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O apelo do missionário na Amazônia: Chegamos ao colapso total

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08 Fevereiro 2021

Não só Manaus. O Covid está sufocando toda a Amazônia. A variante atingiu os estados do Pará, Rondônia, Roraima e com ela o aumento das infecções e o colapso do sistema de saúde. Em Santarém, as autoridades locais anunciaram a abertura de um hospital de campanha que deveria começar a funcionar dentro de uma semana. Quem consegue chegar às aldeias mais afastadas, por outro lado, é o Barco-Hospital Papa Francisco, criado em colaboração com a Fraternidade da Divina Providência São Francisco de Assis. Em Rondônia, 95% dos leitos de terapia intensiva estão ocupados e uma situação semelhante se repete no Acre e em Tocantins. Em Roraima, o oxigênio está começando a faltar. A morte de nove crianças Yanomami em decorrência da pandemia também é preocupante.

A reportagem é de Andrea Bernardini, publicada por Avvenire, 05-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

O epicentro da tragédia permanece, porém, Manaus. Os hospitais estão saturados: há 109 pessoas na fila de espera por uma vaga na terapia intensiva. Outras 14 morreram antes de serem atendidas. “Continuamos remando, mas a cada dia a situação fica mais intensa”, afirma o padre Paulo Tadeu Barausse, jesuíta e coordenador do serviço de ação e educação socioambiental da Amazônia. A Amazônia é o espelho de uma catástrofe nacional: com mais de 225 mil vítimas, o Brasil concentra 10% dos mortos no mundo, apesar de ter apenas 2,7% da população. As acusações contra o governo de Jair Bolsonaro pela gestão polêmica da pandemia estão se multiplicando. Na quinta-feira, várias organizações cristãs - incluindo alguns órgãos da Conferência Episcopal Brasileira - denunciaram o massacre dos pobres e o aumento da desigualdade causado pelo Covid-19: 63% dos mortos são analfabetos, 43% são negros e 42% são indígenas e entraram com uma ação contra o presidente na ONU e na OMS.

“Estamos entrando em colapso. O suprimento de oxigênio chegou recentemente às enfermarias dos hospitais, mas muitos pacientes estão sendo transferidos para instalações mais amplas e equipadas em outros estados do Brasil. Os médicos e enfermeiros são incansáveis, alguns deles, tendo entrado em contato com os doentes, também perderam a vida”. Michele Lazzerini, 53, natural de Uliveto Terme, é missionário da Fidei donum da diocese de Pisa, no estado brasileiro do Amazonas. Michele mora com o padre Paulo di Lello na casa paroquial de Nossa Senhora de Lourdes em Parintins, a segunda maior cidade da região amazônica em número de habitantes depois de Manaus. Desta última, chegou a nova onda de contágio, causada pela variante. As consequências são dramáticas. Parintins tem dois pequenos hospitais: o Jofre Cohen é da prefeitura e recebe apenas os infectados com Covid, o Padre Colombo, por outro lado, é diocesano, construído pelos padres do PIME, e oferece um serviço de pronto socorro, neonatologia, departamento cirúrgico: "ele também, neste momento está recebendo alguns infectados".

Nenhum dos dois centros, porém, possui terapia intensiva, concentrada em Manaus. Ainda mais dramática é a situação das pequenas aldeias espalhadas pelo estado, totalmente desprovidas de recursos sanitários. Observa o missionário: “As pessoas têm medo. Pedem assistência”. “Deus as abençoe!" O senhor Dinho é o chefe da aldeia da comunidade rural do Sagrado Coração, 35 famílias que se assentaram nas proximidades do Rio Tracajá.

Uma capela, uma escola ao redor de uma capela e uma escola, pouco mais. As pessoas daqui vivem da pesca e dos frutos da terra. A mandioca, em especial, é uma raiz rica em carboidratos, ferro e cálcio, ingrediente básico da culinária local. "Deus vos abençoe!". Dinho saúda a chegada de Michele. Demorou três horas de navegação, a bordo de uma lancha emprestada por um amigo de Parintins para chegar à aldeia. Mas, desta vez - conta Michele - tivemos sorte: o nível das águas, nos últimos dias, subiu e conseguimos pegar um atalho.

O missionário de Pisa, acompanhado por um técnico, trouxe um gerador de eletricidade para a comunidade de Sagrado Coração. Saudado pelos ribeirinhos como uma dádiva de Deus “porque a eletricidade aqui - explica - é muito precária”. Outro gerador foi levado para Perpétuo Soccorso, outra aldeia localizada às margens do Rio Mamuru. Os dois geradores foram adquiridos graças a uma arrecadação promovida pela diocese de Pisa no período litúrgico do Advento em 2019. Uma arrecadação que havia rendido cerca de 4.300 euros, que chegaram, ainda que tardiamente, graças a “uma meticulosa burocracia do banco de câmbio do Brasil".

Troca, porém, favorável: os R$ 28,4 mil foram suficientes para efetuar a compra. Outras obras foram financiadas pelo município de Parintins, no ano das eleições municipais. Assim, por exemplo, foi conseguido um bom número de bombas d'água, muito úteis, por exemplo, para o processamento da mandioca. As condições, porém, em que as pessoas vivem nessa faixa de terra continuam precárias. Ainda mais agora, em tempos de pandemia. No entanto, “sempre que voltamos das visitas às comunidades rurais - comenta – reunimo-nos na capela para agradecer a Deus por nos permitir realizar esse serviço. Dando graça por encontrar pessoas acolhedoras, capazes de viver uma fé genuína e viva. Eles são os guardiões da grande floresta amazônica, o pulmão do mundo e de seu labirinto de águas”. “Rezem por mim, pelo padre Paulo, pelas pessoas que moram aqui”, é o convite de Michele Lazzerini. “Já estamos fazendo isso há algum tempo e continuaremos a fazê-lo - assegura o padre Francesco Parrini, diretor do Centro Missionário -. Transmitam o abraço da comunidade de Pisa ao seu povo, sofredor e hoje também assustado por este vírus monstruoso que tira ainda mais vida e esperança”.

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