• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Sínodo dos jovens: as feridas abertas

O Sínodo dos Jovens realizou-se em outubro passado, no Vaticano | Foto: Vatican News

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

28 Novembro 2018

A impressão é de que não se sabe como tratar a dimensão da sexualidade; isto é, de que faltam as categorias antropológicas adequadas para lê-la e ressignificá-la adequadamente para os jovens e para todos os fiéis.

O comentário é de Gilberto Borghi, Sergio Di Benedetto e Sergio Ventura, em artigo publicado por Vino Nuovo, 23-11-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Depois de evidenciar as aquisições do Sínodo sobre os jovens, não se pode deixar de notar algumas feridas (ainda) abertas e ligadas ao impulso dado pelo Sínodo a formas eclesiais em que um “estilo sinodal” [121] – de “sinodalidade missionária” [118] – possa se tornar mais factível e eficaz “como modo de agir e de ser (...) em todos os níveis” [119; cfr. também 128].

De fato, esse é o primeiro lugar em que o Sínodo não conseguiu encontrar uma formulação final que pudesse receber um consenso plebiscitário. Os votos de discordância, bastante altos (embora sempre sensivelmente inferiores a um terço), indicam que as resistências à mudança sobre esse ponto ainda são notáveis e dizem respeito, provavelmente, a expressões como aquela segundo a qual “a Igreja é chamada a assumir um rosto relacional” [122] ou também quando se diz que “cada um tem algo a aprender”: “Povo fiel, Colégio episcopal, Bispo de Roma” [122].

Porém, é significativo o fato de ter posto sobre a mesa propostas e indicações segundo as quais a sinodalidade, por um lado, não se esgota na dimensão do episcopado, mas deve se abrir à “corresponsabilidade” e à “contribuição dos fiéis leigos” [123]; por outro lado, realiza-se não apenas quando a Igreja é convocada sobre temáticas específicas, mas também, justamente, como modalidade ordinária de gestão das decisões eclesiais, para a qual os “responsáveis eclesiais” deverão receber uma “formação específica” [124], desde quando são “candidatos ao ministério ordenado e à vida consagrada” [163]. Ainda estamos na metade do caminho, mas parece se perfilar uma direção sobre isso.

Certamente, algumas afirmações fortes sobre a sinodalidade, por exemplo entendida como “método com o qual a Igreja pode enfrentar antigos e novos desafios, podendo reunir e fazer dialogar os dons de todos os seus membros, a começar pelos jovens” [144] e “por quem se encontra às margens” [124], têm amplas potencialidades, se forem seguidas por aplicações concretas e operacionais, enquanto correm o risco de se tornarem slogans se permanecerem confinadas apenas ao âmbito verbal.

Sobre o tema em questão, ainda restam alguns impulsos contraditórios: se, por um lado, de fato, evidencia-se a riqueza de uma abordagem sinodal, também no âmbito do acompanhamento, que valorize em primeiro lugar a dimensão feminina [115]; por outro, registram-se certas ênfases insistentes em relação ao papel de liderança do ministro ordenado, ao qual se remete, enfim, também no processo de acompanhamento, a responsabilidade das ações e escolhas individuais [93; 96].

Uma segunda ferida aberta diz respeito ao lugar que a interioridade de cada fiel individual pode e deve ter na Igreja, ou seja, aquele que biblicamente é chamado de “coração” [106] ou, em termos paulinos, “consciência” [107]. É provável que a dificuldade para aceitar uma dimensão sinodal ampliada e ordinária da Igreja esteja conectado também à dificuldade de reconhecer como a consciência do indivíduo é verdadeiramente portadora da Palavra de Deus.

O tema, abordado pelo Sínodo dentro do conceito mais amplo de discernimento, na realidade, mostra, no texto final, como a questão está aberta não somente em relação às formas com as quais um jovem pode fazer escolhas vocacionais, mas muito mais em relação ao modo do fiel de viver a fé e as escolhas éticas – não é por acaso que o trecho da GS 16 é “recitado” em um texto oficial da Igreja [107].

E o lembrete à necessidade de formar a consciência do indivíduo, óbvio e necessário no sentido do “cuidado da interioridade” através do silêncio, da leitura da Bíblia, da prática dos sacramentos e do bem, do exame de consciência [108] – ou, no caso, o apoio psicológico [99-100], não parece ser tão forte como em outros textos anteriores, nem mesmo quando se lembra nesse documento o papel da mediação eclesial na formação da consciência pessoal [109].

Aqui também, porém, o Sínodo não encontrou uma solução de “ampla maioria”, e o problema permanece em aberto, pois corre o risco de entrar em rota de colisão com o reconhecimento da escuta do jovem como, respectivamente, ato e lugar teológico. Mas, pelo menos, o documento final tem o mérito de trazê-lo novamente à luz, sobre a mesa das discussões relevantes.

