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Fome aumenta no RN: dois milhões de pessoas não têm acesso à alimentação adequada

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18 Setembro 2020

Em todo o Rio Grande do Norte são 81 mil casas com Insegurança Alimentar do tipo grave. Isso é o equivalente a 7,6% dos domicílios, onde moram 282 mil pessoas.  

Viaduto do Baldo em Natal - RN.
(Foto: Agência SaibaMais)

A reportagem é de Mirella Lopes, publicada por Agência SaibaMais, 17-09-2020.

Ao todo, 59% dos lares potiguares não têm acesso pleno à alimentação adequada. Esse número cresceu 2,5% entre 2013 e 2018, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, divulgada nesta quinta (17).

A Insegurança Alimentar (IA), termo usado pelo IBGE para classificar a dificuldade de acesso aos alimentos básicos como arroz, feijão, carne e frutas, tem diferentes níveis: grave, leve e moderada. Ao somar os três tipos, o Rio Grande do Norte tem dois milhões de pessoas, ou seja, 59% da sua população sem acesso adequado à comida. Para Damião Ernane de Souza, Chefe da Unidade Estadual do IBGE, é extremamente preocupante o fato de uma sociedade não conseguir fornecer alimentação a parte de sua população, principalmente, pelo fato da IA está associada a outros indicadores negativos.

“Os domicílios onde faltam alimentos também são aqueles que apresentam as menores taxas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo. Os indicadores de pobreza e desigualdade, como a insegurança alimentar, são determinados por conjuntos de causas multifatoriais. Vão de causas mais globais, como a queda do PIB, passando por altas taxas de desocupação e baixo rendimento médio da maior parte da população brasileira, até questões individuais, como a baixa escolaridade e o reduzido acesso às melhores condições sociais. São aspectos que se reproduzem, há vários ciclos geracionais que agravam o quadro e requer medidas inovadoras e criativas para inclusão dessas pessoas”, adverte.

Como funciona a escala brasileira de insegurança alimentar 

 

Enquanto a média brasileira de domicílios em situação de Insegurança Alimentar grave fica em torno dos 4,6%, no Nordeste esse índice é mais preocupante e chega a ser de 7,1%. Em todo o Rio Grande do Norte são 81 mil casas com IA do tipo grave. Isso é o equivalente a 7,6% dos domicílios, onde moram 282 mil pessoas. Para que o domicílio seja classificado dessa forma, pelo menos uma pessoa da casa precisa ter passado fome, ou seja, ficado sem comer o dia inteiro por falta de dinheiro para comprar alimento. Esse índice é o terceiro pior do Nordeste, apenas Alagoas (7,7%) e Maranhão (12,3%) ficam à frente.

Os dados da pesquisa foram coletados entre os anos de 2017 e 2018 em todo o país. E o que parece tão simples para uns, é motivo de preocupação para tantos outros. Enquanto no Brasil 36,7% dos lares possuem algum nível de dificuldade para acessar alimentação adequada, no Nordeste (50,3%) e Norte (57%), menos da metade da população tem acesso pleno e regular aos alimentos. Os percentuais melhoram conforme vamos descendo no mapa do Brasil. No Centro-Oeste esse índice é de 35,2%, no Sudeste de 31,2% e no Sul de 20,7%.

“O Estado tem papel fundamental nesse sentido, por um lado incentivando fortemente a educação e qualificação profissional, o crescimento da economia com perspectiva de aumento nos indicadores de trabalho e rendimento; e, por outro lado, garantindo as condições mínimas de sobrevivência aos estratos de pobreza e extrema pobreza, enquanto as políticas macroeconômicas e macrossociais tenham tempo suficiente de maturação e inclusão destes segmentos”, explica Damião Ernane, que além de Chefe da Unidade do IBGE no RN, também é doutor em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Condições de vida

Os pesquisadores também relacionaram a falta de acesso aos alimentos a outras condições de vida, como a presença de esgotamento sanitário. Nas residências onde há Insegurança Alimentar moderada, 47,8% dos moradores contam com rede de esgoto. No caso de Insegurança Alimentar grave, esse acesso cai para 43,4%. Já o uso de fogão a lenha e carvão foi mais comum nas casas com dificuldade grave de acesso aos alimentos (33,4%), enquanto nas residências onde há Segurança Alimentar predomina o uso de energia elétrica.

Outro ponto trazido pela pesquisa é que em todos os grupos, o maior gasto da casa é com habitação e o menor é com educação. Entre os domicílios com Segurança Alimentar, a segunda maior despesa é com transporte. Já nos domicílios com IA moderada e grave, a segunda maior despesa é com alimentação. Nos domicílios onde predomina a Segurança Alimentar, os homens são a referência da casa (61,4%). Situação que se inverte conforme o grau de Insegurança Alimentar aumenta. 

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