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A resistência dos objetores russos e ucranianos

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01 Dezembro 2022

"O Papa Francisco indicou como exemplo aos jovens europeus a figura de Franz Jägerstätter, um jovem camponês católico objetor que 'se recusou quando foi convocado às armas porque considerava injusto matar vidas inocentes. Franz preferiu ser morto a matar. Ele achava que a guerra era totalmente injustificada'. Hoje, na Rússia e na Ucrânia, há muitos Franz Jägerstätter que se opõem ao serviço militar e, por isso, são presos", escreve Meo Valpiana, presidente do Movimento Não Violento, em artigo publicado por Il Manifesto, 30-11-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Estar sempre ao lado das vítimas é o primeiro dever da não violência. Estamos empenhados em ajudar, apoiar e socorrer aqueles que sofrem as atrocidades da guerra. Compartilhamos compaixão pelo povo ucraniano. O agressor, o carrasco, deve ser detido. Mas como? Esse é o ponto.

Na Rússia, existem milhares de jovens que não querem combater, que rejeitam o serviço militar, que se declaram objetores de consciência, recusam o recrutamento, são desertores. Eles são o ponto fraco do regime belicista de Moscou; são eles que realmente se opõem à guerra.

Também na Ucrânia existem muitas e diferentes vozes que se levantam para defender sua pátria da agressão. Admiramos a tenacidade da resistência ucraniana, que não é encarnada apenas pelos jovens chamados a "pôr as mãos nas armas", mas também é concretizada pelos jovens que recusam as armas e privilegiam a resistência civil, a forma praticada pela maioria do povo.

O Papa Francisco indicou como exemplo aos jovens europeus a figura de Franz Jägerstätter, um jovem camponês católico objetor que "se recusou quando foi convocado às armas porque considerava injusto matar vidas inocentes. Franz preferiu ser morto a matar. Ele achava que a guerra era totalmente injustificada."

Hoje, na Rússia e na Ucrânia, há muitos Franz Jägerstätter que se opõem ao serviço militar e, por isso, são presos.

Eles dizem - com o Papa Francisco - que "fabricar armas é um comércio assassino" e por isso se recusam a usá-las. Pedem asilo e proteção, mas as portas da Europa permanecem fechadas para eles.

Eles pedem o reconhecimento de seu status internacional de refugiados políticos, uma vez que a objeção de consciência deve ser protegida conforme afirma a Convenção Europeia de Direitos Humanos.

Se é verdade que "não existe guerra justa" e que a guerra "nunca resolve os problemas que pretende superar", os objetores de consciência são os artífices desta visão e a tornam concreta já no presente.

Os objetores de consciência, os não-violentos russos e ucranianos, que já se falam hoje, trabalham juntos, constroem pontes de paz, devem ser apoiados porque são verdadeiros pacificadores.

Cerca de 5.000 jovens ucranianos se declararam objetores de consciência e gostariam de prestar um serviço civil alternativo ao serviço militar, mas a atual lei marcial o nega a eles.

Alguns deles já estão sujeitos a procedimentos penais. Em particular, estamos acompanhando os casos de dois opositores ucranianos: Ruslan Kotsaba e Vitaliy Alekseinko, a quem prestamos assistência jurídica.

Ruslan é reconhecido como "prisioneiro de consciência" pela Anistia Internacional, foi detido e encarcerado por 524 dias por expressar suas ideias pacifistas; a promotoria pediu uma condenação de 15 anos de prisão sob a acusação de "traição e espionagem". Agora Ruslan decidiu deixar a Ucrânia para continuar seu trabalho de paz no exterior; está atualmente nos Estados Unidos, mas o processo penal prossegue.

Vitaliy foi julgado culpado de "evitar o serviço militar durante a mobilização" e condenado a um ano de prisão; ele agora entrou com um recurso pedindo para ser colocado em liberdade condicional; a próxima audiência será realizada em 12 de dezembro no Tribunal de Apelações de Ivano-Frankivsk, onde nossos advogados estarão presentes para garantir um processo justo e respeito aos direitos de defesa.

O Movimento Não-Violento trabalha com o Movimento Pacifista Ucraniano e com o Movimento dos Objetores de Consciência Russos, juntamente com as redes internacionais não-violentas e antimilitaristas War Resisters' International (WRI), European Office for Conscientious Objection (EBCO), International Fellowship of Reconciliation (Ifor), e com outras ONGs italianas como Un Ponte per, Stop The War Now e Rete Italiana Pace e Disarmo.

Com a campanha "Objeção à Guerra", apoiamos cada opositor, de ambos os lados: patriotas desarmados que não querem odiar a pátria alheia.

Leia mais

  • Franz Jägerstätter: um jovem de olhos grandes. Artigo de Tonio Dell’Olio
  • Franz Jägerstätter, um magnífico objetor de consciência
  • Novo filme de Terrence Malick sobre Franz Jägerstätter estreia em Cannes
  • O Papa anticapitalista e pacifista não agrada mais
  • O Papa: “Três guerras mundiais em um século, sejam pacifistas”!
  • Simone Weil, uma pacifista na guerra civil
  • “Sou pacífico, não pacifista. Mas sobre a Ucrânia digo que chegou a hora de encontrar um compromisso”. Entrevista com Edgar Morin
  • Pacifismo é a resposta errada para a guerra na Ucrânia. Artigo de Slavoj Žižek
  • O erro de confundir o pacifismo com o direito à paz. Artigo de Massimo Recalcati
  • Ucrânia: “A vossa dor é a minha dor”, afirma o Papa em carta a um “povo nobre e mártir”
  • Conflito Rússia-Ucrânia deve levar o mundo ao desarmamento, dizem especialistas
  • O Papa já ensinou sobre a não-violência. Que coloque em uma encíclica
  • Em luta pela não violência. Entrevista com Judith Butler

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