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Novo livro do jesuíta James Keenan detalha a história da ética teológica católica

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18 Outubro 2022

 

Em “A History of Catholic Theological Ethics” (Uma história da ética teológica católica, em tradução livre), o jesuíta James Keenan faz um resumo completo de autores, conceitos e desenvolvimento da ética teológica ao longo da história.

 

O comentário é do jesuíta Agbonkhianmeghe E. Orobator, teólogo e presidente da Conferência Jesuíta da África e Madagascar, publicado por National Catholic Reporter, 15-10-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Entre no mundo do jesuíta James Keenan, onde ele cria e entrega um conto emocionante do desenvolvimento histórico da ética teológica católica desde o início da Igreja até hoje. Para alguém que não se identifica como historiador, Keenan adota um perfil de “discípulo totalmente treinado” (Lucas 6, 40). Seu domínio superior das complexas história e tradição da teologia moral baliza seus leitores ao longo de dois milênios de picos, refluxos e fluxos. O leitor não se afoga no arcano, abstrato e especulativo, pois ao longo do livro Keenan cativa inovadores, atores e protagonistas que moldaram o crescimento e progresso da ética teológica.

 


O jesuíta estadunidense James Keenan, e a capa do seu novo livro “A History of Catholic Theological Ethics”.
Foto: Boston College

 

Keenan começa sua narrativa com o Novo Testamento; é a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo que ele vê como um exemplo de vida moral. Ao localizar o fundamento da ética teológica no Novo Testamento, Keenan demonstra que é um empreendimento baseado na fé que não pode ser entendido nem praticado fora da vida, ensino e missão de Jesus Cristo. O “evento de Cristo” é o fundamento, o pano de fundo, o padrão, a referência e o impulso para a vida moral.

 

Keenan descreve como as primeiras comunidades cristãs viviam a vida moral como uma resposta ao chamado da palavra de Deus ao discipulado como indivíduos e como povo. Essa abordagem está muito longe do fundamentalismo das Escrituras como texto-prova, porque o ensino ético no Novo Testamento não é meramente sobre palavras, mas sobre como os crentes como corpo de Cristo devem viver. Orientações fundamentais como amor, misericórdia e discipulado só fazem sentido à luz da autocompreensão de Jesus como referência para a autocompreensão moral cristã.

 

Lendo a história “como ela era”, Keenan evita a tentação de projetar ideias tardias na história e ajuda o leitor a entender o desenvolvimento histórico e a evolução da ética teológica. Sua narrativa parte significativamente de uma leitura eurocêntrica da tradição e da história e apresenta um relato inclusivo, justamente porque as tradições da ética teológica são obra de uma comunidade. Ele magistralmente reúne o elenco desta comunidade em um único volume legível, através de um extenso arco de história e um vasto espaço geográfico, para demonstrar o crescimento, declínio e progresso na ética bíblica, ética sexual, ética médica e ética social.

 

Keenan presta atenção aos eventos-chave de transformação, marcos e personalidades imponentes, mas também a figuras ocultas, não menos influentes na formação dos contornos da teologia moral. Ele nos ajuda a apreciar tanto as falhas quanto as “características positivas” de suas abordagens, integrando suas biografias em sua narrativa para nos mostrar de onde elas vêm. Um aspecto que Keenan sinaliza como uma lacuna e que ele se esforça para preencher são as histórias negligenciadas das mulheres. As mulheres desempenharam um papel fundamental na história e no desenvolvimento da ética teológica, um campo que “estava sendo moldado por homens para homens com base em sua autocompreensão”.

 

Movendo-se da fundação do Novo Testamento, Keenan explora os contextos históricos do desenvolvimento de problemas e questões éticas. Seu tratamento minucioso das tradições das obras de misericórdia como práticas morais dos discípulos cristãos e as virtudes da hospitalidade, castidade, solidariedade, misericórdia e felicidade revela novos insights revigorantes. Embora Keenan tenha o cuidado de se inserir na história, vemos trechos de sua própria inovação e criatividade e contribuição para a libertação da consciência. Misericórdia, diz Keenan, é “vontade de entrar no caos do outro” e pecado como “falha em se preocupar em amar”.

 

Você não encontrará um relato mais fascinante da história e tradição do pecado. Keenan explora seus vários entendimentos históricos específicos através dos quais vemos a ascensão e queda de tradições, escolas de pensamento e seus defensores. O pecado é medido com uma sofisticação que atinge uma altura desconcertante de absurdo nos manuais penitenciais.

 

Quanto ao sexo e à sexualidade, é uma história completamente diferente. O tratamento do sexo está sempre ligado a questões e contextos específicos. Mas o sexo é onipresente e a obsessão pela sexualidade sempre ameaçou atrapalhar a teologia moral tanto como um chamado ao discipulado quanto um caminho para a santidade. Essa questão irritante na história da teologia moral provoca uma “intolerância inequívoca na tradição moral”. Junto com o pecado, a história da compreensão da sexualidade é um “enorme arco” cujo fim ainda está longe de ser visível.

 

Mas, além dos copiosos detalhes de personalidades, datas, tempos, eventos e conceitos, o leitor achará mais benéfica a ideia de que princípios e práticas morais, normas e critérios fazem sentido dentro de um quadro maior ou um caminho para a santidade. Não importa como esse caminho dinâmico e seus imperativos éticos tenham sido interpretados de várias maneiras por teólogos profissionais, incorporados por praticantes, debatidos por escolas concorrentes e modelados por exemplos, a formação para a vida moral está no coração da teologia moral.

 

A direção desse caminho oscila entre a santidade, como a luta pela união ou imitação de Cristo, e os absurdos, como a fixação no sexo. Algumas mudanças são cruciais, como da moral privatizada para o “discipulado pela oração e boas ações” para todos. Com o tempo, o caminho para a santidade mudou das cavernas do deserto para os centros urbanos. Keenan não esconde sua predileção por teólogos de mentalidade histórica que descobrem a objetividade da verdade na história e no contexto e estão abertos ao progresso.

 

O autor torna sua narrativa envolvente e agradável, sintetizando e simplificando os principais princípios e conceitos para torná-los acessíveis aos leitores de hoje. Seus resumos numerados, sínteses e conclusões sobre as principais contribuições, épocas, temas e assuntos em praticamente todas as seções deste livro tornam sua narrativa fácil de seguir; mesmo que seu tratamento da casuística do século XVI seja denso, laborioso e quase azede seu prometido “antegozo”.

 

Mas Keenan guarda o melhor para o final. Quando chega ao nosso tempo, ele revela o dramático florescimento da ética teológica, cuja face agora reflete “as características mais comuns dos católicos comuns”: uma colagem deslumbrante de leigos e leigos inovadores, casados e comprometidos, na academia e na Igreja.

 

O enredo final do livro de como a ética teológica está evoluindo para um discurso transcultural é eletrizante. A facilidade de Keenan nesta narrativa é compreensível porque ele está contando a história do surgimento da Ética Teológica Católica na Igreja Mundial, um grupo que Keenan fundou quase sozinho. “A History of Catholic Theological Ethics” é um livro de um autor em quem se pode confiar.

 

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