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“A resiliência nos salvará”. Entrevista com Jeremy Rifkin

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14 Outubro 2022

 

Em um planeta em mudança seremos nós a ter que nos adaptar. Não é mais a Terra. Palavra do grande economista que no novo ensaio invoca uma economia do lado da vida.

 

"Esta maldita guerra tomou conta do planeta justamente no momento em que finalmente estava se escolhendo o caminho do desenvolvimento sustentável. Mas, em vez da terceira revolução industrial, aquela da era digital, estamos aqui agora falando da terceira guerra mundial: ainda assim, devemos resistir e fazer o impossível para resolver a mudança climática que causa danos, como vimos, irreversíveis".

 

Nunca desistir é o mantra de Jeremy Rifkin, nascido em 1945, economista, sociólogo, ativista. Seu último livro, L'età della resilienza (A era da resiliência, em tradução livre), publicado na Itália para Mondadori chega às livrarias em 18 de outubro (tradução de Tullio Cannillo), é o compêndio de uma longa jornada pelas causas justas: Rifkin começou em 1967 com as marchas pelo Vietnã, depois foi porta-bandeira dos Voluntários a Serviço da América (o movimento antirracista criado por John Kennedy), finalmente um ponto de referência para os movimentos ambientalistas em todo o mundo.

 

"Na era da resiliência", ele explica via Zoom de seu escritório em Washington, "seremos nós a ter que desenvolver anticorpos para sobreviver em uma Terra em mudança, em vez de esperar que a Terra se adapte a nós. E, enquanto isso, devemos nos mover para essa mudança se interrompa. Pena, o fim da raça humana. Não seria a primeira extinção em massa nas centenas de milhões de anos de vida do planeta. A sexta, para ser mais preciso".

 

The Age of Resilience: Reimagining Existence on a Rewilding Earth

 

A entrevista é de Eugenio Occorsio, publicada por La Repubblica, 12-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Evitando cenários apocalípticos, qual é a sua mensagem?

 

Agimos na era do progresso e da eficiência a todo custo. Todos os nossos atos visam o melhor resultado como se tudo fosse possível sem se preocupar com o contexto. Exceto que pandemias, desastres naturais, até mesmo a aterradora guerra de Putin, nos ensinaram que devemos nos decidir a desenvolver a resiliência, que o nosso empenho deve ser finalizado para estabelecer um modo de vida mais adaptativo, flexível e empático. Devemos aprender a manter os padrões existenciais e as relações mesmo passando por tormentos indescritíveis. E enquanto isso nos esforçarmos para que as desgraças não se repitam. Isso é resiliência.

 

Nem sempre é possível.

 

Às vezes sim, como pela alteração climática que causa fenômenos cada vez mais destrutivos: é obra do homem e o homem deve lutar para contê-la. Esse é o espírito do meu livro: infundir consciência e conhecimento, para que ninguém se deixe pegar desprevenido diante da ‘renaturalização’ do planeta, enfim, as revanches da natureza. Mas o meu não é apenas mais um ensaio sobre a defesa do meio ambiente.

 

O que mais?

 

Vamos pegar as consequências da Covid. A crise dos chips que equipam telefones, carros, máquinas de lavar, computadores: sem os produzidos na China o mundo não vai em frente, mas, dado que o Ocidente se recuperou mais cedo da pandemia e a China ainda estava parada enquanto era pressionada por uma demanda rutilante, toda a máquina de produção mundial surtou. E os preços enlouqueceram. A lição é: por mais que possam ter economizado, o que passou na cabeça das empresas ocidentais de confiarem inteiramente na produção chinesa?

 

Qual o nexo com as mudanças climáticas?

 

Os chineses produzem a um custo tão baixo porque não se preocupam com a proteção ambiental. As corporações estadunidenses sabem disso há tempo, mas com a busca incessante por eficiência que dominou o pensamento empresarial por décadas, tornaram o sistema global vulnerável a choques econômicos e ambientais. Nada de resiliência! Temos que aprender com a natureza, tudo já está ali.

 

O que por exemplo?

 

Você sabe o que as células fazem para se fortalecer e se multiplicar? Elas expelem continuamente resíduos e partes não utilizadas. Mas não as jogam fora: com a mesma sistemática vão ver nos "sacos de lixo" se há algo que possam recuperar e revalorizar. Exemplo básico de economia circular.

 

Professor, que pensamentos lhe causam as imagens das enchentes nas últimas semanas, do Paquistão ao centro da Itália?

 

A Itália é um país que eu amo: uma terra delicada do ponto de vista hidrogeológico porque tem espaços estreitos entre o mar, as montanhas e as planícies. Ali são amplificados os problemas comuns a todo o mundo. Vamos tomar o exemplo do consumo do solo. A camada superior está cada vez mais delgada e degradada pelo cultivo intensivo, falta de cuidado, seca. Não há mais espaço para que o solo "vivo" subjacente, rico em nutrientes e princípios ativos, dê seu contributo para o equilíbrio natural. A terra nua precisa de cuidado, como tudo o que é vivo. Eu chamo isso de biofilia.

 

Uma nova consciência?

 

Colocamos a vida no centro da ação. A economia não deve mais ser concebida apenas para buscar o lucro, mas para salvar a própria essência humana. É uma mudança que impõe rever as regras de ensino e da formação para orientá-las ao novo modelo de relação entre o ser humano e o meio que o cerca. É a única forma de garantir o direito inalienável de todo ser a uma vida digna.

 

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