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Ao encerrar o Sínodo, o Papa Francisco destaca ''os três passos fundamentais para o caminho da fé''

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29 Outubro 2018

Há “três passos fundamentais no caminho da fé: escutar, fazer-se próximo e testemunhar”, disse o Papa Francisco em sua homilia na missa de encerramento do Sínodo sobre os jovens na Basílica de São Pedro, nesse domingo, 28 de outubro.

A reportagem é de Gerard O’Connell, publicada em America, 28-10-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ele fez a sua desafiadora homilia sobre “o caminho da fé” ao concelebrar a missa com os 260 Padres sinodais de mais de 130 países. Também participaram da missa os 36 jovens de todos os continentes que participaram ativamente desse evento histórico e que entraram em procissão na basílica na frente dos padres, bispos, cardeais e do papa. Durante a missa, os jovens leram as duas primeiras leituras das Escrituras em inglês e em italiano, e depois leram as preces em hindi, espanhol, polonês, português e chinês.

Comentando a história do Evangelho de São Marcos sobre o cego e mendigo Bartimeu, que gritou a Jesus enquanto caminhava na estrada de Jericó a Jerusalém, o papa lembrou que, depois que Jesus parou, escutou o que ele tinha a dizer e lhe devolveu a visão, o homem tornou-se discípulo e caminhou com ele e os outros discípulos até a cidade santa.

“Nós também caminhamos juntos, ‘fizemos sínodo’”, disse ele, antes de oferecer um mapa para as suas vidas futuras.

Apontando para como Jesus tomou seu tempo para parar e ouvir o cego, Francisco disse que “o primeiro passo para ajudar o caminho da fé” é “escutar”. “É o apostolado do ouvido: escutar, antes de falar.”

Ele lembrou que muitos daqueles que estavam com Jesus “repreenderam Bartimeu para que se calasse”, consideraram esse “necessitado” como um mero “incômodo no caminho, um imprevisto no programa pré-estabelecido. Preferiram os seus tempos aos do Mestre, as suas palavras à escuta dos outros: seguiam Jesus, mas tinham em mente os seus próprios projetos”.

Francisco advertiu os seguidores de Jesus de hoje que esse “é um risco para se proteger sempre” e lembrou-lhes que “para Jesus o grito de quem pede ajuda não é um incômodo que atrapalha o caminho, mas uma demanda vital”. Ele lembrou que Deus sempre nos ouve: “Deus nunca se cansa; sempre se alegra quando o procuramos”.

Então, olhando para os jovens sentados à sua frente, Francisco lhes pediu: “Em nome de todos nós, adultos: desculpem-nos se, muitas vezes, não os escutamos, se, em vez de lhes abrir o coração, enchemos os seus ouvidos”.

E lhes assegurou: “Como Igreja de Jesus, desejamos nos colocar à sua escuta com amor, certos de duas coisas: que a vida de vocês é preciosa para Deus, porque Deus é jovem e ama os jovens; e que a vida de vocês é preciosas também para nós ou, melhor, necessária para seguir em frente”.

Ele, então, explicou que “um segundo passo para acompanhar o caminho da fé é fazer-se próximo”. Ele lembrou que, no relato do Evangelho, Jesus vai “pessoalmente” encontrar o mendigo cego, “não delega alguém” para fazer isso. “É assim que Deus faz, envolvendo-se em primeira pessoa com um amor de predileção por cada um. No seu modo de fazer, ele já passa a sua mensagem”, disse Francisco.

Francisco alertou que, “quando a fé se concentra puramente em formulações doutrinais, corre o risco de falar só à cabeça sem tocar o coração. E, quando se concentra apenas em fazer, corre o risco de se tornar moralismo e de se reduzir ao social”.

O papa jesuíta explicou que “a fé, por sua vez, é vida: é viver o amor de Deus que mudou a nossa existência”. Ele disse aos bispos e aos jovens: “Não podemos ser doutrinalistas ou ativistas. Somos chamados a levar adiante a obra de Deus à maneira de Deus, na proximidade: agarrados a Ele, em comunhão entre nós, próximos dos irmãos”. Ele enfatizou que a proximidade é “o segredo para transmitir o coração da fé”.

Além disso, afirmou, “fazer-próximo é levar a novidade de Deus à vida do irmão, é o antídoto contra a tentação das receitas prontas”. Fazer-se próximo significa rejeitar “a tentação de se lavar as mãos”, disse; significa “imitar Jesus e, como ele, sujar as mãos”. Francisco lembrou: “Jesus se fez meu próximo: tudo começa a partir dali. E, quando, por amor a ele, também nós nos fazemos próximos, nos tornamos portadores de vida nova” e “testemunhas do amor que salva”.

