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Sínodo: uma divisão em torno da pedofilia? Por quê?

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30 Outubro 2018

Discutir e se dividir sobre quantos são os abusos sexuais dentro da Igreja é absurdo e irresponsável. Como disse Francisco, um único caso já é demais, e “não é grave apenas o problema, mas também o fato de alguns não terem tomado consciência do problema”.

O comentário é publicado por Il Sismografo, 29-10-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A partir de diversas análises jornalísticas referentes às decisões da XV assembleia sinodal que acaba de concluir, pareceria que, em termos de pedofilia clerical, houve uma espécie de “divisão” ou de “distinção abissal”. Diversos Padres sinodais, provenientes principalmente da Ásia e da África, diante da questão dos abusos sexuais dentro da Igreja, teriam expressado duas perplexidades.

A  primeira diz respeito ao espaço excessivo e à amplificação que, na opinião deles, a assembleia sinodal teria dado a um problema certamente muito sério, mas não a ponto de justificar uma espécie de preocupação, já “inflacionada” pela atenção midiática mundial, para alguns “compulsiva e mórbida”. Na prática, esses Padres sinodais acham que haveria um exagero do problema sob a pressão da mídia.

A segunda perplexidade derivaria de uma constatação reiterada por esses Padres sinodais em várias ocasiões: a questão da pedofilia clerical seria substancialmente “um fenômeno ocidental”. Em áreas como a África e a Ásia – defendem – a frequência e a gravidade desse fenômeno seriam muito inferiores e insignificantes em comparação com o que se registra no hemisfério ocidental do planeta (Europa, Estados Unidos, Austrália).

Deve-se notar que, até agora, não vazou nenhuma informação oficial e de autoridade sobre esse debate e sobre as diversas posições entre os Padres sinodais. Parece que alguns participantes do Sínodo, em algumas conversas com os jornalistas, abordaram a questão em off.

No entanto, sabe-se há muito tempo que essa “divergência” de visões existe, e encontram-se provas disso em diversas declarações, análises, entrevistas e comentários de prelados asiáticos e africanos.

Cautela e discernimento

Nesse assunto, é preciso muita cautela, além de discernimento. É verdade que, na Ásia e na África, os casos de abuso sexual por parte do clero são muito inferiores do que os conhecidos no Ocidente. Mas isso não autoriza ninguém a concluir superficialmente que a pedofilia clerical não é um problema africano ou asiático.

Pode-se dizer com quase certeza científica que a pedofilia, nesses dois continentes, tem as mesmas dimensões e características que no Ocidente. Como todos os fenômenos sociais, os abusos sexuais de menores e de pessoas vulneráveis seguem a tendência socioestatística da “distribuição normal”, ou seja, a probabilidade do fenômeno é igual em todos os grupos sociais, seguindo um comportamento que tem uma forma de sino, conhecida pelos especialistas como “curva de Gauss”.

Se essa suposta divergência ou divisão de que se fala é verdadeira, do modo como é descrita na mídia nestes dias, deve-se dizer imediatamente que ela poderia se tornar um sério obstáculo para o sucesso do encontro dos presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo, que o Papa Francisco convocou no Vaticano de 21 a 24 de fevereiro próximos, para discutir a chaga da pedofilia clerical.

Por vontade do Santo Padre, mais de 120 prelados presidentes dos episcopados discutirão e refletirão sobre como enfrentar orgânica e metodicamente o desafio da pedofilia clerical, tanto na perspectiva da luta contra cada abuso e ocultação, quanto na perspectiva da prevenção.

A situação em que a Igreja se encontra, diante da questão dos abusos, é muito delicada, precária e também dramática. Dividir-se, portanto, entre aqueles que pensam que a pedofilia clerical é um fenômeno quantitativamente irrelevante e aqueles que pensam que se trata de uma realidade bastante encorpada é a principal armadilha que é necessário evitar. Somente enfrentando a questão de maneira unida e compacta, sem diferenças de visão e sem subestimar a gravidade da situação, é que a Igreja poderá superar a grave crise que o escândalo dos abusos gerou.

Discutir e se dividir sobre quantos são os abusos sexuais de menores e de vulneráveis na Igreja é absurdo e irresponsável. Como disse Francisco, um único caso já é demais.

Em 21 de setembro de 2017, em seu discurso aos membros da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, o Papa Francisco destacou com força: “Mesmo um único abuso de menores, se comprovado, é suficiente para receber a condenação sem apelo”, e, “se houver provas, é definitivo. Por quê? Simplesmente porque a pessoa que faz isso, homem ou mulher, está doente. É uma doença. Hoje, ele se arrepende, vai em frente, nós o perdoamos, mas depois de dois anos ele recai. Devemos pôr na cabeça que é uma doença”.

Depois, o Santo Padre concluiu: “Neste momento, o problema é grave”. e “não é grave apenas o problema, mas também o fato de alguns não terem tomado consciência do problema”. Portanto, “é bom que (a questão da pedofilia) permaneça na (Congregação para a) Doutrina da Fé, até que todos na Igreja tomem consciência”.

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