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A atualidade da nossa sociedade colonial

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23 Junho 2021

 

"A atual elite brasileira, vivendo na opulência e no luxo desmedido transfere para a sociedade a sua concepção, criando um imaginário social que vai manter essa situação dando a ela o caráter de normalidade, naturalidade", escreve José Afonso de Oliveira, sociólogo formado pela PUC Campinas e professor aposentado da UNIOESTE.

 

Eis o artigo.

 

É realmente impressionante o quanto a sociedade colonial está ainda presente no Brasil atual, o quanto ela molda as nossas relações sociais na atualidade.

Tem razão Jessé de Sousa que estuda a sociedade brasileira atual, fazendo todo esse recorte do nosso passado colonial e trazendo tudo isso para uma reflexão atual.

É mais ou menos nesse sentido que queremos pensar o Brasil que estamos vivendo hoje. No nosso passado colonial, a figura do colonizador como sendo dono absoluto e inconteste de toda a nossa sociedade é muito presente e marcante. Os indígenas eram entendidos, primeiramente como sendo uma única realidade sem quaisquer diferenciações. Em segundo lugar como imprestáveis pois que não gostavam de trabalhar e, menos ainda, de acumular riquezas e, por isso mesmo deveriam ser destruídos, dizimados por atrapalharem todo o processo colonizador.

A Igreja, aliada que estava ao Estado, vai proteger o indígena afirmando que ele é sim um ser humano, mas no estágio da infância, não chegando jamais à maturidade. Por conta disso teria que ser protegido, tutelado pela Igreja através de todo um processo de catequização para que fossem subordinados ao poder, tanto da Igreja quanto do Estado.

O mesmo não vai ocorrer com o negro que, procedendo da África entra no Brasil na condição de escravo. Interessante salientar que ele não era escravo na África, mas vai ser vendido em mercados de escravos no Brasil, o maior deles no porto do Rio de Janeiro.

A Igreja não só dá permissão a essa realidade como ela mesma se insere nesse contexto, tendo também escravos nas suas fazendas. Para fazer isso era necessário, primeiramente destruir toda a cultura africana, obrigando aos escravos a aprendizagem do português, o que aliás muitos vão conseguir manter os seus idiomas africanos e transmiti-los às gerações futuras através da oralidade, possibilitando que até hoje eles possam se comunicar com línguas africanas, o que é algo muito importante e, mais do que isso, bastante raro.

Mas tanto para a Igreja, quanto para o Estado o negro nunca foi considerado um ser humano e há registros de que eles eram entendidos como demônios ou coisas semelhantes. Não sendo seres humanos, eles podiam ser escravizados.

Por trás de tudo isso está uma noção bem interessante que identifica a situação de trabalho com a situação de escravo, quer dizer o trabalho era coisa do negro escravizado e não do branco dominador.

Essas situações persistem na sociedade atual onde o índio entendido como uma única forma é preguiçoso, não gosta de trabalhar enquanto que o negro igualmente não é afeto ao trabalho, justificando assim a marginalidade social existente, onde índios e negros convivem em uma situação de extrema miserabilidade.

A atual elite brasileira, vivendo na opulência e no luxo desmedido transfere para a sociedade a sua concepção, criando um imaginário social que vai manter essa situação dando a ela o caráter de normalidade, naturalidade.

Romper essa situação exige um profundo e claro trabalho no âmbito cultural/educacional necessário para criarmos uma nova sociedade onde todos possam estar incluídos no mundo do trabalho com todos os seus direitos e responsabilidades. Essa é uma faze necessária para a nova sociedade brasileira atual.

 

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