• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Velha-guarda de Chicago chega ao poder com Paulo Guedes

Mais Lidos

  • Especialistas internacionais e nacionais – Andrea Grillo, Maria Cristina Furtado, Faustino Teixeira, Ivone Gebara e Alzirinha Souza – apresentam suas primeiras impressões após a eleição de Robert Francis Prevost, o primeiro papa estadunidense da Igreja

    Papa Leão XIV. Desafios e expectativas. Algumas análises

    LER MAIS
  • Prevost, eleito Papa Leão XIV: o cardeal americano cosmopolita e tímido

    LER MAIS
  • O papa Leão XIV, o seu nome, a sua vestimenta e o seu discurso. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

26 Novembro 2018

Quando Jair Bolsonaro anunciou que Paulo Guedes teria um superministério da Economia para preencher, houve quem questionasse como ele daria conta de arregimentar tantos nomes em tão pouco tempo. Guedes, contudo, sabia o que fazer. Chamaria os “Chicago oldies”.

A reportagem é de Renata Agostini e Fernanda Nunes, publicada por O Estado de S. Paulo, 25-11-2018.

É assim que os principais auxiliares do poderoso futuro ministro chamam-se nos bastidores, troça com os “Chicago boys”, o time de jovens liberais egressos da Universidade de Chicago que reformou a economia chilena durante a ditadura de Augusto Pinochet. A associação com o grupo do Chile começou a ser feita tão logo os primeiros nomes da equipe econômica de Bolsonaro foram definidos.

Guedes colocou em postos-chave um time de especialistas que, como ele, forjou seu pensamento na universidade que é referência do liberalismo. Roberto Castello Branco na Petrobrás, Rubem Novaes no Banco do Brasil e Joaquim Levy no BNDES, todos egressos da escola americana e antigos conhecidos de Guedes, foram uns dos primeiros nomeados.

À “velha-guarda de Chicago” – o mais novo deles é Levy, com 57 anos – juntaram-se executivos do mercado financeiro (veja quadro abaixo). Selecionados diretamente por Guedes, que ganhou autonomia de Bolsonaro para definir os integrantes da equipe, todos têm em comum a fidelidade ao ideário de livre mercado e Estado enxuto. Ou, como o futuro ministro gosta de definir a pessoas próximas, partilham e dominam os “fundamentos” para a adequada condução da economia, especialmente a visão sobre política fiscal e monetária. “Pensamos parecido. Fica fácil trabalhar junto com mesmo propósito”, disse ao Estado, sob reserva, um integrante do grupo.

Boa parte dos “oldies” Guedes reuniu em torno de si durante a campanha. Ele, Castello Branco e Novaes frequentavam mensalmente um almoço na sede da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA), no Rio, presidida por Antônio Alvarenga, amigo em comum dos três.

Guedes já havia trabalhado com Castello Branco no Ibmec e conhecia há tempos Novaes. Não se reuniam há anos. Nas conversas do conselho econômico da entidade, reaproximaram-se. Quando Guedes aceitou montar um plano de economia para Bolsonaro, logo eles foram convocados a ajudar no plano juntamente com Carlos von Doellinger, outro frequentador assíduo dos almoços na SNA.

Von Doellinger não é de Chicago, mas partilha a visão liberal. Era quadro do que seria o governo Tancredo Neves, defensor do mote “É proibido gastar”. Guedes tem obsessão por corte de gastos e mira no enxugamento da máquina pública. Seu receituário envolve a venda de estatais e a sucessiva redução de impostos. Por essa visão, logo reuniu nos debates para o programa de governo, que aconteciam todas as quartas no Rio, Marcos Cintra, doutor por Harvard e defensor da proposta do “imposto único” – o economista deve assumir uma das secretarias do superministério.

Equipe econômica de Jair Bolsonaro (Fonte: O Estado de S. Paulo)

Ineditismo

Pela primeira vez, uma equipe inteira de governo compartilhará a linha de pensamento liberal. Outras experiências liberais aconteceram na presidência de Fernando Henrique Cardoso e na ditadura militar, com os ministros Roberto Campos e Otávio Bulhões. No entanto, nunca uma gestão foi marcada pela “homogeneidade” como será a de Bolsonaro, diz o economista da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-Rio) Samuel Pessôa. Na era FHC, havia a mão intervencionista de José Serra no Planejamento, enquanto, na ditadura, os militares davam o tom nacionalista à administração.

