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20 Setembro 2016

"Só quem viu de perto essas pessoas que lutam, esses heróis com a pulseira vermelha [que identifica pacientes em situação de emergência], pode entender."

A reportagem é de Alessandro Oppes, publicada no jornal La Repubblica, 18-09-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Albert Espinosa é o autor de um livro e de ficção televisiva tremendamente realista. Porque Braccialetti rossi [Pulseiras vermelhas], sucesso nas livrarias e nas telas primeiro na Espanha e depois na Itália, é a própria história da vida desse escritor e diretor catalão que viveu dos 14 aos 24 anos no hospital, com um câncer, depois do qual perdeu uma perna, um pulmão e meio fígado. Apesar de si mesmo, um espectador privilegiado do sofrimento.

Eis a entrevista.

Que reflexão lhe sugere o primeiro caso de eutanásia de um menor?

Eu lutei por dez anos contra o câncer, perdi muitos amigos e sempre fui a favor da morte digna. A palavra eutanásia é feia. A expressão "morte digna", ao contrário, descreve bem do que se trata. Eu sempre me pergunto quantas uma pessoa deve demonstrar a sua coragem para que se chegue a considerá-la como corajosa. Todas essas crianças e jovens que sofrem de doenças prolongadas, ao longo dos anos, demonstram em 10, 15, 20 ocasiões toda a sua coragem. Por isso, devem ter o direito de morrer de modo digno. E isso não deveria acontecer apenas na Bélgica, mas em qualquer país. O importante não é viver ou morrer, mas lutar.

Alguns defendem que um menor pode não ter a capacidade de enfrentar uma decisão tão extrema. Com base na sua experiência, contada também nas telas com "Pulseiras vermelhas", o que você acha que pode responder?

Eu acho que um menor que tem câncer ou outra doença grave acaba tendo uma inteligência e uma força maiores do que as de um adulto. Quem diz essas coisas não sofreu a dor, não sabe o que significa lutar para viver.

Na Holanda, fixa-se um limite de idade aos 12 anos. A Bélgica é o primeiro país que não coloca limites. Qual lhe parece ser o caminho correto?

Eu não acho que a lei deve indicar uma idade. Qualquer pessoa doente sabe quando chegou o momento em que a sua luta se torna impossível, em que não há mais margem para tolerar o sofrimento. Todas as semanas eu vou ao hospital para visitar crianças, até mesmo de sete anos, que demonstram uma maturidade extraordinária, às vezes superior a de pessoas adultas ou mesmo idosas. A Bélgica foi apenas o primeiro, mas eu acho que deve ser o caminho que, com o passar do tempo, todos os países deveriam percorrer.

A sua experiência lhe sugere que a fronteira deve ser a do sofrimento físico insuportável ou o direito a essa escolha extrema deveria ser limitado aos casos em que a morte iminente já é inevitável?

Eu, que tive tantos amigos que morreram de câncer – em "Pulseiras vermelhas" contamos tudo isso, enquanto "Pulseiras azuis", o romance que eu publiquei no ano passado, falava justamente do direito à morte digna –, acho que, no fim, o importante é precisamente isso, porque eu vi muitas pessoas sofrerem desnecessariamente. A questão não é esta, não é estabelecer se o limite é a dor física ou o pequeno período de tempo que lhe resta para viver. É simplesmente o direito que você tem. As pessoas têm o direito de procriar, de trazer uma nova vida a este mundo, mas também de escolher o momento de pôr fim à própria existência. Só você pode saber quando continuar vivendo não faz mais sentido. Se alguém me diz que não consegue mais seguir em frente, eu nunca respondo "você é um covarde", mas eu o entendo.

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