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Fraude, estímulo a Bolsonaro, frustração, clamor a 1964: as mensagens golpistas trocadas por militares

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26 Novembro 2024

Militares demonstraram até frustração com Bolsonaro, que deveria assumir o desinteresse no golpe para que os aliados pudessem passar o Natal em casa

A reportagem é de Camila Bezerra, publicada por Jornal GGN, 25-11-2024.

Mais de 50 áudios trocados por militares do alto escalão foram reveladas na última semana e reforçam as denúncias de tentativa de golpe de Estado, com planos de assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e outra autoridade próxima a Lula, que não foi identificada pela Polícia Federal.

O principal articulador do golpe é o general da reserva Mario Fernandes, que em 4 de novembro de 2022, poucos dias após a vitória de Lula nas urnas, levantou suspeita de fraude eleitoral em conversa com o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos.

“Tá na cara que houve fraude, porra. Tá na cara, não dá mais pra gente aguentar esta porra, tá foda. Tá foda. E outra coisa, nem que seja pra divulgar e inflamar a massa. Pra que ela se mantenha nas ruas, e aí sim, porra, talvez seja isso que o alto comando, que a defesa quer. O clamor popular, como foi em 64”, afirmou Fernandes.

O general da reserva afirmou ainda que boa parte do alto comando do Exército não estava disposta a intervir no governo e que, para galgá-la, teriam de esperar o movimento da sociedade.

No dia seguinte, 5 de novembro, foi registrada uma conversa com o coronel Reginaldo Vieira de Abreu, mais conhecido como Velame. 

“O senhor me desculpe a expressão, mas quatro linhas é o caralho. Quatro linhas da Constituição é o caceta. Nós estamos em guerra, eles estão vencendo, está quase acabando e eles não deram um tiro por incompetência nossa. Incompetência nossa, é isso. Estamos igual o sapo, a história do sapo na água quente. Você coloca o sapo na água quente, ele não sente a temperatura da água mudar e vai se aumentando, aumentando, aumentando quando vê ele tá morto. É isso”, revoltou-se Velame, em conversa com Mario Fernandes.

Diplomação

Em outro áudio, Fernandes cobra um posicionamento do então presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado na disputa pela reeleição, por meio do ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.

“Durante a conversa que eu tive com o presidente, ele citou que o dia 12, pela diplomação do vagabundo não seria uma restrição, que isso pode, que qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro e tudo”, disse Fernandes a Cid.

“Mas, porra, aí na hora eu disse, pô presidente, mas o quanto antes, a gente já perdeu tantas oportunidades”, disse o general, na mensagem.

“Pode deixar, general. Vou conversar com o presidente. Mas ele tem essa personalidade às vezes né. Ele espera, espera, pra ver até onde vai. E o tempo está curto né, não dá para esperar muito mais passar. Teria que ser antes do dia 12”, respondeu Cid.

“E Cid, o segundo ponto é o seguinte, eu estou tentando agir diretamente junto às forças, mas, pô, se tu pudesse pedir para o presidente ou para o gabinete do presidente atuar. Pô, a gente tem procurado orientar tanto o pessoal do agro como os caminhoneiros que estão lá em frente ao QG. E hoje chegou para a gente que parece que existe um mandado de busca e apreensão do TSE, não, do Supremo, em relação aos caminhões que estão lá”, continuou Fernandes.

Punhal Verde e Amarelo

A investigação aponta que o general da reserva Mario Fernandes foi o autor do plano Punhal Verde e Amarelo, sendo o responsável, inclusive, pela impressão da minuta no gabinete da presidência.

Em 9 de novembro, Fernandes afirmou ao militar de apelido Caveira, que o golpe não aconteceria “sem quebrar ovos, sem quebrar cristais”.

Para tanto, na trama golpista, havia um verdadeiro arsenal de guerra, incluindo uma metralhadora com capacidade de disparar 800 tiros por minuto, um lança granada que atinge alvos a 400 metros de distância e um lança rojão capaz de parar até um tanque de guerra.

Entre as mensagens havia uma fala de um militar que se disse disposto a morrer pela causa se Bolsonaro demonstrasse uma ação mais enérgica.

