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Urs von Balthasar: De teólogo inconveniente a quase ... cardeal

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29 Junho 2018

Em 26 de junho passaram-se 30 anos da morte de Urs von Balthasar. Discípulo de Henri de Lubac e autor de uma quantidade impressionante de escritos, foi definido como um dos maiores teólogos do século XX. A página web de katholisch.de dedicou-lhe a seguinte breve reflexão comemorativa escrita a duas mãos.

O artigo é de Katharina Klöcker e Anselm Verbeek, publicada por Settimana News, 27-06-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Balthasar nunca teve uma cátedra e por muitos anos viveu um relacionamento tenso com as autoridades eclesiásticas. Quando, finalmente, em 28 de junho de 1988, foi nomeado cardeal por João Paulo II, ele não teve tempo de receber o barrete cardinalício, porque morreu dois dias antes, em Basel com a idade de 83 anos.

Os longos caminhos para a teologia

Nascido em Lucerna, em agosto de 1905, Balthasar chegou à teologia por meio de vias transversas. Tão facetada é sua biografia teológica, quanto controversa é até hoje a classificação de sua posição. Mas é difícil ignorar a sua obra constituída por cerca de 100 volumes e 500 ensaios.

O card. Joseph Ratzinger, mais tarde, Papa Bento XVI, escreveu sobre ele em suas memórias, "nunca mais vai me acontecer de encontrar pessoas com uma formação teológica e história espiritual tão vasta", como Balthasar e seu mestre Henri de Lubac.

A força motriz por trás do pensamento de Balthasar é o questionamento sobre o caminho correto da Igreja. Com vívidas imagens verbais e pensamentos brilhantes, ele chamou a atenção para a Communio: os cristãos deveriam ser irmãos e irmãs de todos os homens.

Como ideólogo precursor do diálogo deu um fundamento teológico para a sua preocupação: a corporação dos teólogos, no entanto, tinha por muito tempo e de maneira insuficiente "apostado no juízo final e não tinha suficientemente pensado que o Deus em Jesus Cristo é o mesmo que se reserva tal julgamento para todos aqueles que, independe da comunidade de pertencimento, caíram no abismo da solidão antidivina e desumana”.

Inicialmente von Balthasar estudou em Zurique, Berlim e Viena, germanística e filosofia. Como jovem já crescido, possuindo uma sensibilidade musical absoluta, idolatrava Mozart e Mahler. Tocava piano a quatro mãos com o teólogo protestante Karl Barth. O amor pela música abriu-lhe as portas para o seu modo de falar de Deus. Sempre buscando a perspectiva holística, elaborou uma teologia com a ajuda das categorias musicais.

Sua teologia posteriormente desenvolveu-se em um "teodrama" através da assunção de formas retiradas do teatro. O próprio Baltasar disse que a Revelação "no pequeno e no grande é dramática"; “é a história de uma missão de Deus para o mundo, de uma luta entre Deus e a criatura pelo seu significado e sua salvação”.

Após seus estudos, em outubro de 1929, Balthasar entrou como noviço nos jesuítas. Descreve seu estudo em Lyon como "uma luta feroz contra a desolação da teologia". A teologia é encerrada em uma couraça de pensamento neoescolástico. Por essa razão, os jovens estudantes se reuniam cheios de entusiasmo em torno de Henri de Lubac (1896-1991), que irradiava um grande fascínio. Em particular, com o seu interesse nos escritos dos Padres da Igreja e a subsequente concentração sobre o cristianismo, Balthasar abriu um novo horizonte teológico.

Dos jesuítas a um instituto secular

Sua obra Derrubando as muralhas, que apareceu em 1952, foi escrita nesse sentido e foi saudada por muitos como uma libertação - alguns anos antes do Concílio Vaticano II (1962-1965) - que abriu a janela para o exterior. Ele escreveu que uma Igreja não completamente aberta ao mundo deixou de ser a Igreja de Cristo.

Depois de uma longa atividade como assistente espiritual dos estudantes em Basiléia, ele abandonou a ordem jesuíta para fundar um instituto secular com Adrienne von Speyr, a Comunidade de São João. Além disso, abriu sua própria editora que, entre outras coisas, publicava as suas obras e as de Speyr.

Em Zurique, sem renda fixa, ele morava em um alojamento modesto, sustentando-se com as palestras que fazia durante suas viagens. Ele sempre recusou as cátedras. Em outubro de 1956 ele foi indicado como sacerdote em sua diocese e o bispo local consentiu seu retorno a Basileia.

Do ponto de vista programático, von Balthasar se tornou um promotor de um diálogo ultraconfessional que ultrapassou as divisões ideológicas - inclusive com militantes ateus comunistas - mas não com uma superioridade dogmática ou "uma posse capitalista da verdade da fé." Balthasar apreciou muito o diálogo literário com a obra de Bertolt Brecht.

De teólogo inconveniente a cardeal

Com o Concílio Vaticano II chegou a grande hora de Henri de Lubac, o grande mestre de Urs von Balthasar: o alegado modernista de Lubac foi reabilitado e exerceu uma influência decisiva sobre os debates do Concílio.

Baltasar nos anos do Concílio, para o qual não havia sido convidado, modificou seu pedido de uma abertura da Igreja para o mundo. O cristão não precisa se conformar ao mundo. Ele pediu com grande insistência uma reflexão sobre o que distingue o elemento cristão. Seu biógrafo Thomas Krenski escreve: "Para muitos de seus contemporâneos, ficou claro que Balthasar pensava que tinha ido longe demais, de modo a se sentir compelido a voltar atrás das muralhas protetoras das quais havia pedido a derrubada."

Vinte anos de antecedência

Vários teólogos do concílio viram nele um teólogo conservador do papa. De acordo com Krenski, isso tornou difícil, "a recepção da teologia de um homem que realizou certamente polemicamente correções de rota, mas que não pensava de forma alguma erigir novamente as muralhas derrubadas. Sua sorte foi ter tomado um caminho vinte anos antes dos demais".

Leia mais

  • Borges e Von Balthasar. Uma leitura teológica. Entrevista especial com Ignácio J. Navarro. Revista IHU On-Line Nº. 193
  • Hans Urs Von Balthasar (1905-1988): Somente o amor é digno de crédito
  • Interdisciplinaridade e interpretação: Paul Ricoeur em diálogo com Hans Urs von Balthasar. Entrevista especial com Cecília Avenatti de Palumbo. Revista IHU On-Line, Nº 376
  • Testemunho incansável da luz. O legado de Hans Urs von Balthasar trinta anos após a sua morte
  • Francisco, retorno ao Concílio Vaticano II. Artigo de Massimo Faggioli
  • Um saber incomparável sobre a fé. Viagem ao fim da noite na companhia de oito místicas do século XX
  • Concílio Vaticano II. 50 anos depois: uma história de esperança e de desafios
  • Concilium ou Communio? Um (futuro) papa na redação
  • Henri de Lubac e Pedro Arrupe: a fé exige justiça. Artigo de Jacques Servais
  • João Paulo II: os anos de terror na Igreja
  • Lutero e a teologia de Joseph Ratzinger/Bento XVI

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