Já os “oldies” de Guedes são unânimes defensores das ideias liberais. Por isso, são comparados aos 25 chilenos batizados de “Chicago boys”. O feito do grupo: o “milagre do Chile”, termo batizado pelo prêmio Nobel Milton Friedman, que nas salas de aula da pós-graduação da Universidade de Chicago ensinou essa geração de economistas a cartilha do Estado mínimo. Nos EUA, aprenderam a contar com as leis do mercado para solucionar os problemas.

Os “Chicago boys” implementaram uma série de medidas liberais: capitalização da Previdência, regime em que o trabalhador custeia sua própria aposentadoria; privatização de serviços de saúde e educação; abertura das fronteiras para forçar a competição do produto nacional com importados. Essas foram algumas das premissas que marcaram a economia chilena na ditadura de Pinochet e ainda predominam no país.

Toda universidade dos EUA segue a máxima de que é preciso segurar a inflação e gastar o dinheiro público com responsabilidade, diz Pessôa. Mas a Escola de Chicago vai além. Para os seus discípulos, “toda tentativa de promover o bem-estar social termina mal”, acrescenta. Por isso, defendem que qualquer transferência de renda deve se dar de forma direta, como por meio de programas como o Bolsa Família, sem recorrer a subsídios e políticas intervencionistas, como a de conteúdo local, adotada nos governos do PT.

Esse aspecto costuma ser pontuado por Guedes em entrevistas e conversas. Segundo ele, a visão de sua equipe é do liberalismo com “fraternidade”. A ideia de garantir uma renda mínima aos cidadãos, que era defendida por Friedman, está no plano de governo.

Para Edmar Almeida, professor do Instituto de Economia da UFRJ, a equipe de Guedes vai tentar reduzir as amarras do Estado, mas encontrará resistência: “Será um embate interessante de ver, pois os partidos refletem interesses de setores. É de se esperar uma guerra com o Congresso.”

Leia mais

  • Herói do financismo. Sombra de Paulo Guedes
  • O laço de Paulo Guedes com os ‘Chicago boys’ do Chile de Pinochet
  • “Bolsonaro representa a classe média, agredida e abandonada pela esquerda”. Entrevista com Paulo Guedes
  • A nova equipe econômica e a continuidade do neoliberalismo. Entrevista especial com Marcelo Carcanholo
  • Neoliberalismo, distopias e Bolsonaro presidente
  • 'Reputação do liberalismo no Brasil pode ser arruinada'. Entrevista com Eduardo Giannetti
  • Militarismo com neoliberalismo, tragédia para a economia
  • Liberalismo econômico. A crise do capitalismo e a tentativa de resposta teórica: a tese do “mercado total”
  • Por que o “mercado” flerta com Bolsonaro
  • O liberalismo que se reinventa e revela esgotamento de um sistema político
  • Bolsonaro, o liberalismo político e a democracia
  • Mercado dá boas vindas a Bolsonaro e segue passos de Paulo Guedes para a economia real
  • O neopinochetismo com Bolsonaro
  • “O poder do mercado é abuso de poder”. Entrevista com Joseph Stiglitz

Notícias relacionadas

  • O Brasil está pronto para um segundo turno entre Lula e Bolsonaro?

    LER MAIS
  • Na Paraíba, Bolsonaro diz que vai dar fuzil contra “marginais do MST”

    Deputado defendeu o armamento dos fazendeiros, em Campina Grande, “porque cartão de visita para invasor é o rifle 762”. A r[...]

    LER MAIS
  • O risco populista: o Brasil pode eleger um presidente como Trump?

    Eles desprezam as instituições democráticas, nem pensam em conciliar interesses contrários aos seus e se apresentam como únic[...]

    LER MAIS
  • Bolsonaro 2018? Líderes da direita pró-impeachment se dividem sobre Trump

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados