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Chile. Carta do Monsenhor Goic ao cardel Ezzati pelos abusos: “Está em jogo a credibilidade da nossa missão”

Cardeal Ricardo Ezzati e Monsenhor Alejandro Goic. Foto: www.eldinamo.cl

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24 Julho 2018

"Ontem não tínhamos a consciência de hoje, mantínhamos em silêncio esses abusos de sacerdotes, dizíamos que eram debilidades humanas, se transladavam a outros lugares aos sacerdotes. Hoje, isso se acabou, graças a Deus", afirmou dom Alejandro Goic em carta ao cardeal Ricardo Ezzati.

A reportagem foi publicada por Religión Digital, em 22-07-2018. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

A investigação do bispado de Rancagua, iniciado a alguns dias presidido por dom Alejandro Goic, deixou em evidência um revelador testemunho que pode dar luzes para encontrar as causas de profunda crise que afeta a Igreja chilena.

Se trata de uma carta privada que o bispo Goic escreve ao cardeal Ezzati, cujos fragmentos foram publicados pelo jornal El Mercurio, de domingo, 22-07. Dita missiva é parte dos documentos apreendidos na perícia judicial a cargo do fiscal Emiliano Arias.

Em suas partes mais relevantes, a carta do bispo Goic disse: “Quero em espírito de fraternidade e amizade, te expressar algumas preocupações. O que tu dizes e o que tu fazes repercute em toda a Igreja do Chile (...) quero compartilhar duas temáticas preocupantes: 1. O exercício da autoridade; 2. O assunto dos abusos na Igreja”.

Fazendo referência à sucessão do cardeal Francisco Javier Errázuriz que instalou Ezzati no arcebispado de Santiago, o ex-bispo de Rancagua demarca que sua chegada foi acolhida com “beneplácito” e agrega que foram testemunhos do sofrimentos de Errázurriz “em seus últimos anos pelos dolorosos episódios tão complexos e difíceis. Tua presença e teus primeiros sinais foram de muita esperança nesse campo. Trouxeram uma nova mirada. Tua acolhida às principais vítimas do Pe. Fernando Karadima criaram uma nova imagem. O protocolo da Conferência Episcopal e a criação do Conselho Nacional de Prevenção de Abusos foram sinais potentes. Me pedistes a condução desse”.

E agrega o bispo:
“Às vezes tenho a impressão, quiçá muito subjetiva, que não compartilha os critérios da Comissão Nacional nesses delicados temas. Por vezes, membros da Comissão manifestam sua desconformidade frente a algumas situações que te tocaram assumir. A mim, não foi fácil. Manter a comunhão contigo, respeitar e escutar os juízos críticos dos integrantes requer um equilíbrio complexo. Talvez, é responsabilidade minha, ter faltado provocar um diálogo fraterno, em que, pelo amor ao Senhor e à Igreja, conversemos sinceramente e conciliemos critérios que marcaram dolorosamente nossa Igreja”.

Na continuação menciona três critérios que devem se considerar. O primeiro é “a atenção pastoral às pessoas que foram vítimas e suas famílias”, que estão “profundamente feridas” pelos “abusos e as injustiças, sofrem danos e são traumatizadas (...) Como Igreja necessitamos desenvolver uma maior atitude empática para essas pessoas, mais além de suas raivas, de suas injustas desqualificações”.

E agrega: “o caso que mais impactou na opinião pública nacional foi o das vítimas do Pe. Karadima. Ao começo do teu serviço foi um sinal extraordinário que te reunira com eles; depois, lamentavelmente isso não continuou. Sei que foram injustos, duros, inclusive as vezes mentiram. Porém nada daquilo retira-os da condição de vítimas feridas e atingidos”. O segundo é “A transparência nesses temas”, onde destaca que se trata de um “assunto crucial. Seguem nos acusando de secretismo, apesar de todo o esforço que fizemos como Igreja. Não alcançamos trocar a imagem”.

No terceiro ponto se refere aos sacerdotes. Respeito aos “sacerdotes culpáveis”, aponta que estão “frequentemente perdidos, confusos e envergonhados. Outros negaram tudo. Necessitam ajuda especialmente de especialistas para entender, acompanhar e avaliar a situação. O tratamento midiático requer uma unificação de critérios para enfrentar esses dolorosos episódios”.

E adiciona que “temos de velar por todos nossos sacerdotes, incentivando-os a se apoiarem mutuamente como irmãos. A grande maioria dos sacerdotes vivem em gozo de seu ministério e trabalham generosamente. O clero são leva esse enorme peso. Deve compartilhar a vergonha de seus irmãos sacerdotes, culpados de abusos pelo simples fato de pertencer ao mesmo presbiterado. Deve sofrer muitas vezes incompreensões injustas”.

Ao fim, o bispo Goic expressa ao cardeal uma autêntica correção fraterna, onde diz: “A impressão que escutei dos teus colaboradores em Santiago, também na Conferência Episcopal de Chile — CECH, é que não escutas com a disposição do coração de tratar de entender a proposição dos outros, que te reservas, às vezes, assuntos delicados sem compartilhá-los colegialmente. Um pouco disso experimentei pessoalmente”.

A carta foi escrita quando o cardeal Ezzati concentrava as responsabilidades de arcebispo de Santiago e era presidente da Conferência Episcopal, cujo contexto o bispo Goic disse:
“Tu tens ambas responsabilidades (ser arcebispo e presidir a CECH). É uma única voz que se escuta. Se requer mais diálogo interno (...), porém há leigos e inclusive muitos irmãos bispos, que me manifestam sentir certa inibição ante ti. Sentem temor às consequências que puderam ter suas eventuais discrepâncias e eles lhes impede fazer contribuições que possam ser valiosas. O temor lhes paralisa e é evidente que isso não é são (...). É evidente que em todo grupo há percepções diferentes, sugestões, olhares que as vezes não nos agradam, porém escutemos e tratemos de descobrir a parte da verdade que se tem”.

E conclui dizendo, “Querido Ricardo, obrigado por acolher esta carta em espírito de fraternidade. Rezo por ti pela tua dupla missão, que sei, não é fácil. Se queres que conversemos sobre seu conteúdo, estou a tua disposição”.

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