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“Kiev não pode ser a nova Aleppo. A guerra derrotada do ecumenismo”. Entrevista com Andrea Riccardi

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07 Março 2022

 

"Esta guerra é objetivamente a derrota do ecumenismo cristão: a ortodoxia já está dividida e neste momento devemos acreditar que a paz será o desafio da Igreja para todo o século que vivemos".

 

A entrevista com Andrea Riccardi é editada por Paolo Viana, publicada por Avvenire, 06-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Professor Riccardi, há seis dias, a comunidade de Santo Egídio propôs fazer de Kiev uma "cidade aberta" e, em vez disso, a capital ucraniana ainda está sob ameaça das bombas e tanques de Moscou. É realista imaginar esta solução?

 

Ainda é possível salvar Kiev da destruição - responde Andrea Riccardi, historiador, fundador da comunidade de Santo Egídio e ministro do governo Monti -, na luta casa por casa, rua por rua, e é preciso fazer isso para salvar vidas humanas, pelo valor da cidade - Kiev é a Jerusalém da ortodoxia da Rus' e, portanto, para a ortodoxia bielorrussa russa e ucraniana -, e porque tirar Kiev da guerra significa tirar espaço do confronto armado. Kiev não deve se tornar Aleppo.

 

O que você acha da proposta russa de abrir corredores humanitários?

 

Os corredores humanitários são sempre um objetivo de quem quer a paz, mas em geral são algo diferente das propostas russas de hoje. Sem falar que os corredores para fugir já existem e os ucranianos os estão usando.

 

Os ucranianos, no entanto, gostariam de estar mais protegidos nesta fuga. A decisão da OTAN de não declarar a Zona de exclusão aérea é um ato de fraqueza e causará um massacre, como afirma Zelensky?

 

Entendo o presidente ucraniano, mas o Ocidente tem duas responsabilidades: com a Ucrânia e com o Ocidente. Li a decisão de não declarar a Zona de exclusão aérea, que também poderia levar a uma escalada do conflito com a Rússia, como um ato de responsabilidade e não de fraqueza.

 

Como lê a resistência ucraniana?

 

É uma guerra estranha, que não esperávamos e que Putin também não esperava. No entanto, era evidente que o envio de jovens russos criados em tempos de paz e jovens ucranianos que eram irmãos dos russos há anos - estou pensando nos laços criados por viagens, comércio e especialmente mídias sociais – teria provocado diferenças. Surge a grande contradição dos laços globais que vão além das fronteiras. Cada um pertence ao seu próprio país e a muito mais, e cada um sente que a guerra está rompendo laços importantes. A leitura russa de que a Ucrânia teria caído facilmente se mostrou muito errada: vi personalidades pró-Rússia e de língua russa se posicionarem contra esse conflito. Li o metropolita chefe da Igreja Ortodoxa ucraniana dirigindo-se ao Patriarca Kirill e Putin defendendo os argumentos ucranianos.

 

Há igrejas ortodoxas em guerra, há católicos russos e católicos ucranianos em guerra, sem falar nas diferenças entre católicos e ortodoxos nos países vizinhos. A teologia muda com base em onde a pessoa está?

 

O catolicismo é uma grande "internacional" e para a Igreja Católica a guerra é um terreno impossível porque os católicos estão sempre deste lado e do outro. Somos uma minoria nos dois países em guerra e o verdadeiro drama, quero lembrá-los, é precisamente aquele dos ortodoxos, para não falar da difícil situação dos greco-católicos. As igrejas ortodoxas têm um problema muito sério: a Ortodoxia de Moscou está dividida entre a Rússia e a Ucrânia e o Patriarcado de Moscou está na posição em que Pio XII estava quando foi criticado pelos "silêncios" diante da guerra mundial.

 

A guerra silenciará o ecumenismo?

 

O ecumenismo significa paz e a guerra é a derrota das Igrejas. O Patriarca Atenágoras dizia “Igrejas irmãs, povos irmãos”. Esta guerra é objetivamente a derrota do ecumenismo cristão: a ortodoxia já está dividida e neste momento devemos acreditar que a paz será o desafio da Igreja para todo o século que vivemos.

 

O mundo católico está fazendo a sua parte?

 

Surpreende-me até a vitalidade da reflexão em curso no mundo católico, que redescobriu o tema da paz. Como todos os papas, Francisco falou claramente contra a guerra. É claro que, para ser honesto, eu esperava das Igrejas europeias uma resposta mais ativa às palavras do Pontífice. Assim como, da Igreja alemã, um debate sobre o rearmamento da Alemanha. Vejam bem, este não é o tema "usual" para uma discussão eclesial. Aqui não se trata de concordar com as palavras de um documento, mas de tomar partido entre a vida e a morte.

 

Na Itália ainda haverá divisão sobre a guerra "justa"?

 

Estou muito angustiado ao ver pessoas fugir e morrer para me preocupar com a "guerra justa".

 

Putin é acusado de ser o novo Hitler: historicamente, qual é a diferença entre a Polônia de 1939 e a Ucrânia de 2022?

 

A história deve esclarecer-nos, mas a história não é aquela dos cartões postais, a história não julga, a história compreende. A Rússia foi humilhada e cercada pela OTAN e está se relançando através de uma presença imperial não apenas na Ucrânia. Não sou o defensor de Putin, mas existem dinâmicas e existe um cenário. A cada dia que passa fica mais difícil, mas devemos sair dessa guerra deixando uma rota de fuga não apenas para os refugiados, mas também para o líder russo.

 

O que você acha dos diálogos de Brest?

 

Que está faltando um mediador.

 

Quem poderia ser?

 

Angela Merkel. Os governos europeus deveriam procurá-la. E rápido.

 

A famosa “diplomacia paralela” de Santo Egídio caminha nessa direção?

 

Santo Egídio está se movendo para oferecer solidariedade aos ucranianos, as nossas comunidades na Polônia, Hungria e Eslováquia estão trabalhando. E trabalhamos para Kiev ser uma cidade aberta.

 

O senhor foi Ministro da Cooperação Internacional e Integração. Como avalia este tsunami humanitário que está assolando a Europa?

 

Nestas horas, lembro-me das divergências entre os países orientais e ocidentais sobre a gestão dos refugiados sírios. Agora não há mais divisões e isso é bom. Espero que a Polônia peça aos outros parceiros europeus que assumam quotas de refugiados e espero uma resposta rápida e positiva. Estamos falando de seis milhões de pessoas, uma maré difícil de administrar. Quando temos medo de tantas pessoas em fuga, precisamos lembrar que eles estão fugindo da morte e que são as cuidadoras que cuidam de nossas mães e os caminhoneiros que abastecem as nossas lojas... pessoas como nós. Também desta vez.

 

Esta guerra mudará a Europa?

 

Espero que sim e acredito que seja inevitável. O rearmamento alemão deveria ocorrer no quadro de um instrumento de defesa europeu que se torna urgente e necessário, bem como de uma política externa comum. Acredito que a guerra ucraniana tenha compactado ainda mais os europeus, depois que a pandemia os convenceu de que só podemos nos salvar juntos. Mas, repito, agora devemos parar a guerra, porque as guerras do nosso século são intermináveis. Que o diga a Síria.

 

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