Por outro lado, dar corpo a um Sínodo no qual os fiéis individualmente tenham palavra eficaz, com base na sua vida de fé, refletida na sua consciência, significaria reconhecer a cada pessoa real, de carne e osso – para além e antes do papel eclesial exercido –, que a própria vivência de fé, feita também de percepções, sensações, emoções e sentimentos, tem valor como lugar em que Deus fala a essa pessoa e, por isso, também à Igreja.

Em vez disso, ao ler o documento, parece que a corporeidade afetivo-sexual, no seu “entrelaçamento profundo” com a “educação para a fé” [133], é um conceito “imposto” ao Sínodo pelas evidências inegáveis que ela tem nas vivências dos jovens [37]. Isso representa a terceira ferida aberta.

A impressão é de que não se sabe como tratar tal dimensão humana; isto é, de que faltam as categorias antropológicas adequadas para lê-la e ressignificá-la adequadamente, para os jovens e para todos os fiéis, não conseguindo mostrar suficientemente “a beleza da visão cristã da corporeidade e da sexualidade, assim como emerge a partir da Sagrada Escritura, da Tradição e do Magistério dos últimos papas” [149].

Um claro testemunho disso é a modalidade com que essa dimensão corpóreo-afetivo-sexual é abordada em relação às escolhas vocacionais: quase unicamente para evidenciar os riscos ligados aos (inegáveis) “comportamentos de risco” e a uma “abordagem tecnocrática ao corpo” [37 ]. O que mostra toda a apreensão, a extrema prudência e um senso de temor com que o Sínodo tentou pegar na mão essa “batata quente”, mas sem conseguir torná-la comestível, ou, melhor, sempre voltando ao problema de como educar os jovens para a “recepção dos ensinamentos morais da Igreja” [38].

De fato, também é verdade que se tentou reconhecer o fato de que “a moral sexual é causa de incompreensão e de afastamento da Igreja, por ser percebida como espaço de juízo e de condenação” [39], ou que “já existem em muitas comunidades cristãs caminhos de acompanhamento na fé de pessoas homossexuais [que] o Sínodo recomenda favorecer” [150], mas também é verdade que esses parágrafos do documento subiram às honras das manchetes pelo número de non placet superiores à média.

Também nesse sentido, a Igreja é um hospital de campo, mas em um campo em que os dois lados que se enfrentam, talvez, ainda não compreenderam totalmente as modalidades de uso do remédio da misericórdia...

Leia mais

  • Do Acre, um olhar esperançoso do Sínodo Pan-Amazônico: tempo de dar voz às mulheres e às juventudes
  • O que aconteceu entre o Instrumentum Laboris e o documento final do Sínodo?
  • Primeiras reflexões sobre o documento final do Sínodo dos bispos sobre os jovens
  • Documento final do Sínodo 2018ː primeiros detalhes sobre liturgia e mulher
  • Documento final do Sínodo adverte contra ''respostas pré-confeccionadas'', pede ''acompanhamento'' e endossa as mulheres na liderança da Igreja
  • Sínodo, Bassettiː o documento final vai falar de forma exaustiva da questão dos abusos
  • Os padres sinodais já discutem o documento final, onde há referências à "comunidade LGTB"
  • Sínodo 2018. Participantes dizem que documento final não deve focar somente jovens ocidentais
  • Top 100 citações mais ouvidas no Sínodo dos jovens
  • Sínodo: cansados, irritados, decepcionados por serem chamados de ''jovens''. Artigo de Armando Matteo
  • Como é ser a única sacerdotisa no Sínodo dos jovens?
  • Método Ver-Julgar-Agir para o Sínodo dos Jovens
  • Uma agnóstica no Sínodo dos jovens
  • Sínodo dos Jovens. Bispos apelam para que questões sobre os abusos e as mulheres estejam no documento final
  • ''Existe um binômio inseparável: sinodalidade-colegialidade e primado.'' Entrevista com Agostino Marchetto
  • A Santa Sé e a Igreja estadunidense. Sinodalidade e tradição
  • Sinodalidade: a grande questão

Notícias relacionadas

  • Participação de jovens no mercado de trabalho passa de 41,78% para 34,31% em 10 anos

    34,31% dos trabalhadores do mercado formal do Vale do Sinos possuem de 15 a 29 anos. No entanto, a participação destes trabalhad[...]

    LER MAIS
  • As periferias de Porto Alegre: Suas pertenças, redes e astúcias. Bases para compreender seus saberes e dinâmicas éticas. Entrevista especial com Leandro Pinheiro

    LER MAIS
  • Esticadores de horizontes: Força da Cufa para salvar juventude da dependência (IHU/Adital)

    LER MAIS
  • Pesquisa revela opinião dos jovens sobre as Olimpíadas

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados