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Cardeal Cupich diz que a Igreja precisa lutar contra o aumento da xenofobia

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06 Novembro 2018

Em uma entrevista à America após o final do sínodo dos jovens, o cardeal Blase Cupich falou sobre o método da “sinodalidade”, sobre o abuso sexual e outras formas de abuso infantil, o papel das mulheres na Igreja e sobre a migração. Também comentou o aumento da xenofobia, a demonização do povo pelos líderes políticos em todo o mundo, o que pode levar à violência, e a forma como a Igreja deve responder a esses acontecimentos de maneira profética.

A reportagem é de Gerard O’Connell, publicada por America, 02-11-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

No dia 28 de outubro, após fim do sínodo e um dia depois do ataque à sinagoga Tree of Life (Árvore da Vida), em Pittsburgh, o cardeal lembrou que a "migração" foi uma das principais questões do Sínodo.

"Nos Estados Unidos e ao redor do mundo, há um aumento da xenofobia, e os jovens são repelidos pelos esforços para demonizar as pessoas.

O documento final do sínodo declarou que no que diz respeito à questão da migração, "a Igreja deve ser profética". Em relação a isso, o cardeal Cupich disse: "ouvimos isso de vários jovens que sabem que seus pares estão emigrando por causa da guerra e da pobreza, mas também por causa do meio ambiente e das mudanças climáticas. As pessoas vão ter que deixar suas casas porque já não podem viver lá. Por isso, eles querem que a Igreja assuma um papel de liderança e seja a voz de quem não a tem".

Ele observou que “há um aumento da xenofobia, e os jovens são repelidos pelos esforços para demonizar as pessoas, que só diminui a dignidade dessas pessoas que apenas estão tentando melhorar de vida".

Referindo-se ao tiroteio na sinagoga Tree of Life, o cardeal disse que apesar de ser uma tragédia antissemita, "era também anti-imigrantes", porque "ele foi atrás deles também pelo trabalho que faziam em relação à imigração".

O cardeal disse que "esse discurso corrosivo contra pessoas diferentes por causa do modo como adoram, suas origens ou raça não é saudável nem justa, e acaba transformando-se em atos de violência — como vemos neste caso, em que um homem se sentiu autorizado a entrar e matar 11 pessoas em uma sinagoga".

No início do dia, no Angelus, o Papa Francisco denunciou a "violência desumana" em Pittsburgh e disse: "precisamos extinguir esses focos de ódio". O cardeal Cupich concordou. Mas também disse que precisamos fazer mais: "Sim, precisamos extingui-los, mas também conversar com vigor com as autoridades eleitas para que não deem, de maneira alguma, algum sinal que justifique esse tipo de ação ou linguagem. Esse é o problema que enfrentamos."

O cardeal Cupich observou que, como Igreja, devemos chamar a atenção para o discurso xenófobo dos líderes políticos.

Ele observou que, como Igreja, devemos chamar a atenção para o discurso xenófobo dos líderes políticos, afirmando: "não se trata de apenas extinguir essa raiva que anda por aí. A Igreja tem a responsabilidade de nomear a intolerância, o racismo e o antissemitismo e chamar a atenção dos que foram eleitos quando tentarem explorar os medos das pessoas que podem entrar em erupção através da violência”.

O cardeal de Chicago recordou que o Sínodo também discutiu o abuso infantil pelo clero e afirmou: “venho de um país onde a questão dos abusos está muito viva, por boas razões. Temos que garantir que estamos criando um ambiente seguro para os jovens e chegando aos jovens que foram machucados, bem como tentando reconstruir uma relação de confiança por meio da transparência e da responsabilização. Temos que fazer tudo isso."

No sínodo, os jovens também expressaram outras questões, disse, como, por exemplo, "como o mundo adulto está tomando decisões que colocam seu futuro em risco, decisões sobre a imigração, a corrupção na exploração de recursos naturais, o desemprego, a guerra e a intervenção militar para resolver conflitos que acabam fazendo com que gerações seguintes paguem o preço dessa guerra, além da grande pobreza no mundo todo". No Sínodo, ele ouviu jovens "que vivem em comunidades em ilhas. Eles sabem que em 10 ou 20 anos algumas das ilhas terão desaparecido por causa da mudança climática e o contínuo aumento dos níveis do mar. " Ele disse: "os jovens pediram que os bispos falassem sobre essas questões, que déssemos voz a suas preocupações para que pudessem ser ouvidas."

O cardeal Cupich lembrou que a questão do papel da mulher na Igreja "está muito em voga” e "surgiu não apenas por meio das mulheres, mas também pelos homens jovens que participaram do sínodo". Ele alegrou-se em saber que o documento final "falou sobre o envolvimento das mulheres nas decisões na vida da Igreja" e considerou "um grande passo", mas reconheceu que "é preciso fazer mais". Ele lembrou que, durante seus 20 anos como bispo em três dioceses, "sempre houve mulheres na administração, e posso dizer que elas já me salvaram de algumas decisões idiotas, me puxaram do precipício e me fizeram ver as coisas de um jeito diferente. Elas encaram a vida de outra forma, têm uma maneira diferente de abordar as coisas, e acho que a Igreja precisa se beneficiar disso."

Para ele, abrir os papéis de decisão na Igreja para as mulheres "não se trata apenas de tolerar as mulheres. Essa nunca deve ser a abordagem. Deve ser uma questão de ver que as mulheres encaram a vida de uma forma que é um presente." O Papa Francisco já colocou algumas mulheres em funções desse tipo na Cúria Romana, acrescentou, mas "é preciso fazer mais".

Em relação ao que fez em Chicago a respeito disso, o cardeal disse que colocou as mulheres "em posições importantes. Quem administra a arquidiocese de Chicago no dia a dia é uma mulher, ela é a diretora de operações", ou seja, "no dia a dia, é ela que controla qualquer decisão institucional da arquidiocese de Chicago. Ela trabalha comigo, me mantém informado, e também toma a iniciativa na organização necessária para a arquidiocese, em relação a finanças, às equipes, questões legais, comunicações. Ela faz um trabalho fantástico."

"Na verdade, a Igreja tem a responsabilidade de nomear a intolerância, o racismo e o antissemitismo e chamar a atenção dos que foram eleitos quando tentarem explorar os medos das pessoas."

Ele também apontou que "muitas mulheres ocupam posições importantes nas dioceses e na maioria das paróquias dos Estados Unidos" e observou que "a maioria das pessoas envolvidas na vida paroquial é mulher." Ele lembrou que o documento final do sínodo diz "precisamos colocar as mulheres em cargos importantes, não meramente em que façam o trabalho, mas em que tenham voz nas decisões. É essa a novidade do documento."

Ao se preparar para retornar a Chicago, disse à América, "saio do sínodo muito esperançoso, porque os jovens tiveram a oportunidade de ver, em primeira mão, como a Igreja pode ser Igreja para eles avançando em direção ao futuro. Eles enxergaram como pode ser a vida da Igreja pela lente da sinodalidade." Muitos jovens disseram "que nunca pensaram que a Igreja fosse assim” e que "ficam feliz em saber que podem continuar a desenvolver a vida religiosa participando, interagindo com o outro, atendendo ao Espírito que trabalha em seu meio".

Ele disse que muitos jovens afirmaram que se emocionaram ao ver que o Papa Francisco "tem esse entendimento criativo, e imaginativo da Igreja, que eles nunca tinham imaginado". O Papa Francisco disse que "o primeiro fruto" do sínodo não é o documento final, mas seu modelo, o método de ouvir, discernir e chegar a conclusões para o ministério pastoral. Em relação à possibilidade de implementar o método do sínodo na igreja dos Estados Unidos, o cardeal disse que acha que "é possível na própria diocese de Chicago. Agora estamos no meio de um processo chamado 'Renovar minha igreja', em que começamos primeiro ouvindo e envolvendo as pessoas." Para ele, "a abordagem que do sínodo é particularmente relevante para o que está sendo feito na arquidiocese de Chicago. Enriquece o que já fazemos." "O Papa Francisco apresentou uma compreensão muito mais profunda de por que isso é tão importante, de por que este é o caminho do Espírito Santo que provavelmente não apreciamos totalmente antes", disse.

O cardeal Cupich participou do sínodo da família em 2015, mas achou este "completamente diferente", "pelos jovens que participaram”. Ao longo do sínodo, observou, "eles interagiram conosco nos coffee breaks, fizeram intervenções, escutaram as intervenções dos bispos, aplaudiram, estavam presentes na votação". "Ao longo do sínodo, estava acontecendo um diálogo com os jovens em todas essas diferentes formas, de modo que os bispos não estavam apenas tomando decisões sozinhos, vivendo em sua própria bolha, mas estavam sendo se engajando e engajando esses jovens, trazendo um frescor para as nossas deliberações como nunca vimos em um sínodo antes", acrescentou.

Refletindo sobre este sínodo e as anteriores, o arcebispo de Chicago comentou: "ainda não conseguimos avaliar a qualidade internacional do sínodo". "Há vários pontos fortes [na qualidade internacional], porque ouvimos de outras pessoas, mas isso também demonstra que existe um potencial para diferentes pontos de vista que, se não negociarmos corretamente, podem nos dividir." Então, durante o sínodo, "sempre temos que considerar que as pessoas têm diferentes experiências válidas na Igreja e na vida e, ao mesmo tempo, procurar uma forma de nos mantermos unidos”.

Por isso, "o princípio do papado é tão importante na vida da Igreja, porque é quem nos permite, nos dá a liberdade de expressar essas diferenças, mas também de fazê-lo de forma a nos mantermos unidos", afirmou. Ele lembrou que o Papa Francisco "constantemente insiste que devemos interagir com o coração e a mente aberta”, mas depois os padres sinodais têm de aprender "como lidar com a diversidade e as tensões e, ao mesmo tempo, perceber que ainda mais importante do que as diferenças é a unidade que compartilhamos". Neste ponto, ele observou que "a primeira marca da Igreja, que expressamos no Credo, é que somos 'um'" e enfatizou que "é o Papa quem garante essa unidade".

Refletindo novamente sobre este sínodo, ele comentou: "parece que vamos ter diferenças porque somos de lugares diferentes, mas eu diria que todos na sala estavam comprometidos com a unidade; ninguém queria quebrar essa unidade, mesmo que não conseguissem o que queriam ou que a votação não se encaminhasse de acordo com o que votaram." Para ele, isso era fundamentalmente importante.

Alguns padres sinodais, como o cardeal Oswald Gracias, disseram à América que, devido à sua "natureza universal", eles consideram o documento final "um rascunho” que precisa ser adaptado aos níveis nacionais e local da Igreja. O cardeal Cupich concorda com essa visão: "não é uma conclusão, é um trampolim para avançarmos daqui em diante", disse, acrescentando que deve ser “considerado em conjunto com o documento de trabalho [instrumentum laboris], pois são documentos complementares".

Ele disse que os bispos levam não só o documento, mas o processo, o método que produziu o texto, para que possa ser replicado e impactar suas dioceses.

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