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Três critérios para avaliar a reforma da Cúria por parte de Francisco. Artigo de Thomas Reese

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24 Abril 2019

Os cardeais que votaram no conclave para eleger o Papa Francisco o fizeram esperando que ele reformasse a Cúria vaticana, atormentada pelo escândalo, e a tornasse mais sensível às preocupações da Igreja universal. Seis anos depois, suas propostas de reforma deverão ser promulgadas no fim de junho, embora provavelmente sejam vazadas antes. Elas satisfarão os críticos da Cúria?

O comentário é do jesuíta estadunidense Thomas J. Reese, ex-editor-chefe da revista America, dos jesuítas dos Estados Unidos, de 1998 a 2005, e autor de “O Vaticano por dentro” (Ed. Edusc, 1998), em artigo publicado por National Catholic Reporter, 23-04-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Reformar a Cúria vaticana tem sido um tema constante desde que o Concílio Vaticano II terminou em 1965. A Cúria tem sido acusada de ser ineficiente, bizantina, ditatorial e fora de sintonia com as necessidades dos católicos comuns. Acima de tudo, ela tem sido atormentada por escândalos financeiros e sexuais.

Os papas desenvolveram reformas, mas elas tiveram pouco impacto.

Paulo VI fez o máximo nos anos seguintes ao Vaticano II, exigindo que os chefes de escritórios da Cúria apresentassem suas renúncias aos 75 anos e forçando a saída de bispos e cardeais das Congregações (as comissões de cardeais e bispos que supervisionam o trabalho dos escritórios do Vaticano) quando eles completavam 80 anos.

Ele também criou novos escritórios, em resposta às prioridades do Concílio, para o diálogo com outras Igrejas cristãs e com outras religiões. Ele criou outro escritório para se focar nas questões de justiça e paz.

Papas posteriores acrescentaram escritórios para lidar com seus projetos favoritos.

Mas, em meio a essa inovação, os escritórios existentes não foram substancialmente modificados. Surgiu um conflito entre os antigos escritórios e os novos, como quando os envolvidos no diálogo ecumênico e inter-religioso foram repreendidos pela Congregação para a Doutrina da Fé e pela Congregação para a Evangelização dos Povos.

Francisco fez algumas mudanças iniciais na Cúria quando se tornou papa, fundindo alguns dos escritórios pós-Vaticano II para que menos pessoas se reportassem diretamente a ele. Ele também reuniu os vários escritórios de mídia, mas, por causa de uma liderança ineficaz, a fusão jogou as comunicações vaticanas no caos.

Talvez seu maior impacto tenha sido na cultura da Cúria, e não em sua estrutura. Sua ênfase constante no serviço e na escuta mudou o modo como as autoridades da Cúria interagem com os bispos visitantes. No passado, 55 minutos de uma reunião de uma hora seriam dedicados para que as autoridades da Cúria “ensinassem” aos bispos. Agora, dedica-se mais tempo para ouvir as preocupações dos bispos.

As novas propostas de reforma, no entanto, estão sendo apresentadas como uma reforma abrangente das estruturas da Igreja. Aqui estão três perguntas a serem feitas ao avaliar essas reformas:

Primeiro, a reforma converte o Vaticano de uma corte em um serviço civil?

O Vaticano ainda é organizado como uma corte real do século XVIII, em que príncipes (cardeais) e nobres (bispos) ajudam o rei (papa) a governar a nação (Igreja). O problema com tal estrutura é que você não pode demitir príncipes e nobres quando eles se mostram incompetentes. A Igreja precisa de um bom serviço civil, não de uma corte.

No passado, eu argumentei que as autoridades da Cúria não deveriam ser bispos ou cardeais, o que cria a impressão de que eles são a administração intermediária entre os bispos e o papa. Em vez disso, deveriam ser padres e leigos, com expertise em sua área de responsabilidade. Como tal, ficaria claro que eles não fazem parte do magistério. Pelo contrário, são servos do papa e do Colégio dos Bispos. São membros da equipe, não governantes.

Em segundo lugar, a reforma promove a descentralização? Quais decisões atualmente tomadas no Vaticano serão tomadas agora no nível diocesano ou da Conferência Episcopal?

Por exemplo, há mais de duas décadas, as Conferências Episcopais de língua inglesa desenvolveram uma tradução muito boa da liturgia, que foi vetada por Roma. O Vaticano, então, forçou os bispos a aceitarem a terrível tradução que temos hoje. Se o Vaticano não abrir mão do seu domínio sobre esse tipo de tomada de decisão, as novas reformas serão insignificantes. Se todas as decisões importantes devem ser revistas por Roma, então as coisas não mudaram.

No passado, os progressistas pressionaram pela descentralização, e os conservadores promoveram o poder papal. Isso mudará agora que progressistas como o papa e conservadores questionam suas políticas? Serão necessários mais cinco anos até que grande parte da velha guarda se aposente e que a Conferência dos Bispos dos Estados Unidos alcance o Papa Francisco. Enquanto isso, os progressistas querem lhes dar mais poder?

Terceiro, a reforma leva o Vaticano a separar os poderes executivo, legislativo e judiciário?

Como o Vaticano é modelado a partir de uma monarquia absoluta, não há nenhuma separação de poderes. Hoje, os escritórios da Cúria fazem as regras, policiam as regras e julgam aqueles que violam as regras.

Uma separação de poderes significaria dar mais autoridade ao Sínodo dos Bispos, tornando-o mais como uma verdadeira legislatura. Talvez o Sínodo pudesse ter comissões permanentes que substituíssem as comissões de cardeais que compõem as Congregações vaticanas.

O Vaticano também precisa de um departamento de justiça separado para investigar e processar os crimes canônicos, sejam eles sexuais, financeiros ou outros. O acusado deve ser julgado perante um judiciário independente.

Eu espero, infelizmente, que as respostas para todas as minhas perguntas sejam “não”. Embora eu goste de Francisco, espero ficar desapontado com as suas propostas de reforma. Francisco é um pastor, não um especialista em gestão. Além disso, há fortes opositores da reforma na Cúria. Algumas das “caixinhas” do organograma serão movidas, mas isso fará pouca diferença.

Finalmente, todos nós que propomos reformas precisamos fazê-lo com humildade. As Ciências Sociais e a experiência nos advertem que toda reforma tem consequências imprevistas. É por isso que a Igreja tende a improvisar mudanças incrementais em vez de promover uma verdadeira revolução. Por outro lado, as mudanças incrementais não lidarão com os problemas enfrentados pela Igreja hoje. Precisa-se de mais.

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