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Irlanda. Padres recorrem ao suicídio enquanto a sobrecarga de trabalho e o isolamento aumentam

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11 Agosto 2017

Os padres irlandeses de hoje provavelmente passam pelo momento mais crítico desde a Emancipação Católica em 1829.

Nos últimos meses, os encontros regionais organizados pela Associação dos Padres irlandeses (Association of Catholic Priests – ACP) vem contando com a presença de sacerdotes vindos de dioceses de toda a ilha.

A reportagem é de Patsy McGarry, publicada por The Irish Times, 10-08-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Estes momentos vêm servindo para ouvirem-se histórias semelhantes de uma coorte envelhecida de clérigos que se esforçam para superar o isolamento, a queda na renda, o aumento na carga de trabalho, problemas de saúde e uma grande sensação de inutilidade. Este último inspira-se no conhecimento de que um modelo antigo de Igreja do século XIX está desaparecendo sem indicação alguma quanto ao que o futuro trará.

Mesmo assim, para muitos foi chocante ouvir que nada menos que oito padres irlandeses morreram por suicídio na última década, conforme relataram participantes nos encontros regionais da citada associação.

Sensação de inutilidade

Um dos coordenadores da associação é o Pe. Tim Hazelwood, pároco de Killeagh, paróquia situada na zona rural do país. Aos 58 anos, ele se encontra entre os mais jovens do clero irlandês, cuja média de idade, hoje, é de aproximadamente 70 anos.

Hazelwood lembrou que uma outra característica nos encontros regionais da ACP era a sensação de inutilidade dos padres em “manter vivo o passado enquanto mais e mais trabalho lhes são atribuídos”.

Recordou que um padre, em seus 40 anos, durante uma reunião dizia de seu desespero em ouvir as pessoas dizer: “O senhor tem uma grande capacidade/é um ótimo trabalhador”, como se estivessem dizendo que ele “poderia assumir mais três ou quatro paróquias”.

E isso tudo num contexto “onde o futuro é desconhecido e onde poucas dioceses abre um diálogo sobre o tema com os padres e leigos, além do Sínodo de Limerick”, disse Hazelwood.

O religioso citou um colega de associação, o Pe. Brendan Hoban, quem recentemente escreveu que os bispos irlandeses reconheciam o que a ACP tem dito nos últimos anos sobre o “declínio catastrófico (ou o quase desaparecimento) das vocações ao sacerdócio e suas implicações à sobrevivência da Igreja Católica na Irlanda”.

Hoban observou também que três bispos – Denis Nulty (de Kildare), Ray Browne (de Kerry) e Francis Duffy (de Clogher) – estão todos na casa dos 50 anos.

“Em outras palavras, eles serão bispos ainda por quase 20 anos, o que significa que, diferentemente dos demais com poucos anos pela frente, eles não podem encontrar refúgio na famosa desculpa: ‘Farei quando for a minha vez’”, disse Hoban. Segundo ele, chegou a hora de “fazermos um pedido de socorro” a Roma.

Hazelwood declarou que, atualmente, há seis paróquias em Kerry sem nenhum padre. Perto de onde ele trabalha, havia quatro igrejas, na localidade de Youghal. Ele se pergunta como se irá manter abertas estas comunidades. A sua própria igreja, em Killeagh, precisa de um telhado novo. Quanto a Dublin, “não sei como conseguirão [manter em funcionamento todas as igrejas da arquidiocese]”.

No entanto, em casos assim os padres sentem que “precisamos nos manter firmes”, mesmo que os rendimentos financeiros nas paróquias também caiam.

Rendimentos baixos

Como pároco, Hazelwood recebe 28.000 euros anuais, mais uma casa e um telefone para o trabalho. O carro, roupas, alimentação, eletricidade e outros custos de vida decorrem de sua renda.

A renda de um vice-pároco é ainda menor. Poucos dos padres na Irlanda recebem o equivalente à renda anual média nacional, que fica em 36.919 mil euros segundo as estatísticas de 2016.

“Pessoas idosas são os que, tradicionalmente, mais apoiam os padres, mas, em geral, quando morrem elas não são substituídas”, informou.

Os paroquianos em zonas rurais, todavia, continuam oferecendo um grande apoio aos padres.

Para os cuidados com a saúde, os padres precisam agir por conta própria, tirar folgas, feriados e ter um grupo de apoio se quiserem evitar as consequências do isolamento, da sobrecarga de trabalho, da síndrome do esgotamento e coisas piores.

Hazelwood pratica estes conselhos para o seu próprio bem. Ao mesmo tempo, disse, serve de consolo saber que as pessoas em sua paróquia “são grandes apoiadores. A fé ainda se encontra presente”.

Ele crê que uma maior incidência de suicídios entre o clero nos últimos anos deve-se a “um conjunto de motivos”, com alguns relacionados a acusações de abuso sexual.

Continua acontecendo que um padre acusado “acaba culpado” pelas autoridades eclesiásticas até que se prove o contrário, e como tal é tratado.

Disse que as orientações por parte da agência voltada à tutela dos menores, o Conselho Nacional para a Salvaguarda das Crianças, no tocante ao tratamento dispensado a estes padres, estavam sendo ignoradas pelas autoridades católicas, com consequências às vezes fatais.

Segundo ele, devem-se realizar auditorias para ver se as diretrizes definidas estavam sendo implementadas.

Quando os padres acusados conhecem a maneira como os colegas, em circunstâncias parecidas no passado, eram tratados pelas autoridades eclesiásticas, o peso pode ser demasiado para ser suportado. “Estar diante disso é uma das piores coisas que podem acontecer [a um padre]”, disse.

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