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Encontro de bispos sobre abusos já começa agora com uma fase de consultas. Entrevista com Hans Zollner

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24 Novembro 2018

Foi instituído um comitê organizador para o encontro de fevereiro próximo no Vaticano sobre a proteção dos menores na Igreja, por decisão do Papa Francisco, divulgado nessa sexta-feira pela Sala de Imprensa da Santa Sé. O Vatican News e o L’Osservatore Romano, 23-11-2018, entrevistaram o padre jesuíta Hans Zollner, ponto de referência do comitê e membro da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores.

A entrevista foi publicada por Vatican News e L’Osservatore Romano, 23-11-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Qual é a finalidade do comitê?

Cada coisa deve ser preparada. E, para preparar bem as coisas, é preciso alguém que carregue essa tarefa sobre as costas. O encontro de fevereiro é um evento importante, muito importante para a Igreja. É necessário prepará-lo bem, envolvendo imediatamente todas as Conferências Episcopais. É preciso compartilhar imediatamente as informações, as reflexões, o espírito de oração e de penitência, e as propostas de novas ações concretas. É preciso compartilhar a consciência de um caminho sinodal cum Petro et sub Petro. Devemos fazer tudo o que estiver dentro das nossas possibilidades – como disse o Santo Padre na carta ao Povo de Deus – para “gerar uma cultura capaz de evitar que essas situações não só não aconteçam, mas que não encontrem espaços para serem ocultadas e perpetuadas”.

Uma boa organização do encontro ajudará a unir a análise, a consciência, a vergonha, o arrependimento, a oração e o discernimento sobre as ações a serem tomadas e as decisões a serem assumidas na justiça e na verdade. Também por isso, são importantes as consultas que teremos com as vítimas, com grupos de especialistas, com leigos, com homens e mulheres da cultura. E esse trabalho será desenvolvido em conexão com a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, da qual eu mesmo faço parte, presidida pelo cardeal O’Malley.

Concretamente, o que vocês farão nestes meses que nos separam da reunião de fevereiro?

Concretamente, o comitê preparará o encontro do próximo mês de fevereiro, tanto em termos logísticos quanto de conteúdo, de acordo com as indicações dadas pelo Santo Padre. Também por isso, enviaremos um questionário para aqueles que serão convidados a participar. É importante ter uma partilha das experiências, das dificuldades, assim como das possíveis soluções para enfrentar esse terrível escândalo. Parece-nos que esse modo de proceder também expressa a dimensão da sinodalidade tantas vezes evocada pelo Papa Francisco.

Qual será a estrutura do encontro de fevereiro?

A estrutura prevê um debate que deverá ser o mais livre e frutuoso possível. E deve ser, ao mesmo tempo, de oração e de reflexão, de análise e de proposta. Mas, para que o encontro seja frutuoso, como eu já disse, consideramos muito importante uma fase de consulta, que começaremos logo. O Santo Padre assegurou a sua presença nas sessões de trabalho do encontro, que, de algum modo, retomará a experiência sinodal.

Haverá material preparatório?

Seguramente, uma das tarefas do comitê é preparar uma documentação de base para os participantes, para que se possa colocar o encontro de fevereiro dentro do caminho percorrido até agora.

Como a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores se posiciona em relação a esse comitê?

Será uma relação estreita de colaboração. Acho que o fato de eu, membro da Pontifícia Comissão, ter sido chamado para coordenar as atividades do comitê organizativo demonstra precisamente isso e ressalta, por parte do Santo Padre, o reconhecimento do trabalho feito até agora pela Pontifícia Comissão. Além disso, o comitê se valerá da comissão na fase consultiva de que eu falava antes, que será fundamental para preparar adequadamente o encontro de fevereiro.

Alguns falam de expectativas altas demais para o encontro de fevereiro. Na sua opinião, o que o papa espera desse encontro?

Percebemos que as expectativas são altas e é compreensível que seja assim, dada a gravidade de um escândalo que chocou e feriu tantas pessoas, religiosas ou não, em muitos países. Como o Santo Padre escreveu na carta ao Povo de Deus, “sentimos vergonha quando percebemos que o nosso estilo de vida contradisse e contradiz aquilo que proclamamos com a nossa voz. Com vergonha e arrependimento, como comunidade eclesial, assumimos que não soubemos estar onde deveríamos estar, que não agimos a tempo para reconhecer a dimensão e a gravidade do dano que estava sendo causado em tantas vidas”.

A Santa Sé reiterou isso com clareza: “Tanto os abusos quanto a sua cobertura não podem mais ser tolerados, e um tratamento diferente para os bispos que os cometeram ou os encobriram, de fato, representa uma forma de clericalismo nunca mais aceitável”. E o Santo Padre, com uma decisão sem precedentes, convocou o encontro de fevereiro precisamente porque está ciente de que a proteção dos menores é uma prioridade fundamental para a Igreja, para a sua própria missão, e não apenas para a sua credibilidade. Por isso, ele quer que o debate entre os presidentes dos episcopados e os outros participantes do encontro seja livre, não condicionado, animado pela oração e por aquele espírito de parrésia que ele traz particularmente no coração.

Muitas Conferências Episcopais se reuniram neste período nas suas plenárias e estão discutindo medidas antiabusos. Que espaço terá esse trabalho no encontro de fevereiro?

Um espaço fundamental. Como já foi dito, a fase consultiva já começa agora e servirá precisamente para reunir e harmonizar da melhor forma possível as experiências das Conferências Episcopais. Se o papa convocou os presidentes das Conferências Episcopais, é precisamente para reafirmar o quanto ele acredita no valor da comunhão apostólica entre o bispo de Roma e os seus coirmãos no episcopado. O Santo Padre está convencido de que a chaga, o “sacrilégio”, como ele disse várias vezes, dos abusos é um problema que não diz respeito a um único país e, certamente, não apenas aos países ocidentais. Que afeta todos os países. Que não diz respeito apenas à Igreja, mas também às mais diversas realidades: a escola, o esporte, a família. Que requer uma resposta firme e universal, nas especificidades dos contextos e das culturas. Que nos coloca como pessoas de fé diante do mistério do mal e da necessidade de combatê-lo até o fim, sem hesitação.

“Se um membro sofre, todos os membros sofrem juntos.” Na verdade, as palavras de São Paulo aos Coríntios, retomadas no início da carta ao Povo de Deus, fazem-nos compreender o espírito que animou o papa ao convocar esse encontro. Sofremos juntos e juntas. Com a ajuda do Senhor, devemos encontrar a cura: “A única maneira de respondermos a esse mal que prejudicou tantas vidas é vivê-lo como uma tarefa que nos envolve e corresponde a todos como Povo de Deus. Essa consciência de nos sentirmos parte de um povo e de uma história comum nos permitirá reconhecer nossos pecados e erros do passado com uma abertura penitencial capaz de se deixar renovar a partir de dentro”.

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