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Arte funerária romana revela mulheres “esquecidas” do cristianismo

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13 Julho 2018

“O ditado entre aqueles que estudam antigas práticas funerárias é: "A maneira como você enterra os mortos diz muito sobre o que você valoriza nos vivos". Este é precisamente o alicerce sobre o qual Schenk está tentando construir sua tese a respeito da autoridade das mulheres”, escreve Laurie Brink, irmã dominicana e professora de estudos do Novo Testamento na Catholic Theological Union, em comentário publicado por National Catholic Reporter, 11-07-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Bitalia retratada em afresco na catacumba de San Gennaro em Nápoles, Itália (Foto: Dominik Matus /Wikimedia Commons)

Eis o texto.

Crispina and Her Sisters: Women and Authority
in Early Christianity
Autora: Christine Schenk, CSJ
480 p.
Fortaleza Press, 2017

Nada como alegria irreverente, não é? Se assim for, então é desta forma que eu teria descrito a Irmã de São José, Christine Schenk, quando ela estava entre as ruínas da antiga Cencréia, onde está localizada a Igreja doméstica da diaconisa Febe, durante um programa de viagens que comandei. É muito interessante estar em um lugar mencionado nas nossas Escrituras. Isso nos estimula e nos lembra de nossos antepassados ​​da fé como pessoas reais e históricas. Neste caso, uma mulher do primeiro século, a quem o apóstolo Paulo chamou de "nossa irmã, que é também um diakonos da igreja em Cencréia" (Romanos 16: 1).

É essa sensação que permeia “Crispina and Her Sisters: Women and Authority in Early Christianity” (Crispina e suas irmãs: “Mulheres e sua autoridade no cristianismo primitivo, em português). Essa conexão ao longo do tempo torna o que poderia ser uma repetição de fatos empoeirados em uma leitura envolvente.

O objetivo expresso de Schenk é permitir que os homens, e especialmente as mulheres, recuperem a memória de mulheres influentes, cujo testemunho têm sido por muito tempo invisível ou distorcido na memória cristã, com a esperança de chamar a atenção para essas antigas imagens das primeiras mulheres cristãs. Representações de autoridade icônicas podem nos ajudar a redefinir nossos modelos mentais preconcebidos.

Com esse objetivo, que exige uma metodologia meticulosa que faria com que até mesmo epigrafistas e historiadores experientes parassem, a pesquisa e a escrita de Schenk levaram três anos para serem realizadas. Ela explorou imagens visuais encontradas em artefatos funerários de proeminentes mulheres cristãs do terceiro e quarto século. Examinou a história delas nos primeiros quatro séculos da era comum e estudou o significado da arte funerária dentro das convenções greco-romanas.

Ao mesmo tempo que seu trabalho faz uma contribuição valiosa para o debate sobre os papéis de autoridade das mulheres dentro da Igreja primitiva, Crispina and Her Sisters traz outra contribuição para os acadêmicos que investigam práticas de enterro cristão. Schenk analisou 2119 mil imagens e decifradores de sarcófagos (caixões de pedra), além de fragmentos do terceiro ao quinto séculos, - "todas as imagens atualmente disponíveis de sarcófagos cristãos". Me perdoem, mas analisar, compilar esses dados e comparar os resultados com as representações literárias das mulheres cristãs oferece uma contribuição única para os estudos sobre os primeiros cristãos.

O cristianismo primitivo emergiu primeiro dentro da matriz do judaísmo palestino (pense em Jesus, Maria e os primeiros discípulos), mas em duas décadas se tornou um fenômeno urbano dentro do mundo greco-romano maior. Como observa Schenk, os papéis das mulheres não eram tão definidos por sua religião quanto por sua posição. "O patriarcado restringiu as mulheres judaicas e gentias, mas a extensão dessa restrição dependia mais do status socioeconômico e do contexto cultural, do que de sua filiação religiosa".

