16 Dezembro 2021
Na manhã de 15 de setembro, sessenta mil pessoas estavam assistindo à missa de Francisco na esplanada do santuário mariano de Šaštin, a cerca de setenta quilômetros de Bratislava.
A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada por Corriere della Sera, 15-12-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.
E havia também um drone não identificado que poderia ter representado "uma ameaça" para o Papa, os 90 bispos que concelebraram junto com 500 sacerdotes, as autoridades - da presidente eslovaca Zuzana Caputova ao primeiro-ministro Eduard Heger - e os fiéis.
A afirmação foi feita pelo jornal israelense Jerusalem Post, que escreve sobre um "estado de alerta" decretado pela polícia local e depois cancelado graças a um sistema de defesa israelense que teria forçado o drone a voltar e pousar no ponto de decolagem.
Não há comentários do Vaticano, mas parece que não há alarmes ou motivos particulares de preocupação naquele último dia da viagem do Papa à Eslováquia. Além disso, o diário israelense não fala da gendarmeria do Vaticano, mas de um acordo entre a empresa israelense "D-Fend" que produz o sistema de segurança, um "kit tático" chamado "Enforce-Air", e o Ministério do Interior da Eslováquia.
O "drone infame", relata o Jerusalem Post, foi avistado ao se aproximar durante a missa. Havia vários, de fato, mas reconhecidos pelo sistema como “amigáveis”, simples instrumentos de filmagem. Mas aquele era diferente e a princípio a polícia pensou em isolar a área.
No entanto, isso teria comprometido as transmissões de segurança e a própria cobertura de rádio e televisão ao vivo. Assim interveio o sistema de defesa que "escoltou" o drone até ao ponto de partida, longe da esplanada onde se celebrava a missa, aparentemente sem que ninguém percebesse nada.
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Um drone “pirata” perto do Papa “capturado” pela rede de defesa desenvolvida em Tel Aviv - Instituto Humanitas Unisinos - IHU