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09 Mai 2022

 

“Estamos diante de algo que vai além das crises e é muito mais profundo: a decomposição do mundo que conhecemos, uma crise da civilização moderna, ocidental e capitalista, que é muito mais do que a crise do capitalismo entendido como mera economia”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 06-05-2022. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Muitos dados apontam que as grandes empresas do complexo militar-industrial vêm obtendo lucros exorbitantes desde o início da invasão russa à Ucrânia. Mas outros dados afirmam o contrário. Dizem que a crise capitalista está se aprofundando: a ameaça de recessão nos Estados Unidos, o aumento dos preços em todo o mundo e as dificuldades da China em manter as cadeias globais de abastecimento, para citar alguns exemplos.

 

Podemos concordar com William I. Robinson que as guerras ajudam o capitalismo a superar suas crises e desviam a atenção da deterioração da legitimidade do sistema. Seu conceito de acumulação militarizada, fusão da acumulação privada com a militarização estatal, é útil para a compreensão dos processos em curso. Considera a repressão como necessária para sustentar a acumulação de capital neste período de crescentes protestos sociais.

 

No entanto, é provável que estejamos frente à radicalização das elites globais, que parecem dispostas a provocar um genocídio em massa contra uma parte da população do planeta, caso considerem que seus interesses estão em perigo. De fato, a destruição do planeta continua avançando, apesar das declarações e acordos que afirmam defender o meio ambiente.

 

Toda vez que uma forma de resolver situações entra em crise, as elites avançam para outro modelo ainda mais destrutivo. Como a guerra não é mais suficiente para garantir a acumulação indefinida de capital, é empregada com outro objetivo: manter as classes dominantes em seu lugar de privilégio, quando o capitalismo se esgotar.

 

Penso que as teses de Robinson, interessantes em si, bem como as de outros analistas, não levam em conta que não estamos diante de situações semelhantes às duas guerras mundiais do século XX, ou à guerra fria, mas, sim, diante de novas derivas sistêmicas. A rigor, não devemos mais falar em repressão, nem em crise, pois as mutações em curso ultrapassam tais conceitos.

 

Em primeiro lugar, porque o Ocidente nunca foi desafiado por nações não europeias, como a China, que foi vítima do colonialismo e do racismo que ainda persistem, e muito, nas relações internacionais. Isso não quer dizer que as elites chinesas sejam menos opressoras do que as ocidentais. Ou, então, que são algum tipo de alternativa, já que todas raciocinam do mesmo modo.

 

Não estamos diante de conflitos apenas pela primazia dentro do capitalismo ocidental, como foram as guerras anteriores. Agora, o fator racial tem um peso determinante e, portanto, as elites ocidentais não hesitam – como fizeram no Iraque e no Afeganistão – em destruir nações inteiras, incluindo seus povos.

 

As invasões são medidas com diferentes parâmetros de acordo com os interesses geopolíticos e a cor da pele das vítimas. Ao mesmo tempo em que o Exército russo invade a Ucrânia, o da Turquia está invadindo territórios curdos no norte da Síria, mas os grandes meios de comunicação não conferem a mesma importância.

 

Em segundo lugar, não devemos ignorar a revolução mundial de 1968, pois ela nos coloca frente a realidades completamente diferentes: os povos se organizam e estão em movimento. Este é o dado central, não tanto as crises econômica e política. Os povos originários, negros e mestiços da América Latina, os povos oprimidos do mundo, estão impondo limites ao capital, considerados por ele insustentáveis. Por isso, ataca com paramilitares e narcotraficantes.

 

O terceiro é consequência dos dois primeiros. Estamos diante de algo que vai além das crises e é muito mais profundo: a decomposição do mundo que conhecemos, uma crise da civilização moderna, ocidental e capitalista, que é muito mais do que a crise do capitalismo entendido como mera economia.

 

Em linhas gerais, a situação criada em 1968 pode ser resolvida com a instalação de um novo sistema, menos desigual que o atual, ou com a aniquilação dos povos. Penso que estamos diante de uma ameaça inédita, pois as elites (de todo o mundo) sentem que os povos oprimidos ameaçam seus interesses, como nunca tinham sentido desde 1917.

 

Estamos em uma transição para algo que desconhecemos, que pode ser dramático, mas que possui mais a forma de decomposição do que de trânsito ordenado. Como dizia Immanuel Wallerstein, das transições controladas nasceram novas opressões. Por isso, devemos perder o medo da queda do sistema atual, que pode ser anárquica, mas não necessariamente desastrosa (Marx e o subdesenvolvimento).

 

O problema é que não temos estratégias para enfrentar esse período. Com a notável exceção do zapatismo, também não construímos saberes e modos de fazer para resistir em sociedades militarizadas, nas quais os que estão no topo apostam na violência genocida para continuar dominando. Não é simples, mas deveríamos trabalhar nisso ou nos resignar a ser objeto dos poderosos.

 

Leia mais

 

  • Não nos deixemos esmagar pela geopolítica. Artigo de Raúl Zibechi
  • Os zapatistas e a invasão da Ucrânia. Artigo de Raúl Zibechi
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