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A questão não resolvida dos dois Papas. As incógnitas dos próximos meses. Artigo de Massimo Franco

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05 Abril 2024

"A morte de Bento XVI em 31 de dezembro de 2022 não restabeleceu a 'normalidade' do papado. Devolveu uma Igreja e um Vaticano divididos e em suspense", escreve Massimo Franco, jornalista vaticanista e autor de Il Monasterio, em artigo publicado por Corriere della Sera, 03-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo. 

O dualismo com Bento XVI deve ter pesado muito sobre Francisco. Que mais de um ano depois da morte do “Papa emérito” continue a falar sobre isso, a recriminar aqueles que tentaram usar Joseph Ratzinger contra ele, é o sinal de uma ferida que não cicatrizou completamente. Observada à distância de já quinze meses, a saga de dez anos dos “dois Papas” - que começou em março de 2013 e terminou com a morte de Bento XVI no final de 2022 — permanece um trauma não superado: nem por Jorge Mario Bergoglio nem pela Igreja Católica.

E o fato de Francisco falar do Conclave que o elegeu evocando o papel de Bento XVI; que conte os preparativos para o seu funeral reportando-se ao funeral do seu antecessor, e distanciando-se dele; e que volte a atacar duramente, sem nomeá-lo, o secretário de Ratzinger, bem como ex-prefeito da Casa Pontifícia, Monsenhor Georg Gänswein: tudo aponta para um sofrimento não resolvido de um pontífice forçado a sofrer a sombra de quem havia renunciado depois de muitos séculos de ser Papa, permitindo a sua eleição. Poderíamos dizer que tanto Francisco como Bento XVI foram vítimas dessa anomalia histórica.

Há quem também notou a falta de ritualidade com que o Papa argentino revelou alguns detalhes do Conclave de 2013. Fez isso no último livro-entrevista El sucessor, com o jornalista Javier Martinez-Brocal, que em breve será publicado na Espanha. É a primeira vez que um pontífice fala sobre o número de votos obtidos por um ou outro “candidato”; ou que conta as manobras para bloquear ou favorecer um cardeal ou outro. A impressão é que as palavras de Francisco tiram algo da aura de sacralidade em torno das votações na Capela Sistina. Não por acaso, no final, os resultados são colocados no cofre nos Arquivos do Vaticano, mas as cédulas são queimadas.

Paradoxalmente, é outro elemento que marca a distância de Bento, desmistificando até o ato mais alto da vida do catolicismo: a eleição de um pontífice, que é considerado e explicado a crentes do exército eclesiástico como obra do Espírito Santo. Apresentá-lo como um jogo de manobras, nas quais se contrapões os grupos e se confrontam núcleos de poder, talvez conte um pedaço de verdade inconfessável. Mas dessacraliza a ideia do Conclave. Por outro lado, no momento em que renunciou, Bento XVI foi o primeiro a fazer um gesto “subversivo” na história da Igreja.

Foi uma decisão tomada isoladamente, nunca regulamentada, e à qual se seguiram onze anos de vazio legislativo: como se a renúncia fosse algo que pertence apenas a quem a decide, sem que ninguém possa colocá-la preto no branco. O próprio Francisco a legitimou em princípio, mas não decidiu nada sobre o assunto. E nas palavras proferidas nos últimos meses mostrou que não tem intenção de renunciar. Mais do que o “modelo Ratzinger”, ao qual ele havia dito no passado estar inspirado, mostra que quer seguir “o modelo Wojtyla”, o papa polonês João Paulo II.

A longa agonia foi acompanhada quase diariamente pelas televisões de todo o mundo. Mas à sombra da sua doença, havíamos começado a nos perguntar quem realmente governava no Vaticano e com qual objetivo. Provavelmente, uma pergunta entre as muitas que levaram à renúncia de Bento. Por enquanto não reaparece, porque Francisco parece em condições de seguir em frente. Mais ainda: ele quer seguir em frente, apesar das repetidas internações, da voz que vai e vem, da aparência frágil e das recorrentes acusações de agora confiar apenas num pequeno círculo de jesuítas.

No fundo, porém, a pergunta reaparece como a grande incógnita dos próximos meses. Reaviva a memória traumática da coabitação entre os “dois Papas”, ainda que o legítimo tenha sido apenas um, Francisco. E projeta a atenção para o próximo Conclave, seja ele próximo ou distante. Com uma outra pergunta: a extensão do pontificado de Bergoglio favorecerá uma sucessão em nome da continuidade, como sugeririam as nomeações cardinalícias que realizou de Consistório em Consistório, já que agora 99 dos 137 votantes do Conclave foram escolhidos por ele.

Pode ser. Mas a aritmética do “todos bergoglianos” ou quase ignora as dinâmicas particulares dos Conclaves. Quando “todos” estão com o Papa, existe apenas uma ilusão de unanimidade. Assim que se entra na Capela Sistina para eleger o sucessor, o cenário muda; e as previsões podem até ser invertidas. Nesse interim, resta entender se e em que medida o que resta do período dos “dois Papas” continuará a influenciar os comportamentos; e talvez levar a novas revelações. Certamente, a morte de Bento XVI em 31 de dezembro de 2022 não restabeleceu a “normalidade” do papado. Devolveu uma Igreja e um Vaticano divididos e em suspense.

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  • O pensamento de Jorge Mario Bergoglio. Os desafios da Igreja no mundo contemporâneo. Artigo de Massimo Borghesi. Cadernos Teologia Pública, Nº 132

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