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Quando o conflito une as Igrejas. Artigo de Enzo Bianchi

Foto: reprodução

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01 Março 2022

 

A identidade religiosa e a identidade nacional formam uma única mistura perigosa, e deve-se reconhecer que, nesta faixa da Europa, a fé cristã nunca conseguiu separar esses elementos explosivos. Assim, chegou-se a uma situação que provocou a invasão após uma tempestade de notícias falsas que tinha o objetivo de impedir que o início do conflito fosse atribuído a uma das partes.

 

A opinião é do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, na Itália, em artigo publicado em La Repubblica, 28-02-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Embora não tenhamos a coragem para dizer isto com clareza, esta guerra na Ucrânia também é alimentada por uma longa inimizade confessional entre as Igrejas que compõem o mosaico oriental do cristianismo, o cristianismo eslavo.

Eu conheço diretamente as diversas posições religiosas que, ao longo dos anos, criaram uma situação conflitiva, com a qual as reivindicações nacionalistas extremas também contribuíram. Nas últimas décadas, sempre subestimamos o surgimento de tensões, de atos de violência e de cismas entre as Igrejas.

A identidade religiosa e a identidade nacional formam uma única mistura perigosa, e deve-se reconhecer que, nesta faixa da Europa, a fé cristã nunca conseguiu separar esses elementos explosivos. Assim, chegou-se a uma situação que provocou a invasão após uma tempestade de notícias falsas que tinha o objetivo de impedir que o início do conflito fosse atribuído a uma das partes.

A Europa tentou um caminho de neutralidade, o mais fácil, mas sem que se levantassem vozes políticas capazes de abrir caminhos de paz. Todas as Igrejas envolvidas no conflito não foram capazes de uma palavra de paz justa. E não bastou que a voz do papa se levantasse, que ele optasse por se humilhar com um gesto inédito, indo visitar o embaixador da Federação Russa para manifestar a sua própria angústia.

Porém, é preciso assinalar um gesto importante, que quase passou despercebido: o Metropolita Onufry, primaz da Igreja Ortodoxa Ucraniana (fiel ao Patriarcado de Moscou), se manifestou contra a invasão, rezando pelo povo ucraniano e declarando que se trata de uma guerra fratricida.

Assim, todas as Igrejas ortodoxas, russa e ucraniana, e até a Igreja Católica latina, pela primeira vez, se manifestaram unanimemente. Continuamos repetindo que a guerra é uma loucura, mas depois fazemos novamente a guerra sem manter viva a memória da morte que ela produz em inocentes indefesos que pedem apenas para viver. Rezamos sempre: “Desarmemo-los! Desarmemo-nos!”, mas esta guerra mundial em pedaços continua voltando.

Se a guerra é aqui na Europa, as nossas consciências ficam mais perturbadas, mas a verdade é que os focos de guerra nunca se extinguiram, deslocando-se de terra em terra, e quem forneceu as armas fomos nós. Cansados da nossa impotência, ficamos frustrados com as fake news que se abatem sobre nós como uma tempestade e achamos cada vez mais difícil acreditar que a humanidade não quer mais a guerra.

Pelo contrário, parece que a guerra é a sedução mais poderosa dos povos, e que nem mesmo as Igrejas a compreenderam, apesar da herança recebida de Jesus, que se preocupava apenas com uma coisa: o amor fraterno, a reconciliação, a unidade dos fiéis nele. Todo o resto não fazia parte do seu mandato; foram os seus discípulos que inventaram.

 

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