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O Vaticano, a China e a tolerância recíproca

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09 Outubro 2017

"No entanto, no final da sua consagração episcopal, o Bispo Ma proferiu uma breve saudação e disse que para ser bispo renunciaria a todas as associações de que participava; incluindo a dos católicos "patrióticos". Talvez levado por um funcionário diabólico, por uma ingenuidade angelical ou por pura humana estupidez. O fato é que na mesma noite foi preso e nunca celebrou sua primeira missa na catedral". 

O comentário é de Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha, em artigo publicado por La Repubblica, 06-10-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Em 18 de outubro, pela primeira vez um papa falará no congresso do Partido Comunista Chinês. Ele não irá a Pequim, não vai usar a sua voz, mas fará isso com uma entrevista sui generis a um jesuíta chinês que no dia 7 será publicada na revista Civiltà Cattolica.

É a segunda vez que a revista, cujos textos são sempre revisados pela Secretaria de Estado e, por vezes, por Santa Marta, assume uma atitude política de tais proporções.

Isso já havia acontecido meses atrás com o artigo sobre o integrismo norte-americano que serviu de prólogo ou contributo para a saída de Steve Bannon da Casa Branca. O conservadorismo estadunidense agitou-se e recrudesceu sua agressividade antibergogliana, mas nem cartas inautênticas, nem petições antipapais e nem alusões turvas, como do ex-auditor das contas do Vaticano Libero Milone, puderam evitar ou vingar o despejo de Bannon.

Agora a Civiltà Cattolica publica uma entrevista com o jesuíta chinês Joseph Shih: um padre nonagenário, que se formou com Arrupe, por muitos anos na Rádio Vaticano na época de Tucci. "Com aquela boca pode dizer o que ele quiser”, dizia um antigo mote: e pela boca de Shih é proferida a posição do Vaticano sobre a China e sobre a Igreja na China, que é o grande horizonte desse papado e dessa Secretaria de Estado.

A 'entrevista' contém três teses decisivas.

A primeira é que na China há apenas uma Igreja. A divisão entre a Igreja patriótica e a Igreja não reconhecida é eventualmente real e efetivamente dolorosa, mas não afeta, de acordo com essa "entrevista", uma unidade de fé mais real e efetiva. Não é um agrado: é a revogação da excomunhão dos bispos ordenados sem a permissão papal. Que eventualmente ainda estão isolados (contudo existem mesmo fora da China): mas são generosos sacerdotes, com uma comunhão com o Papa às vezes superior daquela de muitos padres eclesiásticos. Padres que vivem com franqueza o dilema que os espera. Passando nos seminários de Pequim e Xangai (aconteceu-me para algumas aulas) é fácil ver naqueles rostos dóceis os que um dia terão que decidir se cuidar de uma diocese, com o risco de não serem reconhecidos, ou recusar-se: e é difícil acreditar que o Espírito nunca os assista.

A segunda é que existe uma fórmula de acordo entre Pequim e o Vaticano e é a da "tolerância recíproca". Não um reconhecimento entre poderes como nas velhas concordatas: mas uma distinção de ordenamentos em que não são obrigados a reconhecer o valor intrínseco do outro, mas respeitá-lo. Um modelo que poderia ser definido a-constantiniano. E de grande significado "político" que para aquele corpo de iguais que é o catolicismo que pode viver a sua corporeidade política de duas maneiras: ou paparicando o poder para ter vantagens e favores, justificando a própria intimidade com os poderosos em nome da libertas ecclesiae de Gregório VII, dos valores não-negociáveis de Bento XVI, ou até mesmo da hipócrita invocação de "dar aos pobres", como dizia Judas Iscariotes. Ou pode deixar-se encontrar no Caminho (o primeiro nome dos cristãos), em uma tentativa de viver a forma do evangelho.

Oferecer tolerância recíproca significa, em resumo, que a Igreja não quer abençoar nem o partido nem as políticas de um regime que, afirma Shih: "não vai mudar por um longo período” (algo que todos os regimes comunistas adoram ouvir).

A terceira tese é a reabilitação de mons. Ma Daqin, bispo de Xangai, sob prisão domiciliar no seminário de Xangai (que eu só pude ver da sacada em março, quando fui ministrar uma aula para seis jovens estudantes que estavam usando uma tradução chinesa dos dubia contra o Papa, financiada pelos fundamentalistas estadunidenses...).

O mons. Ma foi escolhido depois que seu predecessor havia sido preso de maneira muito "chinesa". Acusado de ter marcado um encontro em um hotel (do governo) com uma mulher (esposa de um militar), de quem ele seria o amante (segundo a polícia). Foi, na verdade, uma pequena obra-prima da repressão: isso deixava a sua reputação intacta a quem analisasse os fatos, permitia a sua prisão sem perseguir a Igreja e trazia de volta à sede um bispo corajoso e digno de confiança.

No entanto, no final da sua consagração episcopal, o Bispo Ma proferiu uma breve saudação e disse que para ser bispo renunciaria a todas as associações de que participava; incluindo a dos católicos "patrióticos". Talvez levado por um funcionário diabólico, por uma ingenuidade angelical ou por pura humana estupidez. O fato é que na mesma noite foi preso e nunca celebrou sua primeira missa na catedral.

A 'entrevista' a Shih afirma que Ma não tratou nem se retratou, mas 'acordou'. E, por isso, pode tomar posse da diocese sem outra exigência - e com a bênção papal.

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