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Aqui está a Quarta Guerra Mundial. A Ucrânia é a linha de frente europeia

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10 Janeiro 2023

"A nova globalização bélica já está pronta, a que se chama 'friendshoring'. Será feita com os países com que os Estados Unidos podem contar, aqueles que aceitarão, agradecidos e obedientes, os cantinhos e a repartição da integração econômica sem levantar pretensões geopolíticas. Exigem-se novamente homologações, ratificas, consagrações que até ontem eram praticadas com indulgência, de mão aberta. A carteirinha de entrada será o prêmio, em primeiro lugar, para o heroico Volodymyr Zelensky. Ele bem o mereceu", escreve o jornalista italiano Domenico Quirico, em artigo publicado por La Stampa, 07-01-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Sim, é exatamente uma reação semelhante ao de um galho dobrado e repentinamente desamarrado. O galho retoma sua posição com mais violência do que a força com que foi dobrado.

Na década de 1990, a Terceira Guerra Mundial terminou com a autodissolução da União Soviética. O grande inimigo sobre o qual pousava o equilíbrio do sistema global do segundo pós-Guerra desapareceu de forma inédita e aparentemente irracional, por implosão e não por derrota no campo. Havia espaço proveitoso para o milenarismo do triunfo do Ocidente, ou melhor, dos Estados Unidos, e do fim de todo possível novelo emaranhado da história. Depois de trinta anos, com a Quarta Guerra Mundial em curso, da qual se aproxima o primeiro aniversário, o galho retorna violentamente ao seu lugar.

Vamos evitar o catecismo usual de mentiras sobre o alcance limitado do conflito. Os ucranianos são apenas a linha de frente europeia e arcam com as trágicas consequências. Mas a presença anglo-estadunidense no terreno aumenta em batalhas agora controladas remotamente. Combate-se mais silenciosamente nos estados proletários do terceiro mundo, da África, do Oriente Próximo, segundo o cenário da competição entre os blocos pelas zonas cinzentas, um clássico que era da Guerra Fria. No aguardo de que a China, sempre cautelosa, abra suas frentes. Volta-se para a contraposição frontal, guerreira, econômica, diria humana, entre dois alinhamentos globais baseados em imaginários cuidadosamente entalhados pela propaganda dos dois lados como portadores do Bem e do Mal absolutos. Algo primitivo que parecia pertencer, no máximo, às guerras de religião e de que tivemos prova na fase mais brutal da guerra contra o terrorismo.

De um lado, o Ocidente capitalista liberal, firmemente controlado por Washington, sem o qual a Europa e os satélites asiáticos seriam desguarnecidos da única coisa que importa, a força militar como aconteceu contra a URSS de Stalin. Do outro, a Eurásia russo-chinesa com as insígnias do capitalismo autocrático; que retoma o desafio à superpotência estadunidense do ponto aonde o havia interrompido na década de 1990. O primeiro round resultou na recuperação do que era a faixa de segurança, o império interno com a Ucrânia e Taiwan.

A Rússia, a que sempre foi reconhecida, mesmo na Terceira Guerra Mundial, a característica de potência europeia, desta vez cortada da Europa central pelo avanço da OTAN, deve recorrer à componente asiática: por necessidade ou por escolha. Porque aquela imensa parte do seu império, em termos de recursos, território e proximidade ao agora indispensável aliado, é mais ampla e rica.

Que tipo de guerra é essa, a quarta, com cenário mundial? Se Lenin estivesse em Zurique para escrutinar a Europa em chamas como em 1915, ficaria satisfeito. Ele poderia reescrever, com algumas atualizações marginais, o ensaio O Imperialismo, fase suprema do Capitalismo. Nada de geografia política arcaica!

A guerra que começou na Ucrânia com a brutal e desastrosa agressão russa é um clássico embate de imperialismos. Alguns, que acabam de sair com algumas lágrimas furtivas da "Belle époque", admitem que os impérios ainda existem. Omitindo, por pudor, um diabólico "ismo". Os imperialismos existem, e como! A Rússia, a China, os Estados Unidos, como de maneira didática Lenin constatou (confessou ter escrito aquele ensaio às pressas porque precisava de dinheiro no exílio suíço) recorrem à guerra como conclusão obrigatória de suas evoluções econômicas. O revolucionário russo se regozijaria em constatar que, mesmo cem anos depois, a guerra é consequência do crescimento da oligarquia financeira e de categorias parasitárias, sejam eles os oligarcas estatais de Putin, os capital-comunistas chineses ou os plutocratas do livre mercado ocidental mercado.

A guerra é o consumar-se sangrento da crise da globalização, o projeto de um sistema econômico mundial, em palavras, inclusivo, em que todos, ou quase todos, deviam se tornar sócios ou cúmplices. A época em que os economistas proferiam: "Dois países que exibem as logos do McDonald's não podem entrar em guerra". E, de fato, havia um lugar à mesa na época também para Putin e para os senhores de Tiananmen. Prevalecia, não esqueçamos, um grande desinteresse pelas ideologias da liberdade. Certamente não havia preocupações sobre a questão prioritária das ditaduras agora definidas como monstruosas.

Pontificava-se sobre uma civilização horizontal, generalizada, descentralizada e de densidade homogênea. Encantadora. Mas não funcionou.

Muito mais que crise Spengleriana do Ocidente! Simplesmente, alguns sócios dessa globalização "aberta" tiraram proveito, para se rearmar como a Rússia ou para passar da economia voluntária de altos-fornos alimentados manualmente para principal potência econômica do mundo como a China. Pediram de forma altissonante e prepotente o reconhecimento dos novos equilíbrios.

Os guardiões do templo do livre mercado, no meio tempo, cobriam-se de dívidas e contemplavam o sombrio panorama das suas economias. Ao imperialismo dos antigos sócios de negócios era o momento de opor o imperialismo da virtude, os rótulos de império do Mal. Nada de original para Biden. Em 1917, outro presidente democrático, Wilson, levou os Estados Unidos para a Primeira Guerra Mundial, uma sangrenta confusão de imperialistas vorazes, declarando que estava agindo "para garantir a democracia na terra". Ser missionário, infelizmente, voltou à moda.

A nova globalização bélica já está pronta, a que se chama "friendshoring". Será feita com os países com que os Estados Unidos podem contar, aqueles que aceitarão, agradecidos e obedientes, os cantinhos e a repartição da integração econômica sem levantar pretensões geopolíticas. Exigem-se novamente homologações, ratificas, consagrações que até ontem eram praticadas com indulgência, de mão aberta. A carteirinha de entrada será o prêmio, em primeiro lugar, para o heroico Volodymyr Zelensky. Ele bem o mereceu.

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