o impacto real de suas reformas será limitado. E enquanto ele falou sobre permitir mais decisões locais, nenhuma lista foi publicada sobre as questões que podem agora ser tratadas pelos bispos diocesanos e conferências episcopais, e não em Roma.

O próximo passo será nomear homens e mulheres leigos para outras congregações no Vaticano, incluindo a Congregação para a Doutrina da Fé e a Congregação para os Bispos. Além disso, seria bom ver mulheres nomeadas como chefes da Congregação para as religiosas e outras congregações. E que tal homens e mulheres leigos como núncios?

A mudança nessas áreas é lenta com o Papa Francisco, mas há esperança de que continue na direção certa.

Leia mais

  • O Papa nomeia sete mulheres de uma só vez para formarem parte do Dicastério da Vida Religiosa
  • Se essa for a reforma da Cúria, o Vaticano está indo rumo ao desastre. Artigo de Thomas Reese
  • Reforma da cúria. Lentamente...
  • Esboço de reforma da Cúria reinventa de modo fundamental o papel do Vaticano
  • Três critérios para avaliar a reforma da Cúria por parte de Francisco. Artigo de Thomas Reese
  • Papa propõe um abalo radical na Cúria Romana
  • Proposta de nova constituição apostólica reordena dicastérios do Vaticano
  • Francisco, seis anos depois: que há de bom, de mau e de misericordioso. Artigo de Thomas Reese
  • Reforma ou desmantelamento? Por que precisamos manter as instituições que nos mantêm. Artigo de Massimo Faggioli

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