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Ordenar (em algo) o caos sistêmico. Artigo de Raúl Zibechi

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29 Janeiro 2023

“A militarização se impõe nas empresas estatais e no controle da Amazônia, como no Brasil de Bolsonaro, mas também a ordem pública e até as universidades são militarizadas, como no Peru atual. O objetivo, em todos os casos, consiste em blindar o modo de acumulação: mineração a céu aberto, monoculturas, grandes obras de infraestrutura, para facilitar a apropriação de bens comuns e o fluxo das commodities”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 27-01-2023. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

O caos sistêmico é tão profundo e os meios de comunicação monopolistas que desinformam estão tão naturalizados, que fica difícil ter uma composição clara de onde estamos, um passo indispensável para tentar decifrar para onde vamos. Mesmo sabendo que a tentativa pode ser insuficiente ou sair completamente errada, seguem algumas ideias sobre o que vivemos.

Em nível global, a análise do think tank Laboratório Europeu de Antecipação Política, em seu boletim 171, parece acertada: “Um novo paradigma macroeconômico e geopolítico segue ganhando forma e acreditamos que a União Europeia sairá principalmente fragilizada, atrás de seu protetor histórico, os Estados Unidos, que preservam seu poder mundial ao lado de uma China na encruzilhada e uma Índia florescente”.

Em seguida, destaca que “a América Latina corre o grande risco de sucumbir mais uma vez à influência estadunidense, sem que isso a impeça de relançar as dinâmicas de cooperação em seu continente”. Em suma, a Europa e a América Latina continuarão subordinadas aos Estados Unidos e, portanto, serão as que terão mais dificuldades em encontrar seu lugar no novo mundo.

Em segundo lugar, devemos olhar para o que acontece na vida cotidiana de nossas sociedades. O portal brasileiro Passa Palavra escreve sobre a ultradireita: estamos diante de um grande movimento social que “nasce da barbárie de territórios cada vez mais geridos pela violência direta de uma normatividade que passa longe da lógica dos direitos sociais”, ancorada em práticas capitalistas que mercantilizam dos territórios populares aos próprios “corpos mercadorias”.

A autora do texto, a urbanista Isadora de Andrade Guerreiro, afirma que o progressismo não é capaz de ler o que está fora da institucionalidade dominante. O mundo do crime (entendido como o conjunto da acumulação por espoliação), dissolve as fronteiras entre trabalhador e criminoso, entre legalidade e ilegalidade. Uma vez dissolvido aquele mundo coeso da sociedade assalariada, “através de guerras, que estão em andamento”, a sociedade está em processo de reorganização.

Este modo de produção criminosa precisa de uma nova institucionalidade, com outras formas de legitimação política e social. Poderíamos dizer de outra forma: a acumulação por espoliação/extrativismo/Quarta Guerra Mundial gera novas formas políticas e instituições que vão se formando sobre os escombros das velhas repúblicas e democracias decadentes.

Em uma terceira dimensão, entre as duas escalas, entre a macro e a cotidiana, a militarização de nossas sociedades não para de crescer, em um processo complexo e no momento irreversível, que nasce de cima e se reproduz na base. A militarização afeta toda a sociedade, é a forma que o capitalismo está tomando neste período de espoliações. No topo, temos o “modelo mexicano”, como o nomeia Silvia Adoue, professora da Escola Florestan Fernandes do MST, para quem as Forças Armadas vão assumindo novos papéis estruturais.

A militarização se impõe nas empresas estatais e no controle da Amazônia, como no Brasil de Bolsonaro, mas também a ordem pública e até as universidades são militarizadas, como no Peru atual. O objetivo, em todos os casos, consiste em blindar o modo de acumulação: mineração a céu aberto, monoculturas, grandes obras de infraestrutura, para facilitar a apropriação de bens comuns e o fluxo das commodities.

Com base nessas três visões (global, local e intermediária), podemos entender como as classes dominantes estão remodelando o sistema, manu militari, para sustentar um novo sistema, talvez não tão capitalista, mantendo o colonialismo e o patriarcado. Isto é o primeiro e o primordial.

Os progressismos são cúmplices desse processo ao promover a militarização e o militarismo. Essa esquerda fala de direita, de ultradireita e até de fascismo, sem falar dos aparatos armados do Estado, ou seja, do núcleo do Estado-nação que oprime os povos, que é intrinsecamente colonial-patriarcal.

São as forças armadas que geram grupos paramilitares e narcotraficantes, direta ou indiretamente, fornecendo-lhes armas, treinamento e especialistas como os militares aposentados, que colocam logística e inteligência a seu serviço.

A esquerda eleitoral não tem uma política para as forças armadas, subordina-se a elas e se esquiva de sua responsabilidade culpando a direita por todos os males e, quando fracassa, limita-se a gritar golpe sem se mobilizar.

Entendo que não é nada simples enfrentar os grupos armados, legais ou ilegais. Mais difícil ainda é fazer isto evitando o confronto armado que tanta dor causou no passado. Por isso, devemos criar uma nova política, que seja capaz de enfrentar o “estado de exceção permanente” em que sobrevivem os povos.

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