O Papa Francisco falou em seguida sobre o terceiro passo no caminho da fé: “testemunhar”. Retomando o relato do Evangelho, ele relembrou que Jesus enviou seus discípulos ao cego e mendigo “não com uma moedinha tranquilizadora ou para dispensar conselhos”, mas apenas para lhe dizer: “Coragem! Levanta-te. Ele te chama”. Jesus “cura o espírito e o corpo”, disse o papa. “Só Jesus chama, mudando a vida de quem O segue, pondo novamente de pé quem está no chão, levando a luz de Deus para as trevas da vida.”

O Papa Francisco lembrou aos bispos e jovens que, no mundo de hoje “tantos filhos, tantos jovens, como Bartimeu, buscam uma luz na vida. Buscam o amor verdadeiro. E, assim como Bartimeu, apesar da grande multidão, invoca apenas Jesus, assim também eles invocam vida, mas muitas vezes encontram apenas promessas falsas e poucos que realmente se interessam por eles”.

Ele disse a eles e à toda a comunidade de fiéis que “não é cristão esperar que os irmãos em busca batam nas nossas portas; devemos ir ao encontro deles, não levando a nós mesmos, mas sim a Jesus. Ele nos manda, como aqueles discípulos, a encorajar e a reerguer no seu nome. Ele nos manda para dizer a cada um: ‘Deus te pede que te deixes amar por ele’”.

O Papa Francisco observou: “Quantas vezes, em vez dessa libertadora mensagem de salvação, levamos a nós mesmos, as nossas próprias ‘receitas’, os nossos ‘rótulos’ na Igreja! Quantas vezes, em vez de assumir as palavras do Senhor, vendemos as nossas ideias como palavra d’Ele!”.

Ele acrescentou: “Quantas vezes as pessoas sentem mais o peso das nossas instituições do que a presença amiga de Jesus! Então, passamos por ONG, por uma organização paraestatal, não pela comunidade dos salvos que vivem a alegria do Senhor”.

Ele concluiu a sua homilia lembrando que o “caminho da fé” expressado nesses três passos fundamentais no Evangelho desse domingo termina de uma forma bela e surpreendente, quando Jesus diz: “Vai, tua fé te curou”.

Francisco chamou a atenção para o fato de que “Bartimeu não fez profissões de fé, não fez obra alguma; apenas pediu piedade”, e disse: “Sentir-se necessitado de salvação é o início da fé. É o caminho direto para encontrar Jesus”.

Ele explicou que “a fé que salvou Bartimeu não estava nas suas ideias claras sobre Deus, mas em buscá-lo, em querer encontrá-lo”. Francisco enfatizou que “a fé é questão de encontro, não de teoria. No encontro, Jesus passa; no encontro, palpita o coração da Igreja. Então, não as nossas pregações, mas o testemunho da nossa vida será eficaz”.

Ele concluiu agradecendo a todos que participaram do Sínodo pelo seu “testemunho” e por terem “trabalhado em comunhão e com franqueza, com o desejo de servir a Deus e ao seu povo”. Ele rezou para que o Senhor “abençoe os nossos passos, para que possamos escutar os jovens, fazermo-nos próximos e testemunhar-lhes a alegria da nossa vida: Jesus”.

No fim da missa, o secretário geral do Sínodo, cardeal Lorenzo Baldisseri, leu “Uma carta dos Padres sinodais aos jovens”.

Mais tarde, no Ângelus, o Papa Francisco, depois de recordar que hoje é o 60º aniversário da eleição do Papa João XXIII, falou novamente sobre o Sínodo dos jovens.

Ele o descreveu como “uma boa colheita da uva”, que já está fermentando e “promete um bom vinho”. Depois, enfatizou que o “primeiro fruto” desse Sínodo deveria estar não no documento final, mas “no exemplo de um método que se tentou seguir, desde a fase preparatória”. Ele explicou que esse “estilo sinodal” não tem como objetivo principal a redação de um documento, que, mesmo assim, “é precioso e útil”. Ao contrário, disse, “mais do que o documento [final], é importante que se difunda”, em toda a Igreja, “um modo de ser e de trabalhar juntos, jovens e idosos, na escuta e no discernimento, para chegar a escolhas pastorais que respondem à realidade”.

O Papa Francisco deixou claro que deseja que o método de escutar, discernir e chegar a conclusões, que foi usado no Sínodo sobre os jovens, se estenda e se torne operativo em toda a Igreja Católica, construindo assim “uma Igreja sinodal”.

Nota de IHU On-Line: A íntegra da homilia do Papa Francisco na missa que conclui o Sínodo dos Bispos pode ser lida, em português, aqui.

Veja a seguir a carta do Sínodo aos Jovens:

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