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Argentina. As críticas ao Papa Francisco: Não é a comunicação, é a política

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22 Janeiro 2018

Há muitos meses, imediatamente após o anúncio da visita de Francisco ao Chile e ao Peru, as críticas ao Papa, primeiramente disfarçadas no formato de ceticismo e depois diretamente transformadas em questionamentos, multiplicaram-se nos meios de comunicação da Argentina. Vários dos principais colunistas de meios tradicionalmente viciados e sensíveis ao catolicismo e à sua hierarquia não esconderam o mal-estar ao primeiramente dizer que Bergoglio "desconsiderou" seus compatriotas ao evitar a Argentina como destino de suas viagens, para depois seguir subindo o tom da crítica, acusando diretamente o Papa de ofender seus conterrâneos.

O artigo é de Washington Uranga, jornalista, publicado por Página/12, 21-01-2018.

Enquanto o governo e seus porta-vozes oficiais mantiveram-se em um recatado silêncio formal sobre o assunto, os porta-vozes jornalísticos do oficialismo se encarregaram de vincular o Papa com todas as manifestações da oposição, dando crédito a Francisco pela maioria das opiniões manifestadas por aqueles que cometeram a audácia de questionar a gestão da "melhor equipe dos últimos cinquenta (e dois) anos". A título de exemplo, vale perceber o questionamento de um renomado colunista que desempenha a função de porta-voz do oficialismo: "Quem fala? Francisco ou Grabois?".

Em uma nota de jornal publicada no último domingo no jornal La Nación, o Arcebispo Víctor Manuel Fernández, reitor da UCA, descreveu assim a situação: "A quem teve formação superior, deveria ser exigido que, quando for escrever algo que possa afetar outra pessoa, não se baseie em meras suposições. Por isso chama a atenção até que ponto as declarações jornalísticas sobre o Papa estão repletas de imaginação, ao mesmo tempo em que tudo é interpretado como se Francisco estivesse pensando permanentemente em Macri. O ego argentino é grande." Sem tanta precisão, mas com a mesma firmeza expressada pela Comissão Executiva da Conferência Episcopal, foi afirmado que qualquer pessoa que queira saber o que o Papa pensa precisa se remeter aos seus documentos.

Ele ainda não tinha iniciado sua visita ao Chile e ao Peru. Equivocou-se quem teria pensado que as advertências episcopais poderiam pôr limites às operações jornalísticas contra Francisco. As coberturas televisivas despenderam especial atenção ao sublinhar "as dificuldades" que a viagem enfrentava, a "apatia" dos chilenos e, muito especialmente, as críticas irritantes de alguns setores incomodados com as atitudes e posturas do Papa. Outras informações destacavam o "dilema" dos argentinos ("menos do que o esperado") que atravessaram a cordilheira dos Andes: "Ir para ver o Papa ou para os shoppings, fazer compras?". Imagens e textos especialmente escolhidos que faziam referência argumentativa construíram o contexto de uma viagem ao Chile "abaixo das expectativas", tanto pela suposta baixa participação em atos massivos, quanto pela pouca aceitação que o Papa recebeu dos chilenos. Entrevistas com os descontentes e manchetes de televisão para destacar os aspectos críticos eram ingredientes de uma estratégia jornalística destinada a "baixar o preço" do Papa.

Motivos? Talvez o mais importante possa ser extraído a partir das reflexões de Dom Fernández: "qualquer opinião que defenda os direitos dos mais fracos poderá ter semelhanças com a mensagem de Francisco, que sempre fala das feridas dos mais frágeis". Isto é o que gera desconforto e escandaliza aqueles que dizem não entender os motivos pelos quais o Papa fala a favor dos pobres e critica o neoliberalismo. Francisco não corresponde à imagem de Bergoglio projetada no trono de Pedro. E isso gera desconforto entre as mídias e os jornalistas que antes observavam complacentemente que o poder religioso católico - tanto o Papa quanto os bispos locais - exibia (às vezes de maneira impudica) sua aliança com os poderes concentrados das empresas e da política.

Quem aplaude o Cardeal Bergoglio por suas atitudes críticas ao governo de Néstor Kirchner e instala o então cardeal de Buenos Aires - mesmo que contra seu desejo - como "líder da oposição", hoje queixa-se amargamente do Papa Francisco, a quem lhe atribuem uma atitude pelo menos imprudente com o governo de Macri e inclina-se a apoiar as demandas sociais daqueles que exigem seus direitos. A contribuição do Papa "para a realidade do nosso país deve ser encontrada em seu abundante magistério e suas atitudes como pastor, não em interpretações tendenciosas e parciais que apenas aumentam a divisão entre os argentinos", assinalou a Comissão Executiva do Episcopado.

Não é apenas o Papa. Mas, também os bispos. Fato que agrava a situação e que também foi advertida pelos porta-vozes da mídia. Os bispos escolheram para liderá-los uma equipe encabeçada por Oscar Ojea, que não esconde a sua adesão aos princípios do Papa e que também simpatiza com os problemas dos pobres.

O Arcebispo Fernández também constatou o mesmo, em sua nota no jornal La Nación. "Na sociedade, a intolerância e novas formas de censura têm crescido. Por isso, muitos optam por não opinar acerca de temáticas sociais graves, porque opinar é ver-se exposto a uma enxurrada de desqualificações e suspeitas".

A cobertura jornalística e midiática da visita do Papa ao Chile e ao Peru configurou-se em uma manifestação de hostilidade comunicacional contra Francisco. Os estrategistas da batalha política que hoje é travada através da comunicação agora escolheram o Papa e todos aqueles que coincidem ou se alimentam de suas ideias e propostas como alvos. E embora Francisco seja atacado como pessoa, buscando que seu crédito entre as audiências seja minado, o que realmente está sendo combatido são as suas ideias contrárias ao modelo econômico, político e cultural que hoje avança na Argentina. Não é um problema comunicacional... É a política.

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