Apenas pessoas ricas podiam se dar ao luxo de velar seus mortos com sarcófagos finamente esculpidos, enquanto homens e mulheres escravizados podiam, na melhor das hipóteses, esperar por alguma marcação ao redor do terreno da família. Mas o interesse de Schenk é direcionado para a investigação de mulheres cristãs com autoridade, que, dentro do sistema patriarcal romano, seriam mulheres com status que poderiam se dar ao luxo de deixar memoriais para trás.

Antes de investigar o material permanente, Schenk analisa o contexto sociocultural (Capítulo 1) e a oposição às mulheres cristãs com autoridade durante os primeiros três séculos (Capítulo 2). Estes capítulos fornecem uma introdução ao cristianismo primitivo através das lentes da participação das mulheres.

Schenk conclui que três diferenças significativas entre as sociedades do primeiro e do quarto século podem ser atribuídas à influência e autoridade exercidas pelas mulheres cristãs:

  • O celibato permitiu que as mulheres renunciassem ao casamento e diminuíssem o vínculo do patriarcado: o casamento obrigatório.
  • O cuidado, o batismo e a educação dos órfãos feitos pelas mulheres cristãs, não só melhoraram o bem-estar social dos órfãos, mas também aumentaram a população cristã.
  • A transformação da sociedade romana de uma cultura não cristã para cristã foi reforçada através das redes de contato e de esforços de evangelização das mulheres.

Schenk, em seguida, fornece uma cartilha útil para interpretar a arte cristã primitiva (Capítulo 3) antes de se concentrar no retrato das mulheres em afrescos e inscrições (Capítulo 4).

Um dos grandes valores de trabalhar com inscrições e arte funerária é a descoberta de pessoas que, de outra forma, passariam despercebidas na história.

"Enquanto fontes literárias normalmente conectam historiadores com pessoas instruídas das classes superiores, imagens visuais e artefatos podem fornecer uma janela para o mundo das pessoas comuns, que na verdade sempre constituem a maioria".

O sarcófago do século IV de Crispina, exposto nos Museus do Vaticano em Roma, mostra a falecida segurando um códex com o símbolo de Chi-Rho para Cristo. (Flickr / Erik Törner)

Por exemplo Bitalia, que é retratada num afresco acima do seu local de sepultamento, na Catacumba de San Gennaro, em Nápoles, Itália, com dois livros abertos flutuando acima de si. As páginas estão inscritas em latim: Joannis, Markus, Matteus. Schenk sugere que, a partir da posição em pé de Bitalia, e da presença dos Evangelhos, esta mulher do século IV estava envolvida no ensino e proclamação dos Evangelhos.

Finalmente, a Crispina homônima é retratada no sarcófago do século IV em que ela mantém um códex com o símbolo de Chi-Rho. A fachada elaboradamente esculpida, contém vinhetas de Jesus e Pedro, sugerindo que Crispina pode ter sido lembrada por seus ensinamentos sobre Jesus e Pedro.

O ditado entre aqueles que estudam antigas práticas funerárias é: "A maneira como você enterra os mortos diz muito sobre o que você valoriza nos vivos". Este é precisamente o alicerce sobre o qual Schenk está tentando construir sua tese a respeito da autoridade das mulheres.

Como as mulheres cristãs eram retratadas em inscrições e em sarcófagos em comparação com homens cristãos? Os capítulos 5 e 7 exploram as práticas fúnebres romanas e o surgimento da iconografia do sepultamento cristão, com atenção para a representação do morto em retratos.

O capítulo final reúne os resultados da análise funerária e a evidência literária da autoridade das mulheres cristãs, confirmando a tese de Schenk de que, apesar dos esforços eclesiásticos em sentido contrário, as mulheres exerceram considerável influência, patronato e autoridade nos primeiros séculos.

Com a publicação de Crispina and Her Sisters, Schenk demonstra que está ao lado dessas irmãs "mais velhas" que exerceram autoridade, inspirando, educando e construindo a comunidade cristã de então e de hoje.

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