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Às vezes um Papa não pode deixar de ser o Papa

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25 Junho 2018

“O que está acontecendo? Não é só que Francisco tomou parte sobre situações locais, mas nos últimos meses, aparentemente se tornou ainda mais disposto a fazê-lo”, escreve John L. Allen Jr, jornalista, em artigo publicado por Crux, 24-06-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Eis o artigo.

Durante a semana saíram algumas notícias de uma intervenção papal bastante dramática numa importante arquidiocese na Índia. Através da Congregação do Vaticano Para Igrejas Orientais o Papa Francisco basicamente dispensou o cardeal do local e impôs seu próprio administrador, o encarregando de esclarecer um enorme escândalo financeiro e também lidar com divisões entre o clero.

A linguagem usada nas instruções enviadas ao novo administrador é notável em sua força bruta: cardeal George Alencherry, acusado de orquestrar ofertas de terra que levaram à perda de mais de US$ 10 milhões, "absolutamente não deve ser envolvido nas decisões" sobre sua própria arquidiocese.

No início deste ano, Francisco nomeou novo bispo para a problemática diocese nigeriana de Ahiara para assumir o lugar de um bispo nomeado em 2012 pelo Papa Emérito Bento XVI que nunca colocou os pés na diocese porque ele não era do mesmo grupo linguístico e cultural como a maioria da população católica.

Essa decisão veio depois de Francisco exigir que todos os padres da diocese escrevessem se desculpando por sua ousadia pessoalmente, e os ameaçou com suspensão se eles não cumprissem.

Como é sabido, Francisco também tomou nas próprias mãos a situação do país latino-americano do Chile, onde um grande escândalo de abuso sexual clerical se tornou inevitável para o Pontífice. Ele se encontrou com dois grupos de vítimas do Chile, e sacerdotes que trabalham com eles. Também, no mês passado convocou todos os bispos do país a Roma para uma reunião extraordinária de três dias.

A sessão terminou com todos os bispos chilenos apresentando sua demissão em massa. Desde então, Francisco aceitou três das demissões, incluindo a do bispo Juan Barros, cuja nomeação de 2015 para a diocese de Osorno desencadeou uma bola de neve sobre a crise.

Francisco emitiu um longo conjunto de ordens aos bispos chilenos enquanto eles estavam em Roma, culminando em instruções claras que são para recapturar o sentido de ser Igreja "profética", que, de acordo com o Pontífice, uma vez caracterizou o Catolicismo chileno , mas em algum momento foi perdido.

Mais recentemente, o Vaticano sob direção de Francisco informou os bispos da Alemanha que o projeto com um conjunto de orientações sobre a abertura a intercomunhão para cônjuges protestantes de católicos, aprovado por três quartos dos bispos, é "prematuro" e não pode ser publicado como está.

No avião papal retornando de uma viagem a Genebra na quinta-feira, Francisco deixou claro que quando o arcebispo espanhol Luis Ladaria, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, originalmente emitiu o "não" para os bispos alemães, o fez com permissão explícita e a aprovação do Papa.

Em seus comentários aos jornalistas no avião, Francisco disse que um problema com a proposta alemã é que supõe que cabe a conferências episcopais tomar decisões sobre a intercomunhão, quando na realidade é tarefa do bispo local decidir o que é permitido sob a limites balizados pela lei da Igreja.

(Como uma nota de rodapé, este é outro exemplo em que, apesar de sua reputação como um dissidente, Francisco na verdade se move em continuidade com seus antecessores, Papa São João Paulo II e Bento XVI. O documento de 1998 Apostolos Suos, emitido sob João Paulo e preparados em grande parte pelo então cardeal Joseph Ratzinger, se destinava precisamente a insistir que uma conferência nunca pode substituir o juízo de um bispo individual sobre questões de fé e moral, sempre que pode ser exercida em comunhão com a tradição e com Roma).

Em outras palavras, tivemos vários casos claros nos últimos meses em que Francisco tomou o interveio na Igreja local, pelo menos em questões específicas, emitindo ordens e delineando regras e, em seguida, insistindo na obediência.

A ironia aqui é que Francisco também é o Papa que prega continuamente a necessidade de uma descentralização "saudável" no catolicismo, e que gosta de insistir que nem todas as perguntas na Igreja precisam ser respondidas em Roma.

Dado o seu passado no CELAM, a Conferência Episcopal da América Latina, não surpreende que Francisco continuamente exalte a importância das conferências dos bispos e a Igreja local. Como sinal de desse compromisso, se tornou rotina em seus documentos que uma boa parte das notas de rodapé não é apenas sobre magistério pontifício prévio, mas também textos emitidos pelas conferências dos bispos ao redor do mundo.

Em outubro de 2017, Francisco também decretou que de agora em diante, maior responsabilidade pela tomada de decisões sobre a tradução litúrgica passará de Roma para conferências de bispos e por bispos locais. Ele vê esse movimento como uma lógica de aplicação do Concílio Vaticano II (1962-65), para o qual o princípio da "colegialidade", ou autoridade compartilhada, era um pilar decisivo.

Então, o que está acontecendo? Não se trata somente que Francisco interveio em situações locais, mas nos últimos meses, aparentemente se tornou ainda mais disposto a fazê-lo.

A única conclusão possível é que, às vezes, um papa não deixar de ser o Papa.

Em última análise, a comunidade de fé de 1,4 bilhões de pessoas espalhadas em todos os cantos e recantos do planeta têm tido a experiência de poderosas forças centrífugas. Se a unidade no catolicismo é feita para ser algo além de teoria, alguém tem que ter não só a posição moral, mas também a autoridade para manter as coisas em conjunto.

Francisco claramente decidiu que, no entanto, por mais que se possa desejar que as igrejas locais possam desenrolar as coisas por si mesmas, existem momentos em que só resta a ele agir.

Aí, talvez, reside uma lição importante para os críticos do imperialismo papal: claro, o sistema talvez precisa ser reformado - mas se não temos algo como um papa, provavelmente teríamos de inventá-lo. 

Leia mais

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