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Militares guardiões do extrativismo na América Latina. Artigo de Raúl Zibechi

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20 Janeiro 2023

“Lula está sendo encurralado pela aliança militar-empresarial que não busca derrubá-lo, mas lhe impor condições. A principal delas, segundo a professora da Escola Florestan Fernandes do MST, Silvia Adoue, é manter o controle militar da Amazônia, a principal fonte de recursos do Brasil e base das cadeias de valor e acumulação de capital em escala global”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo enviado pelo autor ao Instituto Humanitas Unisinos - IHU. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

São surgindo novos dados que confirmam o papel das Forças Armadas na invasão ao Parlamento, Palácio do Governo e Supremo Tribunal, em Brasília, no domingo, 8 de janeiro. Diminui a suspeita de que os invasores (terroristas segundo os meios de comunicação e as autoridades) contaram com a simpatia e o apoio pontual dos militares, pelo contrário, foram eles os organizadores do evento.

Nada menos do que o estadunidense The Washington Post trouxe a manchete, em 14 de janeiro: “Exército do Brasil bloqueou a prisão dos agitadores de Bolsonaro”. O jornal afirma que o general da ativa, Júlio César de Arruda, disse aos altos funcionários do governo de Lula, entre eles o ministro da Justiça, Flávio Dino: “Aqui, vocês não vão prender as pessoas”.

Essa demora deu tempo para que milhares de acampados em frente ao quartel de Brasília se retirassem, evitando a prisão. O jornal aponta um “padrão preocupante” no “conluio de militares e policiais” com os invasores das principais instituições da República. Inclusive, afirma que um alto oficial da Polícia Militar dava ordens no momento da invasão.

“Antes do domingo (8 de janeiro), em duas ocasiões, os militares tinham impedido que as autoridades desocupassem o acampamento bolsonarista”, explica The Washington Post, com base no depoimento de um ex-comandante da Polícia Militar da capital.

No entanto, o jornal opera na mesma direção que os meios de comunicação brasileiros e o próprio governo de Lula, ao atribuir a invasão a personagens isolados dentro do exército e do empresariado. O ministro Dino, ex-comunista, afirma que a tentativa de golpe não foi financiada por instituições, mas por atividades econômicas ilegais, como a mineração e o agronegócio ilegais, e os que traficam com agrotóxicos e fertilizantes e ocupam terras indígenas e públicas.

Nada mais longe da realidade. As Forças Armadas estão envolvidas como instituição na invasão em Brasília. O antropólogo Piero Leirner, que há 30 anos pesquisa as Forças Armadas do Brasil, em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, afirma que “comparar os ataques em Brasília ao Capitólio oculta o papel dos militares”.

Fornece muitos dados concretos: entre os invasores havia militares da reserva e parentes de militares. Milhares ficaram meses acampados em frente a quartéis e próximos ao Centro de Inteligência do Exército, em Brasília. O general Villas Bôas (que divulgou um tuíte no dia em que Lula seria julgado, para que fosse preso) passou de carro pelo acampamento de Brasília.

Por isso, conclui que “os militares davam direção a esse movimento e apoiavam os acampamentos”. Se em algum momento o Exército tivesse declarado que as eleições foram legítimas, o movimento já teria sido dissolvido em novembro, quando começaram os acampamentos. Mais ainda, afirma que se eles não tivessem interesse, “as invasões não teriam ocorrido”.

O que existe, enfatiza Leirner, é um projeto de longo prazo para gerar um centro político fraco, que possibilite preparar “uma arquitetura legal que permita a efetiva blindagem dos militares”, já que os fardados observaram com horror o que aconteceu na Argentina, após a ditadura, quando as juntas foram julgadas e processadas.

Nesse sentido, Bolsonaro e o bolsonarismo são bonecos de palha destinados a absorver as críticas à gestão que, concretamente, correspondeu às Forças Armadas que ocuparam milhares de cargos em seu governo. Acreditam, inclusive, que podem promover uma nova lei antiterrorista, ainda mais dura do que a aprovada por Dilma Rousseff, em 2016, destinada a bloquear os movimentos sociais.

Os exemplos de Peru, Colômbia, Equador e Chile deveriam ser abordados como novas manifestações do “terrorismo”, como vem afirmando a presidente Dina Boluarte, em Lima.

Mas os empresários também estão cerrando fileiras contra a democracia e o governo de Lula. No dia 16 de janeiro, ocorreu um golpe na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a principal associação empresarial do Brasil. Uma assembleia de sindicatos empresariais destituiu o presidente, Josué Gomes da Silva, por ter se manifestado a favor da democracia, durante a campanha eleitoral, que concretamente foi um apoio a Lula.

Segundo o jornal conservador Folha de São Paulo, o articulador da destituição foi Paulo Skaf, que dirigiu a Fiesp por 17 anos e foi um dos principais apoiadores das manifestações pós-2013 contra o PT e pela destituição da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

Em suma, Lula está sendo encurralado pela aliança militar-empresarial que não busca derrubá-lo, mas lhe impor condições. A principal delas, segundo a professora da Escola Florestan Fernandes do MST, Silvia Adoue, é manter o controle militar da Amazônia, a principal fonte de recursos do Brasil e base das cadeias de valor e acumulação de capital em escala global.

Em toda a América Latina, estamos transitando para um novo modelo de sociedade. “As Forças Armadas brasileiras mapearam e abriram o território à exploração intensiva, seja da agropecuária ou da mineração”, destaca Adoue. Os militares garantiram na democracia o controle desses territórios e, durante os quatro anos de Bolsonaro, “o controle militar sobre a Amazônia aumentou, organizando e garantindo a atividade extrativa, tanto a legal como a ilegal”.

Portanto, precisamos de dois passos da esquerda de baixo: o primeiro é esclarecer que o verdadeiro poder são os militares; o segundo é debater o que vamos fazer diante disto, porque possuem as armas, são o poder por trás do trono presidencial e não vão se sujeitar (nunca se sujeitaram) à inexistente “legalidade democrática”.

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