Merkel classifica discussão sobre o acordo contra a mudança climática no G7 como ‘muito insatisfatória’

Angela Merkel. | Foto: Wikimedia.

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30 Mai 2017

A chanceler alemã, Angela Merkel, qualificou ontem (27) como “muito insatisfatória” a discussão sobre o acordo contra a mudança climática feita ao longo da Cúpula do G7 na cidade italiana de Taormina.

A reportagem é publicada por Agência Brasil, 28-05-2017.

“Foi muito difícil e muito insatisfatória a discussão geral sobre o tema do clima”, avaliou Merkel em declarações à imprensa ao final do encontro, no qual todos os participantes, exceto os Estados Unidos, reiteraram o compromisso de implementar “rapidamente” o Acordo do Clima de Paris. As informações são da Agência EFE.

“Isso significa que por enquanto não há nenhum sinal de que os Estados Unidos permanecerão no Acordo de Paris ou não. O fato de não ter sido possível conseguir avanços aqui é naturalmente uma situação na qual temos que dizer que um acordo internacional importante simplesmente não recebe apoio. Este não é um acordo qualquer. É um acordo básico para dar forma à globalização”, lamentou Merkel.

De acordo com a chanceler, a sessão de hoje do G7 começou com uma reunião prévia com representantes de cinco países africanos, encontro que considerou “muito positivo”.

“Os países africanos deixaram muito claro que a mudança climática é de uma importância essencial para eles, assim como também o financiamento. E quando pensamos nos pequenos Estados-Ilha, cuja existência depende disso, percebemos a importância do acordo sobre o clima. Ainda não tivemos uma posição comum aqui, mas deixamos muito claro que não abdicamos das nossas posições”, insistiu Merkel.

Segundo a declaração final do G7, os chefes de Estado e governo de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido e os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu disseram entender que Washington não está em condições de se juntar à iniciativa no momento.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que “na próxima semana” decidirá se o país deve continuar fazendo parte do Acordo Climático de Paris.

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