Outro defende que apenas a ‘rataria’ participasse das reuniões de planejamento das mortes e de golpe de Estado, pois havia muitos militares contrários ao golpe.

“A partir da semana que vem, eu cheguei a citar isso pra ele, das duas uma, ou os movimentos de manifestação na rua, ou eles vão esmaecer ou vão recrudescer. Recrudescer com radicalismos e a gente perde o controle, né? Pode acontecer de tudo. Mas podem esmaecer também”, afirmou Mario Fernandes.

Estabilidade

Braga Netto entrou no governo em fevereiro de 2020 assumindo a Casa Civil em um momento em que Bolsonaro passou a dar mais força ao núcleo militar da sua gestão.

Assim, Braga Netto seria a figura ideal para estabilizar o golpe a partir do Ministério da Defesa, em conversa registrada em 10 de novembro de 2022.

“Ontem, falei com o presidente. Porra, cara, eu tava pensando aqui, sugeri o presidente até, porra, ele pensar em mudar de novo o MD [Ministério da Defesa], porra. Bota de novo o General Braga Netto lá. general Braga Netto tá indignado, porra, ele vai ter um apoio mais efetivo”, diz Fernandes a Mauro Cid.

Desestímulo

Apesar da minuta e da disposição dos poucos militares em pôr fim a Lula, Alckmin e Moraes, além de garantir a tomada de poder, os militares perceberam que Bolsonaro não estaria tão disposto a levar o plano até o fim.

“Ele [Bolsonaro] que tenha coragem moral, pelo menos até quinta-feira, falar que não quer mais, né? Pessoal, pelo menos, passar o Natal em casa”, disse o coronel Reginaldo Vieira de Abreu a Mario Fernandes, em 19 de dezembro.

“Pô, eu pedi pro pessoal ir lá pra casa do presidente, lotaram, ficaram três horas lá, ele nem apareceu. Deve tá com vergonha, né?”, continuou Vieira.

Para o coronel Roberto Raimundo Criscuoli, a situação no país era tão grave que resultaria em um eventual conflito.

“Na realidade, vai ser guerra civil agora ou vai ser guerra civil depois, só que a guerra civil agora tem uma justificativa, o povo tá na rua, nós temos aquele apoio maciço. Daqui a pouco nós vamos entrar em uma guerra civil, porque daqui uns meses esse cara vai destruir o exército”, declarou Criscuoli em conversa com Fernandes.

“Vai esperar virar uma Venezuela para virar o jogo, cara? Democrata é o cacete, não tem que ser democrata mais agora. ‘Ah, não vou sair das quatro linhas’, acabou o jogo. Não tem mais quatro linhas. Agora o povo na rua tá pedindo pelo amor de Deus. Vai dar uma guerra civil? Vai dar, eu tenho certeza, porque os vermelhos vão vir feroz. Mas nós estamos esperando o quê? Dando um tempo para eles se organizarem melhor para a guerra ser pior? Irmão, vamos agora, fala com o 01 aí, cara”, emendou o coronel.

Ao general Luiz Eduardo Ramos, Mario Fernandes sugeriu blindar o presidente contra os desestímulos.

“Força, Kid Preto. Kid preto, algumas fontes sinalizaram que o comandante da Força sinalizaria hoje, foi ao Alvorada para sinalizar ao presidente que ele podia dar a ordem”, disse Mario Fernandes. “Se o senhor tá com o presidente agora e ouvir a tempo, porra, blinda ele contra qualquer desestímulo, qualquer assessoramento diferente. Isso é importante, Kid preto. Força”, emendou.

Frustração

Em 16 de dezembro, Mario Fernandes encaminhou a Ramos uma mensagem encaminhada, em que o autor não foi identificado, afirmando que a inércia de Bolsonaro representaria um atraso de 10 anos.

“O senhor tá vendo as coisas que tão acontecendo aí? Nós vamos atrasar 10 anos? Vocês não vão fazer nada? Não é possível, eu não acredito. Não tem condição”, disse a pessoa no áudio encaminhado.

Outro áudio de Fernandes indica que ele estava “frustrado com as Forças Armadas, que estariam aguardando uma decisão política para atuar”.

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